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Um estudo da Univesidade Nacional de Singapura, a maior e mais antiga do país asiático, prevê quando a pandemia de covid-19 pode ter fim em cada lugar do mundo. No Brasil, por exemplo, a doença seria controlada no dia 23 de agosto, segundo os pesquisadores. Globalmente, o término aconteceria em 1º de dezembro deste ano.

O infectologista Carlos Fortaleza, membro da Sociedade Paulista de Infectologia e professor da Faculdade de Medicina da Unesp, afirma que esse tipo de estudo é interessante, porém, traz dados imprecisos que não podem ser encarados como a "palavra final"

"A situação é absolutamente imprevisível quando você tem um número de variavéis tão grande", destaca o professor. "O grande problema de modelos matemáticos e simulações é acertar os parâmetros que influenciam na transmissão do vírus. Essas novidades fazem com que as coisas mudem. É muito difícil conseguir uniformizar [as previsões]", pondera o especialista.

A transmissibilidade do vírus, a densidade demográfica de cada país e as medidas colocadas em prática com o objetivo de frear a covid-19 são exemplos de aspectos relevantes que ficam de fora desse tipo de projeção, segundo o professor.

Em entrevista ao R7, o médico infectologista João Prats, da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo, fez a mesma análise. Segundo ele, existem diversos fatores que podem influenciar na curva de contágio da doença, que indica o número de novas pessoas infectadas em um determinado período.

O isolamento social, a identificação de pessoas doentes e a imunidade de quem já pegou o vírus uma vez são aspectos que podem achatar essa curva.

A estabilidade pode acontecer, por exemplo, quando uma vacina for criada para o novo coronavírus. "Chega o momento em que todo mundo é vacinado. Assim, uma pessoa passa a infectar menos pessoas, até que a doença acabe", esclarece.


Fortaleza acrescenta que análises como a da Univesidade Nacional de Singapura fornencem uma linha de pensamento que pode orientar a criação de políticas públicas.

De acordo com o professor, será possível dizer que a pandemia de covid-19 acabou quando a doença estiver sob controle. "Isso significa que ainda haverá casos, mas eles serão esporádicos e vão acontecer em alguns lugares específicos".

"O ideal é que ela seja erradicada. Isso acontece quando não existem mais casos nem a possibilidade de reintrodução da doença [na população]", analisa. "Mas ela pode ser controlada mesmo sem ser erradicada", conclui.

 

R7

Deu a luz a um bebê que testou negativo, uma mulher de 39 anos que está com a covid-19. A mãe permanece internada em uma UTI específica para pacientes com o vírus na maternidade Evangelina Rosa, em Teresina. O recém-nascido passa bem.

Conforme informações repassadas pela equipe médica da Maternidade Dona Evangelina Rosa, a paciente natural da cidade de Palmeirais, no interior do Piauí, teve parto cesárea de urgência.

Ainda de acordo com a equipe médica, a mulher está internada na UTI covid e evolui com uma regressão significativa do quadro respiratório e respira sem o auxílio de aparelhos.

A secretaria Municipal de Saúde de Palmeiras, informou que oito pessoas que tiveram com a gestante foram submetidos a exames para coronavírus. Dessas, sete são familiares e a oitava uma agente de saúde que atendia na comunidade onde a grávida morava. Todos teriam testado negativo para a doença, mas por recomendação permanecem em isolamento domiciliar até uma contraprova para confirmar que, realmente, não estão infectados.

 

Com informações do teresinadiario

Ontem, 28,  já eram 24 mortes confirmadas pela Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi). É o sétimo dia consecutivo com registro de óbitos por Covid-19 no estado.

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A primeira morte do dia foi de uma idosa de Canto do Buriti, confirmada no início da tarde, quando a Sesapi também corrigiu informações referentes ao boletim do dia anterior. A mulher tinha 83 anos e estava internada no hospital Tibério Nunes, em Floriano.

Os óbitos confirmados até agora são de pacientes de Teresina (11), Parnaíba (3), Piracuruca (2), Buriti dos Lopes, Canto do Buriti, Bom Princípio do Piauí, Itaueira, Pedro II, Picos, São Francisco do Piauí e São José do Divino (1).

Casos em 54 municípios

Nesta terça-feira (28), foram confirmados os primeiros casos em Morro Cabeça no Tempo, Queimada Nova, São Pedro do Piauí e Palmeirais - um paciente em cada município.

Agora são 54 municípios com testes positivos para o novo coronavírus, com 454 casos confirmados no total.

Foram 46 novos casos em um único dia, igualando a marca recorde da última quinta-feira (23).

A maioria dos casos está em Teresina - 284.

O segundo município com registros de testes positivos é Parnaíba, Norte do estado, que teve cinco novos casos nesta terça-feira e chegou a 24 no total.

No Sul, São Raimundo Nonato também teve novos casos confirmados e passou de 19 para 23 testes positivos em 24 horas.

Picos teve um salto no número de casos e passou de 7 testes positivos do último boletim para 22, nesta terça.

 

Foram registrados ainda dois novos casos em Oeiras (6) e mais um caso em Água Branca (7), Esperantina (6) Floriano (6), Fartura do Piauí (2), Nazária (2) e Várzea Grande (2).

Situação hospitalar

A ocupação de leitos em Unidades de Terapias Intensivas (UTIs) cresceu para um terço da capacidade do estado - 60 leitos, 33,3%.

São 110 pacientes em leitos clínicos (14,9% da capacidade) e 2 em leitos de estabilização (5,9%).

Tiveram alta 129 pacientes, seja curados ou os que vão concluir a recuperação em casa.

 

cidadeverde

Mais um caso de Febre do Nilo Ocidental é diagnosticado no estado e divulgado Secretaria de Estado da Saúde do Piauí. Trata-se de um adulto jovem que sofreu um quadro de meningoencefalite e foi internado no Instituto de Doenças Tropicais Natan Portela, em Teresina/PI, em fevereiro de 2020. O paciente recebeu alta com melhora clínica. Ele reside na zona urbana de Água Branca/PI, embora seus sintomas tenham iniciado durante sua estadia em São Paulo/SP.

Este é o sétimo caso de febre do Nilo Ocidental diagnosticado no Piauí. Os outros seis casos correspondem a pacientes residentes nos munícios de Aroeiras do Itaim (2014), Picos (2017), Piripiri (2017), Lagoa Alegre (2019), Teresina (2019) e Amarante (2019). Casos em animais já foram registrados no Brasil, nos estados do Espírito Santo (2018), Ceará (2019) e São Paulo (2019).

Desde 2013, a Sesapi monitora ativamente todos os casos suspeitos da doença. O Instituto de Doenças Tropicais Natan Portella é o hospital de referência para diagnóstico e tratamento dos casos. As medidas de prevenção recomendadas são semelhantes àquelas recomendas contra dengue, Zika e chikungunya: evitar a proliferação de criadouros e o contato com mosquitos transmissores.

 

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