A gestão municipal está tornando público os locais da vacinação desta sexta-feira, 06, em Floriano-PI. A vacinação antirrábica terá início as 8:00h e vai se estender até as 17:00h.
Dezenas de profissionais da Saúde já estão envolvidos na ação, pois uma programação já foi elaborada.
Veja a lista dos locais da 1ª etapa da Campanha da Vacina Antirrábica.
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) vai entregar neste mês à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) documentos para a avaliação das etapas de produção desenvolvidas pela farmacêutica AstraZeneca e pela Universidade de Oxford para a vacina contra o novo coronavírus, encomendada pelo Ministério da Saúde. Detalhes sobre a submissão de documentos à Anvisa foram apresentados pela vice-diretora de Qualidade de Bio-Manguinhos, Rosane Cuber, em uma oficina promovida pela Fiocruz na manhã de hoje (4).
A vacina ainda está em fase de testes em humanos, mas, para acelerar o processo de registro sem prejudicar o rigor da análise, a agência reguladora iniciou a avaliação das etapas de desenvolvimento já concluídas.
Em outubro, a agência recebeu documentos referentes aos resultados dos estudos pré-clínicos, realizados em animais em laboratórios. O cronograma de submissão contínua segue a Nota Técnica 78/2020 e deve ser concluído até o fim de janeiro.
"Isso não está sendo feito só no Brasil. As agências reguladoras de outros países também estão adotando essa estratégia. A agência inglesa está adotando essa estratégia e, na agência europeia, há discussões para adotar essa mesma estratégia de submissão contínua", afirma Rosane Cuber. "Em novembro, a gente submete tudo que está sendo feito nas empresas que estão sendo contratadas pela AstraZeneca para produzir a vacina".
No mês que vem, em dezembro, serão entregues em dois blocos mais documentos que comprovem a qualidade das etapas de produção e a adequação de Bio-Manguinhos a esses processos, além dos primeiros resultados que demonstrem segurança e eficácia da vacina em humanos.
O pedido formal de registro da vacina deve ser protocolado em janeiro de 2021, e o processo final de avaliação deve durar cerca de um mês.
A vacina de Oxford foi a primeira a iniciar a fase de testes clínicos, e os experimentos em curso envolvem 57 mil voluntários, em sete países, como Brasil, Estados Unidos, África do Sul e Inglaterra. Os testes em andamento são chamados de testes de fase três, quando os pesquisadores comparam a incidência da doença em um grupo de voluntários vacinados com outro que recebeu placebo.
Nas etapas anteriores, com menos voluntários, 100% dos participantes vacinados desenvolveram resposta celular e produziram anticorpos séricos neutralizantes com duas doses da vacina. Nos casos em que foi testada apenas uma dose, a resposta celular também foi de 100%, mas a produção de anticorpos caiu para 91%.
Produção das doses
A Fiocruz deve começar a produzir a vacina em janeiro, antes mesmo da aprovação da Anvisa. O imunizante será produzido no Complexo Industrial de Bio-Manguinhos, que fica junto à sede da fundação, na zona norte do Rio de Janeiro. O objetivo de antecipar o processo é ter ao menos 30 milhões de doses até o fim de fevereiro, quando deve ficar pronto o parecer final da Anvisa com o registro da vacina, caso todos os testes confirmem a segurança e a eficácia da vacina. Se esse cronograma se confirmar, Bio-Manguinhos deve entregar em março as primeiras 30 milhões doses ao Ministério da Saúde, para que sejam disponibilizadas à população, a princípio em um esquema de vacinação com duas doses por pessoa.
Entre março e julho, a Fiocruz deve produzir mais 70,4 milhões de doses da vacina a partir do ingrediente farmacêutico ativo (IFA), que será enviado em carregamentos mensais de 15 milhões de doses pela AstraZeneca durante o primeiro semestre do ano, até a soma de 100,4 milhões de doses encomendada pelo governo brasileiro.
