• prefeutura-de-barao.jpg
  • roma.png
  • vamol.jpg
  • WhatsApp_Image_2025-06-06_at_12.28.35_2.jpeg

oseltamivirO Ministério da Saúde divulgou nesta quinta-feira (20) um documento que fala sobre o uso do medicamento oseltamivir, popularmente conhecido como tamiflu, em casos leves de síndrome gripal em pessoas do grupo de risco da covid-19.

Em casos graves, o paciente deve ser encaminhado a um centro de referência, serviço de urgência/emergência ou hospitalares para realização do tratamento.

O documento afirma que "as definições de caso e critérios clínicos para a avaliação diagnóstica ainda não são consenso entre os especialistas" sobre a covid-19. Portanto, deve-se avaliar o quadro da doença de maneira clínica e laboratorial.

 

Segundo o protocolo, o medicamento é recomendado para todos os casos de síndrome gripal "que tenham situações de risco para complicações" e o tratamento deve começar em até 48 horas depois do início dos sintomas.

O ministério afirma que a medicação deve ser administrada para os seguintes pacientes: grávidas em qualquer idade gestacional, puérperas até duas semanas após o parto (incluindo as que tiveram aborto ou perda fetal), adultos com mais de 60 anos, crianças com menos 5 anos, população indígena aldeada ou com dificuldade de acesso, indivíduos menores de 19 anos de idade em uso prolongado de ácido acetilsalicílico.

Além disso, também recomenda-se o uso para pessoas que apresentem: pneumopatias, incluindo asma, pacientes com tuberculose de todas as formas, cardiovasculopatias, nefropatias, hepatopatias, doenças hematológicas, distúrbios metabólicos, transtornos neurológicos e do desenvolvimento que podem comprometer a função respiratória ou aumentar o risco de aspiração, imunossupressão associada a medicamentos (corticoide ≥ 20 mg/dia por mais de duas semanas, quimioterápicos, inibidores de TNF-alfa) neoplasias, HIV/aids ou outros, e obesidade (especialmente aqueles com índice de massa corporal – IMC ≥ 40 em adultos).

A pasta recomenda que a medicação seja prescrita com acompanhamento médicos. As dosagens presentes no documento são:

• Adultos: 75mg de 12 em 12 horas por 5 dias.

Para pacientes com insuficiência renal, a dosagem recomendada é diferente:

 


• Criança maior de 1 ano:
≤15 kg 30 mg, 12/12h, 5 dias
> 15 kg a 23 kg 45 mg, 12/12h, 5 dias
> 23 kg a 40 kg 60 mg, 12/12h, 5 dias
> 40 kg 75 mg, 12/12h, 5 dias

• Criança menor de 1 ano de idade:
0 a 8 meses 3 mg/Kg, 12/12h, 5 dias
9 a 11 meses 3,5 mg/kg, 12/12h, 5 dias

O documento ainda aponta que, além do uso do tamifu, os médicos devem prescrever repouso, hidratação, alimentação adequada, além de analgésicos e anti-térmicos e isolamento domiciliar por 14 dias a contar da data de início dos sintomas para casos leves da doença.

 

"O médico deverá fornecer atestado mesmo para as pessoas do domicílio que não estiverem presentes na consulta da pessoa com sintomas", afirma o protocolo.

A pasta afirma que os principais sintomas da covid-19 são febre maior ou igual a 37,8ºC, tosse, dispneia, mialgia e fadiga, sintomas respiratórios superiores e sintomas gastrointestinais, como diarreia.

Nesta quarta, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que o ministério vai divulgar um protocolo informando sobre o uso da cloroquina para pacientes da covid-19.

Precauções durante o isoamento recomendadas pelo Ministério:

• Permanecer em quarto isolado e bem ventilado;

• Caso não seja possível isolar o paciente em um quarto único, manter pelo menos 1 metro de distância do paciente. Dormir em cama separada (exceção: mães
que estão amamentando devem continuar amamentando com o uso de máscara e medidas de higiene, como a lavagem constante de mãos);

• Limitar a movimentação do paciente pela casa. Locais da casa com compartilhamento (como cozinha, banheiro etc) devem estar bem ventilados;

• Utilização de máscara todo o tempo. Caso o paciente não tolere ficar por muito tempo, realizar medidas de higiene respiratória com mais frequência; trocar máscara sempre que esta estiver úmida ou danificada;

• Em idas ao banheiro ou outro ambiente obrigatório, o doente deve usar obrigatoriamente máscara;

• Realizar higiene frequente das mãos, com água e sabão ou álcool em gel, especialmente antes de comer ou cozinhar e após ir ao banheiro;

• Sem visitas ao doente;

• O paciente só poderá sair de casa em casos de emergência. Caso necessário, sair com máscara e evitar multidões, preferindo transportes individuais ou a pé, sempre que possível.

