• 1200x200.gif
  • prefeutura-de-barao.jpg
  • roma.png
  • SITE_BANNER.png
  • vamol.jpg

A doença de Alzheimer está no centro das atenções em nossa sociedade à medida que o número de idosos aumenta. Hoje estamos falando de um dos medicamentos mais usados ​​para tentar melhorar ou preservar a qualidade de vida dos pacientes.


O donepezil é um medicamento usado no tratamento sintomático da doença de Alzheimer. É aprovado e comercializado em muitos países, inclusive no Brasil.

Não estamos falando de um medicamento que visa a cura. O Alzheimer, até agora, é uma doença neurodegenerativa irreversível. Não há cura. O donepezil é um auxiliar no tratamento dos sintomas desta doença. O seu objetivo é melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Mecanismo de ação
O donepezil é um inibidor específico e reversível da acetilcolinesterase. Esta enzima é responsável por quebrar a acetilcolina. Portanto, a sua inibição aumenta os níveis desse neurotransmissor em diferentes regiões do cérebro. Ou melhor, retarda o processo da sua destruição.

A acetilcolina afeta a memória e outras funções cognitivas. Precisamente, na doença de Alzheimer, foi encontrada uma diminuição da atividade colinérgica de até 95%. Daí a utilidade desses inibidores da acetilcolinesterase no tratamento da demência. A sua missão é retardar os sintomas do Alzheimer.

A acetilcolina é o neurotransmissor mais abundante em nosso corpo. Está presente no sistema nervoso central, bem como no sistema nervoso periférico. O que isso significa? Níveis aumentados de acetilcolina no cérebro melhoram a demência, mas o aumento no nível periférico causa efeitos colaterais do tipo colinérgico.
O mal de Alzheimer
O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa. É um distúrbio neurológico que causa a destruição maciça de células nervosas no cérebro. Essas células são os neurônios colinérgicos. Diferentes áreas do cérebro vão se atrofiando.

Este processo de destruição é provocado pelo desenvolvimento de placas amiloides. Essas placas são depósitos que se formam em torno das células cerebrais. Eles são compostos de uma proteína chamada beta-amiloide. No caso do Alzheimer, essa proteína está defeituosa e desencadeia a morte neuronal.

Um dos primeiros sintomas é o déficit de memória. À medida que a doença progride, as funções cognitivas e comportamentais se deterioram, levando à demência e, por fim, à morte.

O uso de donepezil na doença de Alzheimer
O donepezil é indicado para o tratamento sintomático da doença de Alzheimer leve a moderadamente grave.

Vários estudos mostram a sua eficácia na melhoria das funções cognitivas e também na função global dos pacientes com Alzheimer.

O tratamento deve ser sempre iniciado e supervisionado por um especialista. É administrado por via oral em dose única diária. Deve ser administrado à noite, antes de deitar.

Primeiro, começa com uma dose de 5 mg por dia, durante pelo menos um mês. Então, após uma avaliação clínica, pode-se considerar um aumento para 10 mg por dia, também em dose única. Quanto maior a dose, maior o efeito terapêutico, mas os efeitos colaterais também aumentarão em número e intensidade.

O tratamento com donepezil pode ser mantido enquanto houver benefício terapêutico. Uma avaliação clínica deve ser realizada periodicamente. Quando não for positiva, deve-se considerar a suspensão do tratamento.

De acordo com alguns estudos, o donepezil demonstrou a mesma eficácia clínica de outros inibidores da acetilcolinesterase. Outros medicamentos desse grupo que também são usados ​​são a rivastigmina e a galantamina. Com um mecanismo de ação diferente, temos a memantina. No entanto, o donepezil continua sendo o princípio ativo mais prescrito.

O tratamento combinado de vários desses medicamentos também está sendo estudado. Pode ser mais uma alternativa para o tratamento da demência associada à doença de Alzheimer.

O risco de efeitos adversos aumenta se combinarmos dois inibidores da acetilcolinesterase. A combinação de donepezil e memantina, por exemplo, parece dar melhores resultados. No entanto, é preciso continuar pesquisando.
Efeitos colaterais do donepezil
Os efeitos colaterais mais importantes no tratamento com donepezil são:

Diarreia.
Náuseas.
Anorexia.
Fadiga.
Insônia.
Cãibras musculares.
Dor de cabeça.
Às vezes, alguns desses efeitos colaterais provocam a suspensão do tratamento. Isso acontece frequentemente com as reações adversas gastrointestinais, como náuseas e diarreia.

