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A maioria (80,9%) dos casos confirmados do novo coronavírus é leve, de acordo com um estudo divulgado na segunda segunda-feira (17) pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A pesquisa, que teve como base dados oficiais da China, mostrou que a versão mais grave da doença causada pelo Covid-19, que inclui insuficiência respiratória, choque séptico e falência múltipla dos órgãos e leva à morte, atingiu apenas 5% dos infectados.

“Parece que o Covid-19 não é tão mortal quanto outros coronavírus, incluindo Sars e Mers”, disse Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor geral da OMS. Além disso, o estudo confirmou que a mortalidade está concentrada em idosos com mais de 80 anos e pacientes com outras doenças, principalmente as cardiovasculares.

Os casos leves são aqueles sem pneumonia ou com uma pneumonia branda e respondem por 80,9% dos registros. Os classificados como severos são aqueles em que o paciente apresenta falta de ar, mudança na frequência respiratória, saturação de oxigênio no sangue, infiltração pulmonar e síndrome respiratória aguda. Eles representam 13,8% dos registros. Já os casos críticos, respondem por 4,7% das infecções.

A taxa geral de mortalidade é de 2,3%, exceto no grupo de risco, onde é um pouco mais alta (14% entre pessoas com mais de 80 anos, por exemplo). Vale ressaltar que não há mortes entre casos leves e severos. Os óbitos estão concentrados nos casos críticos.

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O estudo analisou ainda o perfil dos pacientes. A maior parte (51,4%) eram homens. A taxa de mortalidade entre eles é maior do que entre as mulheres: 2,8% contra 1,7%. Os profissionais mais afetados foram fazendeiros e trabalhadores e a maioria dos pacientes relatou exposição ao vírus na cidade de Wuhan, epicentro da epidemia. Por algum motivo, ainda desconhecido, o Covid-19 parece afetar mais os adultos do que as crianças.

O diretor de emergências da OMS, Michael Ryan, disse que o surto não deve ser descrito como uma pandemia, mesmo que tenha se espalhado para 25 países fora da China. “A verdadeira questão é se estamos vendo uma transmissão comunitária eficiente fora da China e, no momento, não estamos observando isso”, disse ele.

Para chegar a essas conclusões, os pesquisadores analisaram dados fornecidos pelas autoridades chinesas referentes a 44.000 casos de Covid-19 na província de Hubei, onde o novo coronavírus foi registrado pela primeira vez.

Tratamento com medicamento anti-HIV
O Japão informou nesta terça-feira (18) que planeja começar a usar remédios anti-HIV para tratar pacientes infectados pelo novo coronavírus. De acordo com um porta-voz do governo, o aumento no número de casos está representando uma ameaça crescente à economia e à saúde pública do país.

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Remédios para HIV são fortes candidatos a uma possível cura para o Covid-19. Na Tailândia, médicos relataram algum sucesso ao tratar vários casos da doença com uma combinação de medicamentos para gripe e HIV. Mas qual é a explicação por trás dessa hipótese?

O novo coronavírus é feito de RNA, assim como o vírus causador do ebola, hepatite C e HIV/AIDS. De acordo com o site americano Gizmodo, Embora esses vírus tenham diferentes formas, tamanhos e infectem os humanos de diversas maneiras, muitos dos medicamentos usados para tratar doenças causas por vírus de RNA visam as fraquezas comuns entre vários tipos de vírus. Por isso, os cientistas acreditam que medicamentos antivirais amplos possam ser capazes de eliminar o novo coronavírus.

Outro ponto positivo para esses medicamentos é que alguns deles já foram testados com sucesso para Sars e Mers e mostraram-se promissores. Entretanto, esses estudos foram realizados apenas em laboratório ou em animais, o que não garante que os resultados serão repetidos em humanos.

O governo japonês pretende iniciar os testes clínicos para o possível tratamento o mais breve possível, mas não se sabe quanto tempo será necessário para aprovar oficialmente o uso de um remédio.

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Uso de plasma
A busca por um tratamento eficaz contra o novo coronavírus não se restringe aos antivirais. De acordo com o site da revista Nature, mais de oitenta ensaios clínicos com tratamentos em potencial para o Covid-19 estão em andamento ou pendentes na China. Outra estratégia investigada é o uso de plasma.

Médicos em Xangai estão usando infusões de plasma sanguíneo de pessoas que se recuperaram da infecção pelo novo coronavírus para tratar as pessoas que ainda lutam contra a infecção. Um especialista de emergência da OMS considera o uso de plasma convalescente uma abordagem “muito válida” para o teste.

Veja (Com Reuters)

intestinoIntestino preguiçoso é o termo que se refere àquelas pessoas que tendem a ter uma digestão lenta e que geralmente sofrem de prisão de ventre. Ou seja, ele se manifesta com uma alteração do trânsito intestinal, mais lenta que o normal, causando fezes mais duras e dificuldade de evacuar.

