• prefeutura-de-barao.jpg
  • roma.png
  • vamol.jpg
  • WhatsApp_Image_2025-06-06_at_12.28.35_2.jpeg

anvisaA Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está em contato com a Gilead, empresa que fabrica o remdesivir no exterior, para acompanhar a evolução dos estudos do medicamento para o tratamento do novo coronavírus (covid-19).

Nessa sexta-feira (1º), o Food and Drug Administration (FDA) autorizou o uso do remdesivir nos Estados Unidos para tratamento da infecção em pacientes em estado grave. Nos próximos dias, a Anvisa fará reunião com a fabricante para verificar o interesse e a viabilidade do fornecimento do medicamento no Brasil.

De acordo com a Agência, a Gilead tem vários esstudos clínicos em andamento para o remdesivir, com dados iniciais esperados nas próximas semanas. “Caso o benefício do medicamento se comprove, a Anvisa possui mecanismos, como anuência de uso em programa assistencial e priorização de registro, para garantir o acesso célere do medicamento à população”.

Segundo a Agência, o remdesivir não possui pedido de registro no Brasil. Até o momento, também não houve solicitação de anuência em pesquisa clínica com o medicamento, que teve o uso clínico autorizado nos Estados Unidos.

“Ressaltamos que somente as pesquisas clínicas que tem a finalidade de subsidiar o registro ou alteração de registro, como a inclusão de uma nova indicação terapêutica em bula, por exemplo, estão no escopo de atuação da Anvisa”.

Outras pesquisas, como as pesquisas científicas ou acadêmicas, com outras finalidades requerem somente a aprovação pela instância ética (Comissão Nacional de Ética-Conep e as Comissões de Ética - CEPs Locais).

Até o momento não houve nenhuma solicitação de autorização de uso do medicamento por meio de Programas Assistenciais (Uso Compassivo e Acesso Expandido), segundo a Anvisa.

 

Agência Brasil

Foto: reprodução Agência Brasil

cardioO risco de pneumonia e problemas respiratórios em pacientes com o novo coronavírus é bem conhecido, mas há cada vez mais evidências de graves problemas cardiovasculares associados à doença, de acordo com um estudo que destaca a necessidade de usar terapias anti-inflamatórias comprovadas para o coração.

Uma equipe de cientistas chineses, liderada por Shuyang Zhang, do departamento de cardiologia da Faculdade de Medicina da União de Pequim, realizou um estudo detalhando as diferentes formas como a covid-19 pode desencadear problemas cardiovasculares.

Além disso, é estabelecido um guia para a escolha de terapias de prevenção ou redução destes danos, e menciona os riscos para o sistema cardiovascular de alguns medicamentos atualmente em teste contra o coronavírus. O trabalho foi publicado em um artigo na revista "Frontiers in Cardiovascular Medicine".
Além disso, é estabelecido um guia para a escolha de terapias de prevenção ou redução destes danos, e menciona os riscos para o sistema cardiovascular de alguns medicamentos atualmente em teste contra o coronavírus. O trabalho foi publicado em um artigo na revista "Frontiers in Cardiovascular Medicine".
A inflamação desempenha um papel importante no desenvolvimento e nas complicações das doenças cardiovasculares.

Zhang e sua equipe observaram que pacientes da covid-19 com sinais aumentados de resposta inflamatória têm maior probabilidade de sofrer eventos cardiovasculares graves e correm maior risco de morte.

Os cientistas identificaram várias maneiras pelas quais o novo coronavírus pode desencadear problemas cardiovasculares: o vírus pode infectar diretamente e causar inflamação dos tecidos cardíacos, agravar problemas cardiovasculares existentes ou desencadear uma resposta imune excessiva no organismo.

Essa resposta excessiva refere-se a uma "tempestade de citocinas". As citocinas são as "bandeiras vermelhas" do corpo: um agente estranho entra no corpo, as citocinas são liberadas e o sistema imunológico reage e ataca esse micro-organismo estranho (neste caso, o coronavírus SARS-CoV-2).