O IFA usado para produção da vacina requer uma estrutura de alta tecnologia para seu processamento, com armazenamento a -65 graus celsius. O diretor de Bio-Manguinhos, Maurício Zuma, explica que investimentos para processar e nacionalizar a produção do IFA já estão sendo feitos e envolvem mais de R$ 1 bilhão em recursos públicos e uma doação de R$ 100 milhões de reais da iniciativa privada. Entre as principais ações estão a adaptação de instalações por onde passará o IFA, a construção de uma área modular para controle físico-químico e a readequação das instalações de controle de qualidade.
Com a transferência de tecnologia prevista no acordo, A Fiocruz planeja iniciar a produção nacional do IFA no segundo semestre, com uma capacidade mensal de 15 milhões de doses em um primeiro momento, o que permitirá que mais 110 milhões de doses sejam produzidas até o fim de 2021. Nos dois semestres do ano que vem, o Brasil deve ter acesso a 210,4 milhões de doses da chamada vacina de Oxford, que é uma das dez vacinas que já entraram em testes clínicos de fase três.
No futuro, a Fiocruz planeja expandir sua capacidade de produção, chegando a 30 milhões de doses por mês e 300 milhões por ano, já que as paradas necessárias para o controle de qualidade fazem com que a produção só ocorra em 10 meses por ano. "Estamos discutindo a ampliação dessa produção com a aquisição de equipamentos maiores, mas eles não estarão disponíveis tão rapidamente. Não há disponibilidade no fornecedor para entrega no tempo que a gente gostaria para ampliar a produção para 30 milhões de doses mês", afirma Zuma.
Prontas, as vacinas poderão ser armazenadas a uma temperatura de 2 a 8 graus celsius, o que é compatível com a rede de frios do Sistema Único de Saúde (SUS), segundo Zuma. Cada frasco terá cinco doses da vacina, que será transportada e armazenada em caixas com 25 frascos, o que facilita sua logística, na avaliação do diretor de Bio-Manguinhos. A produção e disponibilização de cada dose deve custar cerca de 3,16 dólares.
O vice-presidente de produção e inovação em saúde da Fundação Oswaldo Cruz, Marco Krieger, avaliou que as 210 milhões de doses farão com que o Brasil seja um dos primeiros países a ter uma vacinação significativa no mundo. No ano que vem, somente Estados Unidos, Reino Unido, União Europeia, Vietnã e Japão devem superar a média de 1,5 dose disponível por habitante, e o Brasil deve chegar a 1 dose por habitante no fim do ano.
Como funciona a vacina?
A vacina desenvolvida pela AstraZeneca e a Universidade de Oxford utiliza a tecnologia de vetor viral, em que uma sequência genética do coronavírus é inserido em outro vírus, incapaz de se replicar, para, então, ser injetada no corpo humano e gerar a resposta imunológica. A vacina utiliza um adenovírus (vírus de resfriado) de chimpanzé para fazer o transporte da sequência da proteína S do coronavírus, que forma a coroa de espinhos que dá o nome ao microorganismo. Esses espinhos são fundamentais no processo de invasão das células humanas e também são capazes de despertar as defesas do nosso organismo. Os testes clínicos buscam comprovar que, uma vez vacinado, o corpo humano reconhecerá essa proteína e poderá produzir defesas que neutralizem sua ação, impedindo que uma pessoa adoeça ao ter contato com o coronavírus.
Até o momento, a mutabilidade do vírus não é considerada uma ameaça à eficácia da vacina, já que as mutações que têm sido observadas pela ciência não apresentam mudanças estruturais na proteína S, o que indica que vacinas que a adotem como alvo podem ser eficazes mesmo diante de mutações do coronavírus.
O vice-presidente da Fiocruz destacou ainda que resultados preliminares de estudos clínicos conduzidos com idosos na Inglaterra apontam que a vacina não perde eficácia nessa população, que é considerada grupo de risco para a covid-19.