Em geral, os efeitos colaterais são dependentes da dose. O donepezil é bem tolerado na dose diária de 5 mg, mas apresenta mais problemas na dose de 10 mg. Por esse motivo, é importante reavaliar frequentemente a sua eficácia e ajustar a dose mais adequada para cada paciente.

 

amenteemaravilhosa

 

Técnicos da Secretaria de Saúde de Floriano se reuniram para discutir os próximos passos da vacinação contra covid-19 no município. Mais 630 doses foram recebidas. O material veio da Índia e foi produzido pela AstraZeneca. 

Na semana passada, Floriano recebeu 707 doses da vacina Coronavac. Esse lote aplicado prioritariamente nos profissionais que trabalham na linha de frente contra o novo coronavírus, ou seja, tem maior exposição à doença.

doses
Em Floriano, já foram imunizados profissionais do Centro de Referência Gripal, SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, na Atenção Primária e Hospital Tibério Nunes (Pronto-socorro e Ala Covid-19). Agora, está prevista a vacinação: técnicos e enfermeiros vacinadores das UBSs, CAPS II E AD, Hemopi e alas obstétrica/UTI adulta do Tibério Nunes.

dosesd
“É importante salientar que existe a previsão da chegada de novas doses ainda essa semana o que nos deixa bastante animados. Com a imunização dos vacinadores das unidades de saúde, fica mais fácil cobrir a equipe e garantir a segurança de todos. Nós sabemos da importância de cada um no processo e pedimos paciência, pois ninguém será esquecido”, disse James Rodrigues, Secretário de Saúde de Floriano.

ascom

Enfim começou a vacinação contra a Covid-19! Discussões, erros e filas furadas à parte, vamos comentar o que julgamos importante: existem diferenças entre as vacinas? Causariam efeitos colaterais graves? O fato de ser aplicada no atleta pode atrapalhar a performance? Quando fará efeito? Ah, e qual a melhor? Essa pergunta tem uma resposta geral: neste momento, vamos tomar a que estiver disponível pelas autoridades locais. Temos apenas duas vacinas e que são preparadas com o Insumo Farmacêutico Ativo (IFA), princípio ativo das vacinas produzido na China, feito com pedaços de vírus atenuado ou morto exatamente como é a vacina contra a gripe Influenza (conhecida como gripe espanhola); e, pelo que se conhece, precisará ser repetida sua aplicação de tempos em tempos.


A CoronaVac do Butantã necessita do reforço da segunda dose após mais ou menos 21 dias da primeira dose, e em seguida devemos esperar 14 dias para termos a proteção imunológica completa, que evitará internações em quase 80% dos que se contaminarem como também evitará mortes em 100% dos casos. Esse é o papel atual dessa vacina.

A outra vacina disponível no Brasil no momento é a da Fiocruz – Oxford chamada ChAdOx1, que é muito parecida com a primeira e cuja eficácia contra situações graves já na primeira dose foi ao redor de 70%, cerca de 21 dias depois da primeira dose. Após a segunda dose aplicada com 90 dias de intervalo, esse número pode chegar a 100%.

A programação brasileira com ambas as vacinas é aplicar primeiro nos profissionais da saúde, que estão no dia a dia atendendo os pacientes, e depois nos indivíduos vulneráveis, idosos internados em asilos e assim por diante. Em relação ao futuro não sabemos quais outras vacinas teremos. Mas TODOS devemos tomar a vacina oferecida e lembrar que as medidas preventivas devem ser mantidas, como uso das máscaras, higiene das mãos, afastamento seguro evitando aglomerações.

Esportistas e atletas devem aguardar uns dois a três dias sem atividades físicas depois de tomar a vacina. Esse é o período quando poderão aparecer alguns leves efeitos colaterais, como dores no local da aplicação, dor de cabeça, discreta febre e dores musculares sem importância. Pode e deve tomar a vacina mesmo o praticante de atividade física que tem comorbidades clínicas ou antecedentes de infarto do miocárdio, cirurgia cardíaca, angioplastia das coronárias e outros vasos sanguíneos, acidente vascular cerebral, marca passo e outras próteses. Os não praticantes de exercícios também podem e devem, é claro. Após passado esse período de três dias, o retorno ao esporte é garantido e não haverá nenhum prejuízo à performance ou desempenho esportivo.

