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tedrosO diretor geral da OMS (Organização Mundial de Saúde), Tedros Adhanom Ghebreyesus, apresentou nesta sexta-feira (24) uma aliança global de colaboração científica que tem como objetivo acelerar a pesquisa de vacinas, tratamentos e testes de diagnóstico para a covid-19.

A iniciativa tem a adesão de presidentes de diversos países, entre eles o da França, Emmanuel Macron, um dos responsáveis por tirá-la do papel, da União Europeia e também de lideranças mundiais, como o americano Bill Gates, e também representantes do setor farmacêutico.

A ideia básica é acelerar o acesso às ferramentas contra a doença provocada pelo novo coronavírus e permitir a distribuição igualitária de vacinas, tratamentos e testes de diagnóstico, com o fim de garantir que todas as pessoas tenham acesso a eles, evitando a especulação, explicou Tedros.

"Para derrotar a covid-19, devemos desenvolver a vacina, produzí-la e administrá-la em todo o mundo, a preços acessíveis", destacou a presidente da União Europeia (UE), Von der Leyen.


No próximo dia 4, o bloco comunitário da Europa irá realizar uma conferência internacional, em que se espera arrecadar 7,5 milhões de euros (R$ 45,7 milhões) para o combate ao novo coronavírus.

Líderes políticos como a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, o presidente do governo da Espanha, Pedro Sánchez, e o primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, também aderiram à aliança. O Brasil não foi convidado para participar da iniciativa.

Macron ainda se pronunciou, desejando que China e Estados Unidos também façam parte do grupo, "pois não podemos permitir nenhuma divisão".

 

EFE

Foto: Denis Balibouse/Reuters

Como algumas pessoas agem nesse período de COVID-19, quando o mundo se sente fragilizado com uma doença silenciosa, de fácil contaminação e que leva uma pessoa ao óbito em poucos? 

bianca

O Ivan Nunes, colaborador do Piauí Noticias, foi buscar respostas junto a uma neuropediatra. A profissional em saúde cita sobre algumas situações ligadas a crianças e esclarece alguns pontos importantes do comportamento.

Veja.

Da redação

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou ontem (23) uma lista de produtos que podem substituir o álcool 70% na desinfecção de objetos e superfícies para conter e limitar a propagação do novo coronavírus (covid-19). De acordo com a agência, a recomendação dos produtos tem por objetivo fornecer alternativas ao uso de produtos à base de álcool “diante do aumento da procura por esses itens no mercado.”

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou ontem (23) uma lista de produtos que podem substituir o álcool 70% na desinfecção de objetos e superfícies para conter e limitar a propagação do novo coronavírus (covid-19). De acordo com a agência, a recomendação dos produtos tem por objetivo fornecer alternativas ao uso de produtos à base de álcool “diante do aumento da procura por esses itens no mercado.”

A Anvisa informa que a maioria dos produtos recomendados, como sabão, água sanitária e alvejante, levam de cinco a dez minutos para agir contra o vírus, e que após a aplicação do produto, é necessário esperar esse tempo para que faça efeito.

“Estudos mostram que desinfetantes domésticos comuns, incluindo sabão ou uma solução diluída de alvejante, podem desativar o coronavírus em superfícies, uma vez que o vírus tem uma camada protetora de gordura que é destruída por esses produtos”, explicou a Anvisa.

Em caso de utilização da água sanitária, o produto deve ser usado imediatamente após a diluição em água, pois sua ação é desativada pela luz. A proporção de diluição é de um  copo com capacidade de 250 ml de água sanitária em um litro de água, e um copo de 200 ml de alvejante comum em um litro de água.

Vassouras e esfregões

A Anvisa recomenda que não se deve usar vassouras e esfregões secos; nebulizadores e termonebulizadores; frascos de spray com propelente para desinfetar superfícies e objetos. A agência informa ainda que o uso de toalhas com desinfetante não é muito útil contra o coronavírus, uma vez que a superfície higienizada não permanece molhada por mais do que alguns segundos.

A lista dos produtos recomendados pela Anvisa que podem ser uma alterantiva ao álcool 70% e que podem ser utilizados para desinfecção de objetos e superfícies:

hipoclorito de sódio a 0,5%;

alvejantes contendo hipoclorito (de sódio, de cálcio) a 2-3,9%;

iodopovidona (1%);

peróxido de hidrogênio 0,5%;

ácido peracético 0,5%;

quaternários de amônio como cloreto de benzalcônio 0,05%;

compostos fenólicos;

desinfetantes de uso geral com ação contra vírus.

 

Agência Brasil

cloroquinaO CFM (Conselho Federal de Medicina) liberou nesta 5ª feira (23.abr.2020) o uso da cloroquina para tratamento de pacientes com covid-19 e estabeleceu 3 situações para a prescrição da droga. O presidente do conselho, Mauro Ribeiro, destacou que a entidade não recomenda o uso do medicamento, apenas liberou o uso da droga. O posicionamento foi apresentado a Bolsonaro e seus ministros nesta manhã.

O presidente do conselho afirmou que a decisão foi baseada em estudos observacionais, uma vez que não existe comprovação científica para o uso da medicação no tratamento da covid-19. Contudo, a prescrição da hidroxicloroquina deve ser consentida pelo paciente, que será alertado sobre a eficácia não comprovada e dos efeitos colaterais do medicamento.

“O posicionamento é que não existe nenhuma evidência científica forte que sustente o uso da hidroxicloroquina para o tratamento da covid-19. É uma droga amplamente usada para outras doenças há 70 anos, mas para covid não tem ensaio clínico prospectivo randomizado feito por pesquisadores e publicado em revistas importantes que aponte para benefício de uso da hidorxicloroquina para covid-19″, disse Mauro Ribeiro.

O CFM estabeleceu 3 casos em que a droga poderá ser prescrita a pacientes com covid-19:

pacientes críticos: internados em terapia intensiva, com lesão pulmonar estabelecida e reação inflamatória sistêmica. Ainda que nenhuma evidência indique ação da hidroxicloroquina nesses casos, o medicamento pode ser prescrito por compaixão. Isso significa que este paciente já está fora de outras possibilidades terapêuticas e, com autorização de familiares, o médico poderá receitar a droga;


pacientes com sintomas leves: no momento em que chega ao hospital. A cloroquina poderá ser prescrita com autorização do paciente ou da família para interferir na replicação viral;


pessoas com sintomas de gripe comum: nessa situação, o médico poderá receitar a droga, depois que descartadas as possibilidades de infecção por influenza A ou B, dengue ou H1N1.


Mauro Ribeiro reforçou os impactos da doença nos sistemas de saúde e econômicos do mundo e disse se tratar de 1 acontecimento sem precedentes na história. “Somos guiados pela ciência e, infelizmente, até o momento não existe nenhuma droga com eficácia comprovada ao tratamento a essa doença”, disse.

O presidente do CFM, no entanto, disse acreditar que em poucos meses exista estudo científico que comprove a eficácia de algum medicamento para tratamento da covid-19.

“Até o momento, na literatura mundial, não existe nenhuma droga que faça qualquer diferença no tratamento dessa doença. Logo nós teremos. Porque hoje existem mais de 500 ensaios clínicos no mundo sendo estudados por grandes cientistas e nós acreditamos que no prazo de talvez 2 meses nós tenhamos alguma coisa mais palpável. Mas hoje, não existe esse tratamento”, disse Ribeiro.

 

Poder 360

Foto: reprodução