"São populações muito vulneráveis à infecção por covid. A maior parte das mortes está nessa população, que, pelo próprio amadurecimento do sistema imune, tem mais dificuldade de fazer uma resposta efetiva", afirmou ele, que aguarda a confirmação dos resultados. "Se isso se confirmar, será um importante diferencial dessa plataforma tecnológica".
Estabelecer a diferença entre um cisto e um tumor é importante principalmente devido à crença geral de que um cisto é benigno e um tumor é maligno. Isso não corresponde à realidade, pois em ambos os casos pode ou não haver câncer. Para a maioria de nós, não é fácil dizer qual é a diferença entre um cisto e um tumor. Nos dois casos, trata-se de um nódulo que aparece em algum lugar do corpo e que costuma gerar apreensão, porque é imediatamente associado a um processo cancerígeno.
É muito comum que a maioria das pessoas relacionem o cisto a algo benigno e inofensivo, e o tumor a um câncer maligno e fatal. Isso não é verdade. Existem cistos que podem ser perigosos e também tumores sem consequências.
Uma diferença importante entre um cisto e um tumor é o que os causa. Além disso, é claro, sua composição e seu curso. Embora ambos tenham aparência semelhante, a verdade é que eles têm uma natureza e implicações diferentes.
Cistos Os cistos são sacos ou bolsas, semelhantes a uma bolha, que contêm um material gasoso, líquido ou semissólido, que é cercado por uma membrana. Na maioria das vezes, eles aparecem espontaneamente e geralmente desaparecem da mesma maneira. Costumam ser formados pela obstrução ou infecção de alguma glândula.
Existem diferentes tipos de cistos. Os mais comuns são os seguintes:
Cistos mamários: são bolsas cheias de líquido que aparecem nos seios e se movem facilmente sob a pele. Se houver muitos cistos na mesma mama, fala-se de doença fibrocística da mama. Cistos foliculares: são bolsas que se formam nos folículos capilares e que geralmente contêm queratina. Eles quase sempre se formam no couro cabeludo. Cistos epidermoides: são cistos que se formam na epiderme, basicamente no peito, costas, pescoço e escroto. Cistos ovarianos: formam-se nos ovários, geralmente durante a ovulação. Às vezes, eles podem causar dor e desconforto. Cistos hepáticos: são formados no fígado. Cistos renais: estão localizados nos rins. Os cistos têm tamanhos diferentes. Às vezes, não são maiores que a cabeça de um alfinete, e outras vezes são do tamanho de uma bola de basquete. Os mais perigosos são os maiores, devido ao dano potencial que podem causar aos órgãos dos quais estão próximos.
Tumores Os tumores são protuberâncias que surgem da divisão e crescimento descontrolado de algumas células. Estas se acumulam e formam esses caroços, que se tornam tumores, também chamados de neoplasias.
Os tumores podem resultar de qualquer doença, problemas relacionados ao sistema imunológico, consumo de álcool ou cigarro, exposição prolongada ao sol, contato com certas toxinas ou produtos químicos, radiação, obesidade, vírus e outros fatores.
Os tumores podem ser benignos, pré-malignos ou malignos; isto é, não cancerígeno, pré-canceroso ou canceroso, respectivamente. Os principais tipos de tumores são os seguintes:
Lipomas: são tumores que se formam com células adiposas, localizam-se sob a pele e são macios. Eles são quase sempre benignos e geralmente aparecem em pessoas com mais de 40 anos.
