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O ministro da Saúde, Trabalho e Bem-Estar Social do Japão, Kato Katsunobu, afirmou hoje (12) que o governo começou a fornecer a recém-aprovada droga remdesivir a instituições médicas para o tratamento de pacientes com o novo coronavírus.

Nesta terça-feira, Kato declarou que a entrega do antiviral fornecido por sua fabricante americana havia sido iniciada no dia anterior. O remdesivir é o primeiro medicamento autorizado pelo Japão para o tratamento de pacientes com a covid-19. Sua aprovação foi acelerada na semana passada, após somente três dias de avaliação, depois de a droga ter sido aprovada para uso emergencial nos Estados Unidos.

O Ministério da Saúde do Japão planeja administrar o antiviral somente em pacientes com sintomas graves. Segundo o ministro Kato, as autoridades vão checar dados disponíveis online sobre pacientes elegíveis em hospitais para que os suprimentos cheguem adequadamente aos que necessitam do medicamento.

 

NHK/Agência Brasil

Circulam pelas redes sociais vídeos com orientações de como preparar os pulmões para que o corpo reaja melhor em caso de uma contaminação pelo novo coronavírus, causador da covid-19. Em um desses vídeos, um médico ensina exercícios respiratórios, como prender e soltar o ar para fortalecer o diafragma e os pulmões.

O R7 ouviu especialistas que destacam a importância da fisioterapia respiratória em caso de doenças crônicas, como asma e bronquite, e também em pacientes com a covid-19 em tratamento.

“Não podemos generalizar, a fisioterapia é fundamental para pacientes com a covid-19, mas para as pessoas que estão em casa, saudáveis, esse tipo de exercício não tem nenhuma evidência de que trará algum benefício, não tem fundamento científico”, explica o pneumologista da Beneficência Portuguesa, Pedro Rodrigues Genta.

Para Elie Fiss, pneumologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, a fisioterapia traz muitos benefícios para os pacientes com doenças crônicas como asma grave ou enfisema pulmonar. “Nestes casos, esses pacientes devem continuar com os exercícios em casa, porque possuem obstruções nos brônquios e têm dificuldade em colocar o ar para fora.”

Os especialistas são unânimes em afirmar que para a melhora do sistema imunológico e da capacidade respiratória vale muito mais praticar atividades físicas, mesmo em casa durante a pandemia.

 

R7

Os eventuais problemas identificados durante o uso de testes para o novo coronavírus devem ser notificados à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). De acordo com o órgão, embora já seja de conhecimento dos profissionais de saúde, a regra está sendo reforçada durante a pandemia provocada pela doença.

“A prática é essencial, pois depois de recebidas e organizadas, as informações formam um banco de dados que serve de subsídio para o planejamento e a execução de ações de inspeção, fiscalização e coleta de amostras para análises”.

Segundo a Anvisa, a medida tem o objetivo de manter o monitoramento contínuo dos produtos, visando a garantia da sua qualidade, segurança e eficácia. Nesse sentido, a Agência dispõe de ferramentas para que os relatos sejam feitos de forma correta, de acordo com o tipo de regularização do produto e também com o tipo de notificação.

 

Orientações

A Agência conta com uma área exclusiva no portal com orientações e canais para o registro de notificações de queixas técnicas de produtos para a saúde. As informações devem ser inseridas no Notivisa (Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária). Para preencher corretamente, basta seguir as instruções do Manual do Usuário para notificação de queixa técnica de kit para diagnóstico in vitro.

Registro

Mais de 120 pedidos de registro de testagens relacionadas à Covid-19, incluindo testes rápidos, foram avaliados pela Anvisa desde o dia 18 de março. A relação de produtos regularizados para detecção da covid-19 é atualizada diariamente e pode ser consultada no portal da Anvisa.

 

Agência Brasil/ *Com informações da Anvisa

 

coagulantUm estudo da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), com a colaboração de cientistas da Inglaterra e da Itália, revela que a substância heparina, além de combater distúrbios de coagulação que podem afetar vasos do pulmão e prejudicar a oxigenação, parece ser capaz de dificultar a entrada do novo coronavírus nas células.

Em testes de laboratório, a heparina reduziu em 70% a invasão das células pelo vírus Sars-Cov2. Os resultados do estudo foram descritos em um artigo publicado na plataforma bioRxiv.

 

“Existiam indícios de que a heparina, que é um fármaco que desempenha várias funções farmacológicas, também tinha capacidade de prevenir infecções virais, incluindo por coronavírus, mas as evidências não eram muito robustas. Conseguimos comprovar essa propriedade do medicamento em ensaios in vitro”, disse Helena Bonciani Nader, professora da Unifesp e coordenadora do projeto, ao site da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) do lado brasileiro).

 

O grupo de Helena Nader estuda há mais de 40 anos os glicosaminoglicanos – classe de carboidratos complexos à qual a heparina pertence.

Com o surgimento do Sars-Cov2, o grupo de pesquisadores liderado pela Unifesp constatou que a proteína de superfície do novo coronavírus responsável pela infecção das células (spike) se liga à heparina e causa nessas moléculas uma alteração e impede a entrada do vírus nas células.

“Se não entrar na célula, o vírus não consegue se multiplicar e não tem sucesso na infecção”, explica Helena.

Os pesquisadores estão fazendo, agora, mudanças estruturais em heparinas para identificar uma molécula que apresente o mesmo efeito de ligação e mudança conformacional da proteína spike do novo coronavírus, mas que cause menos sangramento – um potencial efeito colateral do fármaco.

 

R7