Na verdade, o intestino preguiçoso é um sintoma que pode ter várias causas. Está relacionado, por exemplo, ao estilo de vida sedentário e a uma dieta inadequada e pobre em fibras. Ele também pode ser decorrente de alguma patologia intestinal. Trata-se de um distúrbio muito comum.

O fato de não ser capaz de evacuar corretamente pode causar problemas de saúde e bem-estar. Por isso, neste artigo, explicamos tudo que você precisa saber sobre o intestino preguiçoso e como tratá-lo.

Em que consiste o intestino preguiçoso?
Como já mencionamos, o intestino preguiçoso é caracterizado pelo fato de que os músculos desse órgão se movem de forma mais lenta e fraca do que o normal. Isso torna o trânsito das fezes muito lento, tornando-as mais consistentes e duras.


Quando isso ocorre, é normal que haja prisão de ventre. A pessoa que sofre desse problema pode não conseguir evacuar e, ao fazê-lo, pode sentir dor. Podem ocorrer, inclusive, lesões no ânus ou no reto. Além disso, o intestino preguiçoso é acompanhado por inchaço e gases abdominais.
O que causa o intestino preguiçoso?
Na maioria das vezes, essa situação é provocada por causas não patológicas, como a idade. É mais comum em pessoas mais velhas do que em jovens.

O sedentarismo tem uma grande influência, e é um dos fatores de risco mais importantes para o desenvolvimento do intestino preguiçoso. O exercício faz com que todo o nosso corpo seja ativado e que, pelo próprio movimento, nosso intestino funcione naturalmente.

Por outro lado, a alimentação também é fundamental. Ter uma dieta pobre em fibras e líquidos aumenta muito as chances de sofrer com essa condição.

É importante ressaltar que certos medicamentos estão associados a esse problema, pois podem causá-lo como um efeito colateral. Os laxantes, por exemplo, estimulam o intestino; se forem consumidos de forma prolongada, o peristaltismo se acostuma e acaba ocorrendo o efeito contrário.

Embora menos frequente, o intestino preguiçoso também pode ser um sintoma de uma doença metabólica ou de uma lesão nervosa. Ocorre quando um dos nervos responsáveis ​​por estimular o movimento desse órgão é afetado, como, por exemplo, após uma lesão na medula espinal.

O que fazer para resolver esse problema?
A primeira coisa a fazer diante de um problema de saúde como este é consultar um médico. Certamente, ele recomendará certas mudanças em sua dieta ou estilo de vida que possam ajudá-lo a resolver o distúrbio naturalmente.

Primeiro, é importante introduzir mais alimentos ricos em fibras na dieta, como frutas e vegetais. Além disso, recomenda-se reduzir o consumo de laticínios e alimentos processados. Também é importante beber muita água, entre 1,5 e 2 litros por dia.

Junto com a dieta, você deve adicionar mais exercícios físicos à sua rotina diária. Só pelo fato de caminhar uma hora por dia você já poderá notar uma melhora. Alguns especialistas recomendam mudar a postura ao ir ao banheiro para facilitar a evacuação das fezes. Você pode, por exemplo, tentar ficar de cócoras.

No caso de ainda precisar de laxantes, o ideal é usar laxantes naturais. O chá verde ou algumas frutas, como o kiwi, podem ajudar. Os enemas também são uma possível solução, mas devem ser usados ​​sob orientação médica.

Embora o intestino preguiçoso geralmente tenha uma causa fisiológica e possa ser tratado com pequenas modificações, se você não notar melhoras é bom consultar um médico. Ele poderá solicitar os exames pertinentes e investigar se há alguma causa mais grave por trás do distúrbio.

 

melhorcomsaude

covid2019Um artigo publicado no periódico científico The Journal of Hospital Infection (Jornal de Infecção Hospitalar) no começo deste mês destaca que alguns tipos de coronavírus podem sobreviver em superfícies por até nove dias.

Os pesquisadores reuniram 22 pesquisas científicas sobre o coronavírus — não foi avaliado o novo coronavírus, que provoca uma epidemia na China.

"Os coronavírus humanos, como o coronavírus da síndrome respiratória aguda grave (SARS), o coronavírus da síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS) ou o coronavírus humano endêmico (HCoV) podem persistir em superfícies inanimadas como metal, vidro ou plástico por até nove dias, mas pode ser inativado eficientemente por procedimentos de desinfecção da superfície", escreveram os autores, da Universidade Ruhr-Bochum, na Alemanha.


A forma mais eficaz de eliminar o vírus é com a desinfecção da superfície, que pode ser feita com álcool (62% a 71%), peróxido de hidrogênio a 0,5% (água oxigenada) ou hipoclorito de sódio (água sanitária diluída em água).