Miomas ou fibromas: formam-se em tecidos fibrosos ou conjuntivos, com muita frequência no útero ou ao redor dele. São tumores benignos. Adenomas: formam-se na camada que cobre os órgãos e glândulas. São constituídos por tecido epitelial glandular. Eles geralmente são benignos. Malignos: podem se formar em qualquer parte do corpo. São tumores cancerígenos. Leia também: Diagnóstico de tumores e cistos mandibulares
Diferença entre cisto e tumor Como vimos, a diferença entre um cisto e um tumor é dada por vários fatores. O primeiro deles é a causa. Enquanto os cistos são geralmente formados por obstrução ou infecção em uma glândula, os tumores são o resultado do crescimento excessivo de um grupo de células.
Da mesma forma, enquanto os cistos geralmente contêm ar, líquido ou uma substância semissólida, os tumores são massas sólidas de tecido. Quase todos os cistos são benignos, mas o câncer também causa um número significativo de cistos. Os cistos que contêm material sólido podem ser cancerígenos.
Outra diferença importante entre cisto e tumor é que o primeiro geralmente tem mobilidade. Ou seja, eles podem ser movidos de um lugar para o outro por meio do toque. O tumor, por outro lado, aparece como uma massa rígida, firme e que não pode se mover; é como se estivesse “preso” ao organismo.
Cistos e tumores podem aparecer em qualquer parte do corpo e exigir uma avaliação médica. O perigo de um ou de outro depende de vários fatores e, portanto, é necessário realizar os exames necessários para estabelecer um diagnóstico.
Hoje, 13 milhões de pessoas (6,9% da população) vivem com diabetes no país, segundo dados da Sociedade Brasileira de Diabetes. Quem recebe o diagnóstico precisa monitorar a quantidade dos açúcares e carboidratos ingeridos.
Mas ter diabetes não significa ter uma alimentação sem sabor. Pelo contrário. Substitutos do açúcar, os adoçantes podem ajudar no controle dessa doença sem que o diabético tenha que abrir mão do sabor doce. Veja como.
Afinal, o que é a diabetes?
Diabetes é uma doença crônica caracterizada pela ação menos efetiva da insulina, um hormônio que regula os níveis de glicose no sangue. Quando ingerimos alimentos, em especial os carboidratos (que contêm açúcares) ou o próprio açúcar de mesa — esse utilizado para adoçar o cafezinho, sucos, sobremesas entre outros alimentos — nosso corpo transforma esses carboidratos em glicose e ele acaba ficando em maior quantidade no sangue. O organismo, então, usa essa glicose como combustível para manter o corpo em funcionamento ao longo do dia.
No entanto, quem tem diabetes, tem dificuldade de equilibrar os níveis de glicose. Por isso, as taxas acabam ficando altas demais. Como resultado, esse descontrole pode afetar órgãos do corpo e levar a complicações como doenças renais, problemas nos olhos como glaucoma e até deixar a pele mais sensível.
Como os adoçantes podem ajudar no controle da doença?
Adoçantes são uma ótima alternativa para quem tem diabetes porque eles podem ser um substituto do açúcar em diversas ocasiões: nas refeições ao longo do dia, na sobremesa, ao adoçar bebidas como sucos, drinks, chás e até mesmo no preparo de receitas, como bolos por exemplo (alguns adoçantes podem ir ao fogo). Assim, o paciente com diabetes consegue reduzir seu consumo de açúcar e manter uma alimentação saborosa.
Adoçantes são seguros para quem tem diabetes?
Sim. Os adoçantes passam por um rigoroso e longo processo de avaliação e a segurança já foi confirmada por autoridades reguladoras de segurança alimentar. Não há evidências científicas consistentes e suficientes que possam contraindicar o uso de adoçantes na alimentação - tanto é que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autoriza a utilização. De qualquer forma, é importante que cada paciente faça seu acompanhamento nutricional com um médico especializado.
Vitaminas de abacate para o café da manhã
Se você é fã de vitaminas, mas precisa controlar a ingestão de açúcar na sua rotina, fique tranquilo. A gente preparou três sugestões de vitaminas de abacate com o uso do adoçante. Confira no vídeo. Ah, e mais abaixo você confere a receita completa de cada uma.