 

R7

Foto: Freepik

 

A Agência Nacional de Vigilância Santirária (Anvisa) alerta que foram identificados três casos de falsificação da vacina Fluarix Tetra, da empresa GlaxoSmithKline Brasil (GSK), utilizada para prevenir a influenza ou gripe.

De acordo com a Anvisa, em nota publicada em seu portal na internet, a vacina falsificada é vendida na apresentação frasco-ampola multidose, ou seja, um frasco que permite que várias doses sejam retiradas e aplicadas em diversas pessoas.

Segundo a Agência, a vacina original, Fluarix Tetra da GSK, é produzida e comercializada em embalagem que contém uma seringa preenchida com dose única, agulha, estojo plástico (para acondicionamento da seringa e da agulha), bula e cartucho.

A empresa GSK também fabrica a Fluarix com dez doses, porém a embalagem contém dez seringas preenchidas.

No Diário Oficial da União, do dia 4 de maio deste ano, foi publicada a Resolução Específica (RE) 1.319/2020, que determinou a apreensão e a inutilização dos produtos falsificados, bem como a proibição da sua comercialização, da sua distribuição e do seu uso.

“Se você encontrar a vacina Fluarix Tetra da GSK em frasco-ampola multidose, esteja certo de que se trata de falsificação e, portanto, a vacina não deve ser utilizada. Nesse caso, entre em contato com a Anvisa, via Notivisa, ou com o Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) da GSK, por meio do telefone 0800 701 22 33 ou do e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..”

Agência Brasil *Com informações da Anvisa

O Piauí voltou a bater recorde de casos confirmados em um único dia pelo novo coronavírus. Foram 197 testes positivos nas últimas 24 horas, o que fez o total acumulado desde março chegar a 2.637. Mais duas pessoas em Teresina tiveram morte confirmada por Covid-19.

Os dados constam do boletim da Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi), divulgado no início da noite desta terça-feira (19), exatamento dois meses depois da confirmação dos primeiros três casos de infecção pelo novo coronavírus no estado.

O recorde anterior era de 180 testes positivos em um único dia, marca alcançada na última sexta-feira (15).

As novas mortes confirmada são de um homem de 82 anos, que sofria com diabetes, e uma mulher de 60 anos, técnica de enfermagem do Hospital de Urgência de Teresina (HUT), afastada desde 23 de março da unidade de sáude por ter comorbidades para a covid-19.

covid26637

São 87 óbitos, sendo 42 na capital.

Casos confirmados

Mais nove municípios entraram no boletim da Sesapi com casos confirmados do novo coronavírus: Belém do Piauí, Capitão de Campos, Cabeceiras do Piauí, Curimatá, Hugo Napoleão, Jaicós, Juazeiro do Piauí, Nossa Senhora dos Remédios e Paulistana.

Agora há registro de pessoas infectadas em 122 dos 224 municípios do Piauí.

Dos 197 novos casos, 103 são do sexo feminino e 94 do masculino. O mais novo tem apenas um ano de vida, e o mais velho, 91.

 