No entanto, quando há uma tempestade desses "sinais de alarme" ou moléculas, o sistema imunológico fica fora de controle e não apenas luta contra o vírus, mas também ataca o próprio corpo.

Nesse sentido, os pesquisadores recomendam o tratamento anti-inflamatório contínuo para ajudar na recuperação: terapias anti-inflamatórias cardiovasculares comprovadas devem ser usadas para tratar pacientes com covid-19 que estejam em risco ou tenham desenvolvido problemas cardiovasculares (essas terapias limitam a atividade da sistema imunológico sobre o coração).

Em relação às experiências com alguns medicamentos para a doença, os pesquisadores alertam que sua eficácia e segurança ainda são desconhecidas.

"Alguns medicamentos usados para pacientes com covid-19, como lopinavir / ritonavir, interferon, ribavirina e hidroxicloroquina, podem realmente aumentar o risco de deterioração cardiovascular", explica Zhang.

Ele acrescenta que, considerando que esses medicamentos podem se tornar essenciais no tratamento clínico de pacientes com covid-19, são urgentemente necessárias estratégias de proteção cardiovascular para melhorar o prognóstico geral.

"Esperamos que nosso estudo forneça informações úteis para a comunidade mundial na esperança de melhorar o gerenciamento clínico da covid-19 durante esta pandemia", resume o cientista chinês.

 

EFE

Foto: Reprodução CCTV via Reuters

A Secretaria de Estado da Saúde (SESAPI) atualizou nesta quarta-feira (29), os dados do novo coronavírus no Piauí.

De acordo com o boletim, são mais 59 casos confirmados de Covid-19. As cidades de Aroazes, Boa Hora e São Lourenço registraram pela primeira vez casos da doença.

Com isso, 57 municípios do Piauí passam a ter casos confirmados do novo coronavírus. Dos novos casos positivos, são 31 mulheres e 28 homens, com idades que variam de 10 meses a 89 anos.

O total de casos confirmados é de 513. Permanece em 24 o número de pessoas mortas no estado por conta da pandemia.

Ainda segunda a secretaria de Saúde, 186 pessoas estão internadas, sendo que 122 em leitos clínicos, 62 em Unidades de Terapia Intensiva e duas em leitos de estabilização. O total de altas médicas é de 141.

covid513

 

com informações 180graus

redenmive O Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos (NIAID) teve êxito ao completar o primeiro teste de um medicamento experimental contra a Covid-19, a doença provocada pelo novo coronavírus, segundo divulgou nesta quarta-feira (29) a companhia de biotecnologia Gilead Sciences.


De acordo com comunicado emitido pela empresa, trata-se do antiviral Remdesivir. O texto diz ainda que o NIAID dará mais detalhes sobre os resultados dos estudos em breve.

O medicamento, que é produzido pela Gilead Sciences, está sendo testado em vários pacientes internados com Covid-19, mas ainda não havia sido aprovado para o tratamento de qualquer doença. Antes, passou por teste experimental com pacientes afetados por ebola.


A companhia, que tem sede na cidade de Foster City, na Califórnia, lembrou que o Remdesivir não tem licença e nem foi aprovado em outros países do mundo. Além disso, o antiviral ainda não havia demonstrado ser seguro ou efetivo para o combate ao novo coronavírus.

"Esse estudo proporcionará informação se um tratamento mais curto, de cinco dias de duração, pode ter eficácia e segurança similares ao tratamento de dez dias nos exames da NIAID", aponta o texto divulgado pela Gilead Sciences.


A expectativa da companhia é obter no fim de maio os dados de um segundo estudo de avaliação da eficácia das doses de cinco e dez dias, em pacientes com Covid-19 moderada.

 

EFE

Foto: Alejandro García/EFE