Casos raros de alergias à vacina podem acontecer, como ocorrem nas vacinações contra a gripe influenza. Se você for um desses alérgicos, converse com seu médico. Mas tenha em mente, de forma clara, que não há relatos ou desconfianças em relação a algum risco de perda de performance para atletas. Esse risco não existe. A segurança e a eficácia das vacinas estão bem destacadas nas pesquisas feitas. As vacinas são, portanto, seguras para o público em geral. Incluindo atletas. Tanto que nós, médicos, estamos sendo vacinados com total eficiência e confiança nos objetivos de nos proteger da terrível Covid-19.

 

GE/Euatleta

atividafisicaEstudos recentes sugerem que a prática regular de exercícios físicos pode estar associada à redução de hospitalização por covid-19. No entanto, para indivíduos que desenvolvem a forma grave da doença, a proteção conferida pelo exercício físico deixa de funcionar, não resultando em diferenças no tempo de internação, na necessidade de ventilação mecânica ou de tratamento intensivo.

Foi o que mostrou uma pesquisa com 209 pacientes com covid-19 grave internados no Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP) e no Hospital de Campanha do Ibirapuera, na capital paulista. Os resultados indicam que o fato de os pacientes terem o hábito de se exercitar regularmente antes da internação não foi determinante para o melhor enfrentamento da doença.


“Esse estudo serve como um sinal amarelo para a população que se exercita com regularidade e, por isso, acredita estar totalmente protegida. Não encontramos diferença de prognóstico e desfecho da doença entre os pacientes graves mais ou menos ativos. Isso mostra que os benefícios da atividade física existem, mas aparentemente vão só até um ponto da gravidade da doença”, afirma Bruno Gualano , professor da FM-USP e autor do estudo.

Os dados completos da pesquisa, que contou com apoio da FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), foram divulgados em artigo publicado na plataforma medRxiv, ainda sem revisão por pares. A investigação foi conduzida em parceria com o Laboratório de Metabolismo Ósseo, coordenado por Rosa Maria Rodrigues Pereira , também da FM-USP.

A covid-19 é uma doença viral infecciosa que pode progredir para casos inflamatórios mais graves. Como ainda não existe um medicamento específico para combater o vírus SARS-CoV-2, o tratamento hospitalar consiste em lidar com os vários sintomas da infecção e dar suporte respiratório aos pacientes, se necessário.

Como explica Gualano, a prática de atividade física é reconhecida por seu efeito protetor contra doenças crônicas. Ela também fortalece o sistema imune, prevenindo, parcialmente, algumas doenças infecciosas respiratórias.

“O exercício físico tem um efeito sistêmico. Melhora a resposta imune e as condições metabólica e cardiovasculares do indivíduo. Esses fatores podem trazer proteção contra diversos tipos de doenças crônicas e algumas infecciosas também. Mas, quando o quadro se agrava, outros preditores podem ser mais decisivos para o desfecho clínico”, explica o pesquisador à Agência FAPESP.

Os resultados da pesquisa indicam que para os casos graves de covid-19 a presença de fatores de risco como obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares e idade avançada foi mais determinante no prognóstico do que a prática pregressa de exercícios.

Os mais de 200 voluntários tiveram seu histórico de atividade física no trabalho, no esporte e no lazer avaliado assim que foram hospitalizados. A informação foi obtida por meio de um questionário validado. Também tiveram o diagnóstico de covid-19 confirmado por exame de RT-PCR, que identifica o material genético do SARS-CoV-2 em secreções do nariz ou da garganta.

Foram incluídos pacientes que apresentavam dificuldade para respirar (mais de 24 respirações por minuto) e índice de saturação de oxigênio no organismo menor do que 93%. Além disso, tinham fatores de risco para covid-19, como idade avançada, doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão arterial sistêmica, neoplasias, imunossupressão, tuberculose pulmonar e obesidade.