  Casos confirmados Óbitos
AGUA BRANCA 40 5
ALTO LONGA 1 0
ALTOS 23 0
ALVORADA DO GURGUEIA 1 0
AMARANTE 3 0
ANGICAL DO PIAUI 3 0
ANISIO DE ABREU 10 0
AROAZES 1 0
AVELINO LOPES 1 0
BAIXA GRANDE DO RIBEIRO 7 1
BARRAS 36 1
BATALHA 27 1
BELA VISTA DO PIAUI 1 0
BELEM DO PIAUI 1 0
BENEDITINOS 1 0
BERTOLINIA 1 0
BETANIA DO PIAUI 1 0
BOA HORA 1 0
BOM JESUS 30 0
BOM PRINCIPIO DO PIAUI 1 1
BONFIM DO PIAUI 1 0
BURITI DOS LOPES 3 1
CABECEIRAS DO PIAUI 1 0
CAMPO GRANDE DO PIAUI 9 0
CAMPO MAIOR 76 0
CANTO DO BURITI 3 1
CAPITAO DE CAMPOS 1 0
CARACOL 2 0
CASTELO DO PIAUI 4 0
COCAL 8 1
COCAL DE TELHA 24 0
COCAL DOS ALVES 2 0
COIVARAS 2 0
COLONIA DO GURGUEIA 4 1
COLONIA DO PIAUI 1 0
CORRENTE 16 0
CURIMATA 2 0
DEMERVAL LOBAO 10 0
DIRCEU ARCOVERDE 1 0
DOM EXPEDITO LOPES 3 0
DOM INOCENCIO 1 0
ELESBAO VELOSO 14 1
ESPERANTINA 65 0
FARTURA DO PIAUI 1 0
FLORIANO 47 0
FRANCINOPOLIS 5 0
FRANCISCO AYRES 1 0
FRANCISCO SANTOS 4 0
FRONTEIRAS 4 0
HUGO NAPOLEAO 3 0
ILHA GRANDE 1 1
INHUMA 7 0
IPIRANGA DO PIAUI 1 0
ITAUEIRA 1 1
JAICOS 2 0
JOSE DE FREITAS 12 1
JUAZEIRO DO PIAUI 1 0
JULIO BORGES 3 2
LAGOA DO BARRO DO PIAUI 2 0
LAGOA DO PIAUI 5 0
LAGOA DO SITIO 1 0
LANDRI SALES 4 0
LUIS CORREIA 7 0
LUZILANDIA 6 1
MANOEL EMIDIO 1 1
MARCOLANDIA 4 0
MARCOS PARENTE 2 0
MATIAS OLIMPIO 2 1
MIGUEL ALVES 31 0
MONSENHOR GIL 9 0
MONSENHOR HIPOLITO 6 1
MORRO CABECA NO TEMPO 1 0
MORRO DO CHAPEU DO PIAUI 6 0
NAZARE DO PIAUI 1 0
NAZARIA 3 0
NOSSA SENHORA DOS REMEDIOS 3 0
NOVA SANTA RITA 1 0
OEIRAS 40 0
OLHO DAGUA DO PIAUI 1 0
PALMEIRAIS 4 0
PARNAIBA 158 5
PASSAGEM FRANCA DO PIAUI 1 0
PAU DARCO DO PIAUI 4 0
PAULISTANA 1 0
PAVUSSU 1 1
PEDRO II 20 1
PICOS 120 3
PIMENTEIRAS 3 0
PIO IX 11 0
PIRACURUCA 15 2
PIRIPIRI 49 1
PORTO 1 0
QUEIMADA NOVA 6 0
REDENCAO DO GURGUEIA 1 0
REGENERACAO 1 0
RIBEIRA DO PIAUI 1 0
RIBEIRO GONCALVES 3 0
RIO GRANDE DO PIAUI 5 1
SANTA LUZ 1 1
SAO FRANCISCO DO PIAUI 1 1
SAO GONCALO DO PIAUI 2 1
SAO JOAO DA CANABRAVA 1 0
SAO JOAO DO PIAUI 8 0
SAO JOSE DO DIVINO 4 1
SAO JOSE DO PEIXE 1 0
SAO JOSE DO PIAUI 2 0
SAO JULIAO 7 0
SAO LOURENCO DO PIAUI 1 0
SAO LUIS DO PIAUI 1 0
SAO MIGUEL DA BAIXA GRANDE 1 0
SAO PEDRO DO PIAUI 10 0
SAO RAIMUNDO NONATO 38 0
SIGEFREDO PACHECO 1 0
SIMPLICIO MENDES 13 0
SOCORRO DO PIAUI 1 1
TERESINA 1385 42
UNIAO 41 0
URUCUI 33 2
VALENCA DO PIAUI 3 1
VARZEA GRANDE 1 0
VERA MENDES 2 0
VILA NOVA DO PIAUI 2 0

Share

made with

O diretor executivo da Fundação do Câncer, Luiz Augusto Maltoni, disse que como o tabagismo é fator de risco para infecções respiratórias, doenças vasculares, cardiovasculares e pulmonares, e o novo coronavírus tem aí sua principal porta de entrada, a "combinação é catastrófica".

Análise publicada na China, dos primeiros casos de covid-19, comparando grupos de fumantes e não fumantes, mostrou que a doença teve evolução mais grave e maior índice de letalidade no grupo de fumantes. “Alguns artigos mostraram 1,5 vez mais, outros 2,4 vezes mais. Ou seja, você mais do que duplica a chance de a doença se agravar e duplica os óbitos em relação ao grupo que não fuma”.

