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ivemectinaA ivermectina, medicamento antiparasitário de baixo custo usado para tratar piolho, pulgas e carrapatos, pode reduzir o risco de morte da covid-19 em até 75%, de acordo com pesquisadores da Universidade de Liverpool, na Inglaterra. A informação foi publicada nesta quarta-feira (21) pelo jornal britânico Financial Times.

Os pesquisadores analisaram 18 estudos e concluíram que o remédio está associado à redução da inflamação provocada pela covid-19 e à eliminação mais rápida do Sars-Cov-2, o vírus que causa a doença. Em seis desses ensaios, o risco de morte foi reduzido em 75% em um grupo de pacientes com covid-19 moderada a grave.


O jornal britânico ressalta que o único antiviral com algum tipo de aprovação para tratar a covid-19 é o remdesivir. Esse medicamento, um antiviral usado no tratamento do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, quando teve a doença, demonstrou benefícios na redução da chance de internação, mas nenhum efeito na diminuição de risco de mortalidade ou de carga viral - quantidade de vírus que circula na corrente sanguínea.

A ivermectina não é um antiviral, mas os resultados sugerem que o medicamento possa ter propriedades antivirais. Os pesquisadores ressaltam que os resultados são "encorajadores", mas mais estudos são necessários para fornecer evidências robustas para justificar uma aprovação do remédio para o tratamento da covid-19.

“É um medicamento usado no mundo todo. A substância medicamentosa custa 12 centavos. O remédio custa US$ 3 (R$15,80) na Índia e US$ 960 (R$ 5.054) nos Estados Unidos ”, afirmou Andrew Hill, um dos pesquisadores do estudo, ao Financial Times.

Ele acrescentou que a invermectina, ao reduzir a carga viral, pode tornar mais difícil uma pessoa se infectar, assim como transmitir a doença. "Se as pessoas com teste positivo para covid-19 forem tratadas imediatamente com um medicamento que elimine o vírus rapidamente, isso pode torná-las menos infecciosas", afirmou ao jornal. "Esta estratégia de 'tratamento como prevenção' funciona para o HIV e agora deve ser testada para a covid-19", concluiu.

 

R7

Foto: divulgação

O boletim do Hospital Tibério Nunes desta quarta-feira (20), registrou mais 22 pessoas que receberam alta clínica e 41 novos casos positivos da Covid-19, em Floriano.
 setorcovid

Para muitas pessoas esse número alto de casos confirmados, diz respeito as aglomerações das festividades de final de ano, quando centenas pessoas estavam reunidas em confraternizações com amigos, parentes e familiares.

No Hospital Tibério Nunes, bairro Manguinha, em Floriano, um (01) paciente está internado em leito clínico e 03 na Unidade de Terapia Intensiva – UTI- residente em Floriano.

As autoridades em saúde continuam alertando, “Lembre-se: mantenha o distanciamento social e use máscara! A pandemia não acabou! #florianocontraocoronavirus #vamosvencer”.

casosco

Da redação

insumoschinaA partir de outubro, a produção da CoronaVac pelo Instituto Butantan deixará de depender de insumos da China. A expectativa do governo vem da construção de uma nova fábrica do Butantan, iniciada em 2 de novembro do ano passado com verba de doações de 23 empresas, arrecadadas em 42 dias, sem contrapartidas.


A previsão é que a nova fábrica seja entregue no dia 30 de setembro e, em seguida, comece o processo de autorização da Anvisa para a operação. 'Isso vai fazer com que tenhamos independência completa na produção da vacina sem necessidade de importar insumos da China", afirmou Wilson Melo, presidente da Invest SP, agência paulista de promoção de investimentos e competitividade.


Atualmente, o governo paulista lida com o atraso no envio de insumos para a produção da CoronaVac. A matéria-prima está pronta e aguarda liberação do governo chinês para ser enviada ao Brasil. Se o material não chegar até o final do mês, o cronograma de vacinação terá de ser alterado não só em São Paulo, como em todo o país, já que a CoronaVac é hoje a única vacina distribuída pelo governo federal aos demais estados. O escritório de São Paulo em Xangai, na China, está negociando a liberação.

O Butantan aguarda a chegada de 5,4 mil litros de matéria-prima até o fim do mês e mais 5,6 mil até o dia 10 de fevereiro. Com o material, é possível produzir 5,4 milhões de doses da vacina. Após a chegada dos insumos, o envase deve ocorrer dentro de cinco ou seis dias. Após o envase, a produção envolve outros processos, como controle de qualidade, por exemplo. A conclusão de todas as etapas leva em torno de 20 dias.

 

R7

Foto: AMANDA PEROBELLI/REUTER

Profissionais de saúde receberam a bula da Coronavac e confirmaram que as contraindicações da vacina são poucas e restringem, principalmente, pessoas com alergia a algum componente da vacina.

A informação foi dada pela CNN, segundo ela, pacientes com doença aguda, início de enfermidade crônica e histórico de epilepsia ou convulsão devem procurar um médico antes da aplicação.


Para casos de reação alérgica a algum componente da vacina no momento da aplicação, o Instituto Butantan afirma que os pontos de vacinação têm doses de adrenalina para reverter um possível choque anafilático.

Gestantes e lactantes não devem se vacinar neste primeiro momento, simplesmente, porque as pesquisas e estudos não contemplaram esse grupo.

A Sociedade Brasileira de Infectologia emitiu um comunicado destacando que não há tratamento preventivo contra a Covid-19, exceto as medidas que já conhecemos: isolamento social, uso de máscaras e higienização das mãos.

Pesquisas clínicas com medicações antigas indicadas para outras doenças e novos medicamentos estão em pesquisa. Atualmente, as principais sociedades médicas e organismos internacionais de saúde pública não recomendam o tratamento preventivo ou precoce com medicamentos, incluindo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), entidade reguladora vinculada ao Ministério da Saúde do Brasil”, consta trecho do comunicado.

 

IstoÉ