Os dados referentes à atividade física não foram associados com nenhum dos desfechos clínicos observados, como hospitalização, necessidade de ventilação mecânica ou internamento em UTI e mortalidade.

Estudos
Gualano explica que o resultado obtido na pesquisa com pacientes hospitalizados é complementar a estudos anteriores – realizados com infectados de perfil variado (incluindo casos leves e moderados).

Divulgada recentemente, uma pesquisa on-line com 938 brasileiros que contraíram COVID-19 apontou que a prevalência de hospitalização pela doença foi 34,3% menor entre os voluntários considerados ativos – que realizavam pelo menos 150 minutos por semana de atividade física aeróbica de intensidade moderada ou 75 minutos de alta intensidade.

“O nosso trabalho complementa os resultados obtidos com os casos mais leves da doença. Os estudos existentes avaliaram, principalmente, pessoas em estágios anteriores ao do nosso trabalho [em termos de progressão da doença], em que apenas a minoria dos pacientes necessitou de hospitalização”, diz.

De acordo com o pesquisador, além de complementares, os dois estudos contribuem para o maior entendimento da doença e do efeito protetor da atividade física. “É tudo muito novo e ainda são poucos os estudos que relacionam covid-19, atividade física e sistema imune. No entanto, ao analisar o que temos publicado sobre o assunto, notamos que a atividade física poderia eventualmente ser considerada um bom preditor até certo estágio de gravidade da doença, prevenindo complicações. Mas isso não se revela verdadeiro nos casos mais críticos. É um recado importante para não se fiar tanto no histórico de atividade física como um fator absoluto de proteção contra a covid-19”, ressalta Gualano.

O risco dos atletas profissionais
O grupo de pesquisadores da FM-USP iniciou outro estudo que pretende investigar a resposta imune e o prognóstico de covid-19 em atletas profissionais. A coalizão Esporte-Covid-19, formada por pesquisadores do Hospital das Clínicas, Hospital Israelita Albert Einstein, Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia e Núcleo de Alto Rendimento Esportivo, tem o apoio da Federação Paulista de Futebol e vai acompanhar as possíveis consequências da doença em jogadores de futebol.

“Queremos entender as eventuais sequelas da covid-19 em atletas profissionais. Estudo realizado com 26 atletas universitários nos Estados Unidos mostrou que eles podem apresentar dano cardíaco ou indícios de inflamação no coração. Esses são dados novos e ainda não sabemos seu real significado para um competidor de alto rendimento”, diz.

No Brasil, campeonatos de futebol foram disputados em meio à pandemia. Muitos jogadores se infectaram, ficaram de 10 a 15 dias em quarentena, voltando a jogar logo depois do período de isolamento. A maioria dos infectados permaneceu assintomática ou apresentou casos leves da doença.

“Pela condição fisiológica desses atletas de alto rendimento, é certo que eles agravam menos. No entanto, queremos entender se todos eles passam ilesos, sem sequelas, pela covid-19”, diz.

No estudo, os pesquisadores vão acompanhar 75 jogadores entre os que apresentaram sintomas, os assintomáticos e os que não foram infectados. “Eles vão passar por uma rigorosa bateria de exames cardiovasculares, que incluem ecocardiograma, teste de esforço, avaliação da função endotelial e ressonância magnética cardíaca, para investigarmos a possibilidade de danos persistentes", explica.

É uma doença nova e não sabemos ainda se há sequelas e quais as repercussões em médio e longo prazo, como, por exemplo, risco elevado de mal súbito. Essa investigação pode ajudar a construir um protocolo de retorno à prática esportiva ‘pós-COVID’ pautado em evidências científicas”, acrescenta.

Outro aspecto importante do projeto está na possibilidade de ele também levantar indícios importantes sobre o funcionamento da doença para a população em geral. “São atletas jovens, saudáveis, com alimentação regrada e excelente condicionamento físico. Em qualquer tipo de pesquisa comparativa, essa população seria uma espécie de grupo controle ideal. Portanto, entender como esses indivíduos respondem à covid-19 pode também nos dar pistas fisiológicas importantes que podem servir na prevenção de casos mais graves. A pesquisa tem o potencial de responder até que ponto o estilo de vida interfere nos sintomas e nas sequelas da doença”, diz.

 

Agência Fapesp

Foto: Pixabay