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A Secretaria de Estado da Saúde(Sesapi), através da Coordenação de Doenças Transmissíveis, realiza nesta terça-feira(01) atividades alusivas ao Dia Mundial de Luta contra a AIDS. Durante todo o mês de dezembro, será feito o trabalho de prevenção e diagnóstico para o controle da doença. Este ano o tema da campanha é o diagnóstico precoce. Nesta terça-feira, a Sesapi realiza Live Webinar, das 16h às 18h, sobre o Dezembro Vermelho. As inscrições podem ser feitas através do even3.com.br/lutaHIV

 

De acordo com a Coordenadora das DSTs da Sesapi, Karina Amorim, o Estado do Piauí tem números crescentes de HIV/AIDS e por isso é importante que todos se voltem para o controle da doença. ”Ao ano, são notificados em torno de 400 casos novos de AIDS e, em torno de 100 óbitos no Piauí. Com o diagnóstico precoce, é mais fácil o combate. É importante que a população saiba o seu status sorológico e faça pelo menos uma vez ao ano o teste do HIV”, diz a coordenadora.

 

A Sesapi está estimulando a todos os municípios do Piauí a intensificarem a campanha do diagnóstico precoce na população. O Secretário de Saúde, Florentino Neto, alerta para que o piauiense que testar positivo para a AIDS comece logo o tratamento. “Se for positivo, automaticamente comece o tratamento porque reduz os níveis de carga viral e diminuem as chances de transmissão do vírus para outras pessoas. A pessoa se protege e protege os outros”, afirma o secretário.

 

O Ministério da Saúde está reforçando este ano a ideia do diagnóstico precoce por barrar a prevenção de novos casos. Quanto mais precoce o tratamento, a carga viral será indetectável, impedindo a pessoa de adoecer, desenvolver Aids e até mesmo de transmitir o vírus para outra pessoa.

 

sesapi

pulmaoO novo coronavírus pode provocar anomalias pulmonares por mais de três meses após a infecção, embora os exames convencionais não possam detectá-las, indica estudo publicado nesta terça-feira (1º) por pesquisadores das universidades de Oxford e Sheffield, no Reino Unido.

Participaram na investigação científica dez pacientes, com a utilização de um novo scanner, para identificar danos que não podem ser visualizados em averiguações convencionais por imagem.

A técnica, segundo indicou a Universidade de Sheffield por comunicado, utiliza gás xenônio, que os pacientes precisam inalar durante uma exploração por imagens de ressonância magnética, para localizar os danos pulmonares.

Os pesquisadores ressaltaram a importância de contar com um teste que possa detectar danos em longo prazo, provocados pela covid-19.

O especialista Fergus Gleeson, que está liderando o trabalho, testou a técnica em dez pacientes entre 19 e 69 anos de idade.

Oito deles tiveram falta de ar e fadiga três meses após terem adoecido, embora nenhum tivesse sido internado em UTI ou necessitado de auxílio para respirar. Em nenhum, os exames convencionais identificaram problemas nos pulmões.

Os exames mostraram sinais de danos pulmonares nos oito pacientes que relataram falta de ar, destacando áreas onde o ar não fluía facilmente para o sangue.

Gleeson revelou estar planejando um estudo com cerca de 100 pessoas, para verificar se o mesmo acontece a pessoas que não foram hospitalizadas e não tiveram sintomas graves da doença.

O objetivo do pesquisador é estabelecer se há dano pulmonar e, se sim, a possibilidade de ser permanente ou algo solucionável com o passar do tempo.

A expectativa de Gleeson é que os danos pulmonares identificados pelos exames de xenônio possam ser um fator nos sintomas prolongados da covid-19, que faz com que as pessoas se sintam mal durante vários meses após a infecção.

A nova técnica foi desenvolvida por um grupo de pesquisa da Universidade de Sheffield, liderado pelo professor James Wild, que disse oferecer uma forma "única" de mostrar os danos pulmonares causados pela infecção da covid-19 e as suas consequências.

 

EFE

Foto: Pixabay

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) finalizou nesta segunda-feira (30) o primeiro dia de trabalho que visa verificar as Boas Práticas de Fabricação da vacina CoronaVac, da farmacêutica chinesa Sinovac.