Em relação à nova variante do coronavírus, os pesquisadores ressaltam que "como não existem terapias específicas disponíveis para o 2019-nCoV, a contenção precoce e a prevenção de propagação adicional serão cruciais para interromper o surto em andamento e controlar esse novo segmento infeccioso."

 

O coronavírus que provocou a epidemia de SARS, por exemplo, é capaz de sobreviver por até cinco dias em uma superfície de papel, como uma cédula de dinheiro.

Os cientistas também ressaltam que a persistência do vírus é reduzida a uma temperatura de 30°C ou mais.

Embora não haja um consenso em relação à contagiosidade das mãos, após contato com superfícies contaminadas, a recomendação é manter a higiene, lavando com água e sabão e o uso de álcool gel.

No caso do vírus da influenza A (gripe comum), o contato por 5 segundos com uma superfície contaminada pode transferir 31,6% da carga viral para as mãos.

A principal forma de contágio do coronavírus até hoje tem sido o contato pessoal.

 

R7

UCDC/Reuters

Pesquisa da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunização), realizada em setembro de 2019, aponta que 67% da população brasileira acredita em alguma informação falsa sobre a eficácia e os efeitos das vacinas.

O número foi apresentado nesta terça-feira (18) à CPI Mista das Fake News.

Informações falsas são o principal motivo que leva os brasileiros a evitarem a vacinação, acima de fatores como o esquecimento ou mesmo a falta da medicação nos postos de saúde.

Segundo o levantamento, mais de 21 milhões de pessoas (13% da população maior de 16 anos) haviam deixado de se vacinar ou de vacinar seus dependentes.

Entre as falsificações mais difundidas estão afirmações de que vacinas causariam autismo, conteriam grandes quantidades de mercúrio, teriam menos eficiência do que produtos naturais ou seriam uma imposição do governo para controlar a população.

A pesquisa foi feita pelo Ibope a pedido da SBIm e ouviu 2.002 pessoas, nas cinco regiões do país, ao longo de quatro dias. Todos os entrevistados eram maiores de 16 anos.

O coordenador de Comunicação da SBIm, Ricardo Machado, explicou que a vacinação não é apenas uma questão de proteção individual. Quem possui problemas no sistema imunológico, por exemplo, não pode tomar vacinas e depende das demais pessoas para não ficar vulnerável.

"Buscam-se altas taxas de coberturas vacinais para termos um volume tão grande da população imunizado que a circulação do vírus é reduzida. Isso ajuda a proteger quem não pode se vacinar por algum motivo."

A pesquisa também apontou que pessoas que obtêm suas informações sobre vacinas e medicina por meio das redes sociais, de conversas com amigos e parentes ou de grupos religiosos ficam mais expostas a conteúdos falsos: 72% dos entrevistados que já receberam mensagens negativas sobre vacinação pelas redes sociais se declararam inseguros quanto à prática, contra 27% dos que nunca receberam.

"As fake news estão nos deixando doentes", resumiu Ricardo Machado.

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O presidente da CPI, senador Angelo Coronel (PSD-BA), foi o autor do requerimento para a audiência sobre o tema.

Ele destacou a necessidade de que a comissão dedique tanta atenção às fake news na área da saúde quanto dedica ao efeito eleitoral delas.

"Sei que aqui só 'ferve' quando se fala em política, mas um assunto dessa natureza, que atenta contra a vida das pessoas, não pode ser deixado em segundo plano.

Machado explicou que a maioria dos conteúdos que circulam no Brasil vem de fora do país, quase sempre dos Estados Unidos, onde a atuação de militantes anti-vacinação é mais forte.

Aqui, uma rede de sites e comunidades virtuais atua principalmente como transmissora desses conteúdos, que são traduzidos e divulgados com grande alcance pelas plataformas digitais.

Na avaliação do representante da SBIm, essas plataformas (como Facebook e YouTube) devem ter o direito de retirar do ar conteúdos comprovadamente falsos, com o embasamento da comunidade científica, sem que os responsáveis possam alegar violação da sua liberdade de expressão.

Além disso, o combate digital às fake news da saúde deve incluir um maior repertório de informações corretas no ambiente virtual e interpelações judiciais aos responsáveis por páginas, grupos e perfis que difundem conteúdos falsos. Outra estratégia é a revisão das campanhas oficiais de vacinação, que podem estar falhando em cativar a população.

"As imunizações estão sofrendo pelo próprio êxito. Na medida em que doenças críticas foram desaparecendo, o medo delas foi desaparecendo também. Fica fácil esquecer. As ações de comunicação já não comunicam mais com eficiência a importância das vacinas."

Durante a audiência, o deputado Rui Falcão (PT-SP) ofereceu ajuda para encontrar um advogado que atue sem custos para a SBIm em ações contra os sites responsáveis por informações falsas.

O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) informou que o Ministério da Saúde possui um canal para que os cidadãos chequem a veracidade de informações que recebem a respeito da vacinação.

 

Agência Senado