Disseminação

Maltoni chamou a atenção para o fato de o vírus se disseminar com facilidade, principalmente por contaminação pelo perdigoto (gotículas contaminadas de saliva). Outro agravante em relação ao tabagismo é o uso de narguilé (espécie de cachimbo de água de origem oriental, utilizado para fumar tabaco aromatizado e, ocasionalmente, maconha ou ópio) no mundo.

“É um mecanismo de disseminação do vírus muito alto, a ponto de países como o Irã proibirem seu uso em bares e ruas pela possibilidade de propagação, porque passa de boca em boca. Também é uma associação muito perigosa”. Segundo Maltoni, há uma relação muito forte do tabagismo com o agravamento das condições dos pacientes que se infectam pelo novo coronavírus, com aumento maior da letalidade.

O mesmo ocorre em relação aos cigarros eletrônicos (também chamados de vape, são dispositivos eletrônicos para fumar alimentados por bateria de lítio). “São outra forma de você dispersar nicotina e outros produtos para o organismo humano”.

Embora a indústria do tabaco defenda que é instrumento para a pessoa parar de fumar, o diretor executivo da Fundação do Câncer afirmou que esse tipo de cigarro tem em sua constituição substâncias tóxicas, incluindo a nicotina que é oferecida no formato líquido e forma um aerossol.

“Essa inalação do volume de nicotina atinge a corrente sanguínea até mais rápido do que o cigarro convencional". Maltoni destacou que a nicotina é o principal causador da dependência, com todos os efeitos  de agressão ao organismo, como a alteração da imunidade celular em nível pulmonar, alteração do DNA da célula pulmonar, predispondo à transformação das células em câncer, em tumores. Isso também está presente no cigarro eletrônico.

Alerta da OMS

No último dia 11, a Organização Mundial da Saúde (OMS) fez uma declaração pública alertando que o tabaco mata mais de 8 milhões de pessoas em todo o mundo, a cada ano. Mais de 7 milhões dessas mortes são decorrentes do uso direto do tabaco e cerca de 1,2 milhão se deve ao fato de os não fumantes serem expostos ao fumo passivo.

Um grupo de especialistas em saúde pública, convidados pela OMS, analisou estudos já publicados em relação à covid-19 e sua relação com o tabagismo. Constatou que os fumantes tinham maior probabilidade de desenvolver as doenças graves e as complicações da infecção de maneira mais grave em comparação com os não fumantes, “inclusive em proporção maior de óbitos do que o grupo de não fumantes”, observou Maltoni.

Nicotina e covid-19

A OMS também se posicionou contrária a estudos favoráveis à adoção de substâncias como a nicotina no tratamento de pacientes com covid-19. Embora sem se referir especificamente a um trabalho francês que defende a nicotina como proteção à covid-19, a organização alerta que é preciso ter cuidado ao adotar esse tipo de recomendação, antes que sejam feitos testes e confirmados seus resultados por instituições de credibilidade internacional.

Luiz Augusto Maltoni destacou que no caso do trabalho francês, ele foi publicado na internet e não em uma revista científica conceituada, como é tradicionalmente feito, onde um comitê editorial analisa cientificamente se o método do trabalho foi bem conduzido, para então autorizar sua publicação. O estudo não foi revisado e não faz referência à aprovação por nenhum comitê de ética em pesquisa, afirmou Maltoni.

O diretor executivo da Fundação do Câncer qualificou o estudo como “um equívoco imenso”. Um dos autores do trabalho é um pesquisador que, durante muito tempo, foi financiado pela indústria do tabaco, disse. Do ponto de vista científico, o trabalho não merece crédito nem citação, acrescentou Maltoni.

Nota conjunta

Em razão da pesquisa francesa, sete entidades médicas, entre as quais a Fundação do Câncer, a Associação Médica Brasileira, a Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas e a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia divulgaram nota na qual entendem que “é muito precoce e arriscado” afirmar que haja qualquer potencial fator protetor da nicotina para a covid-19. “Uma vez contaminados pelo novo coronavírus, os fumantes tendem a ter pior evolução do quadro, com mais gravidade e mortes”, diz a nota.

As entidades de saúde reforçam a importância do combate ao fumo. Estudo do Instituto Nacional do Câncer mostrou que o país gasta cerca de R$ 57 bilhões por ano com despesas médicas e perda de produtividade relacionadas a doenças provocadas pelo fumo. O estudo mostra ainda que o país arrecada R$ 13 bilhões de tributos por ano com a indústria do tabaco, o que significa que há um rombo de pelo menos R$ 44 bilhões para o sistema de saúde brasileiro. Todos os dias, 428 pessoas morrem devido ao tabagismo no Brasil.

 

Agência Brasil