Neste primeiro dia de inspeção, a equipe verificou os pontos do sistema de gestão da qualidade farmacêutica da empresa, como o gerenciamento de risco, gerenciamento de documentos e plano mestre de validação.

“Além disso, foram verificados os requisitos técnicos dos Bancos Sementes e Celulares (partículas virais e células hospedeiras utilizadas na fabricação da vacina), bem como outra parte da equipe dedicou-se à verificação dos requisitos técnicos aplicáveis aos Procedimentos de Amostragem de Matérias-Primas, Qualificação de Fornecedores, Sistema de Numeração de Lotes e Qualificação de Transporte”, completou a agência, em nota.

Segundo a Anvisa, a atividade foi iniciada 21h30 de ontem e finalizada por volta das 7 horas da manhã desta segunda. A agenda de trabalho dos inspetores vai até sexta-feira (4).

A CoronaVac, produzida pela empresa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, está em testes de fase 3 no Brasil.

Certificação
A agência também informou que concluiu o processo de adesão ao Esquema de Cooperação em Inspeção Farmacêutica (PIC/S, em inglês). Com isso, a Anvisa se torna o 54º membro da iniciativa internacional em inspeção farmacêutica, uma espécie de reconhecimento internacional da excelência das inspeções em Boas Práticas de Fabricação de medicamentos e insumos farmacêuticos de uso humano.

O processo começou em 2014. Em 2019, a Anvisa recebeu inspetores do PIC/S, membros das Agências Sanitárias do Reino Unido, Portugal, Malta e Hong Kong. O PIC/s foi criado no início dos anos 1970 pela Associação de Livre Comércio da Europa (EFTA). Até 1995, o grupo era restrito a membros europeus.

CoronaVac e Oxford

No dia 23 de novembro, o gerente de medicamentos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Gustavo Mendes, informou à GloboNews que o órgão iria inspecionar a produção das vacinas contra a Covid-19 produzidas pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, e pela empresa Sinovac, na China, até o final de novembro.

"Nós estamos com os inspetores na China para inspecionar tanto a empresa chinesa que vai fabricar a vacina CoronaVac, quanto a empresa que vai fabricar o insumo para a vacina de Oxford. A previsão é que no dia 30 comece a inspeção nessas fábricas", informou Mendes.

 

G1

imunidadEm um artigo publicado nesta segunda-feira (30) na revista científica Frontiers in Immunology, pesquisadores da Universidade de Buffalo, nos Estados Unidos, alertam para a necessidade de estudos mais aprofundados de como as mucosas do nariz e da boca possivelmente têm um papel fundamental no combate ao coronavírus.

Sabe-se que o vírus causador da covid-19 (SARS-CoV-2) entra no organismo por essas áreas e se aloja no fundo da garganta, na língua, nas amígdalas.


"Dado que muitas pessoas infectadas permanecem assintomáticas, e que um grande número daqueles que desenvolvem sintomas sofrem apenas de doença leve a moderada, isso sugere que algo, em algum lugar, faz um trabalho razoavelmente bom no controle do vírus", explica Michael W. Russell, professor emérito do Departamento de Microbiologia e Imunologia da universidade e um dos autores do artigo.


Os pesquisadores ressaltam que os estudos até hoje tiveram como foco a doença grave, quando o vírus desce para o trato respiratório inferior e atinge, principalmente, os pulmões.

Nestes casos, a resposta imune exacerbada em alguns pacientes desencadeia a chamada covid-19 grave, com risco de danos sérios a outros órgãos e morte.

"O sistema imunológico da mucosa é de longe o maior componente de todo o sistema imunológico e evoluiu para proteger as superfícies da mucosa, onde surgem a grande maioria das infecções", observa.


Entender como as mucosas reagem após a infecção pelo coronavírus pode ser fundamental para o desenvolvimento de uma vacina nasal, argumentam os pesquisadores.

Esse tipo de imunização é mais fácil de armazenar, transportar e administrar.

"A vantagem potencial de uma vacina mucosa — especialmente uma que seja intranasal — é que ela deve induzir respostas imunes, incluindo anticorpos SIgA [imunoglobulina A secretória], nas vias mucosas, neste caso especialmente no trato respiratório superior, onde o coronavírus faz o primeiro contato", acrescenta Russell ao observar que as vacinas injetáveis ​​geralmente não fazem isso.

 

R7

Foto: Divulgação/National Institute of Allergy and Infectious Diseases