As bebidas energéticas contêm várias substâncias. As mais importantes são a cafeína e a taurina. Estudos relatam que o combo de taurina e cafeína causa aumento do trabalho cardíaco. Contudo, um novo estudo, publicado no Journal of American Heart Association, revelou que a cafeína não é a única responsável por aumentar esse risco cardíaco. (VEJA O VÍDEO ACIMA)
“Essa é a grande novidade. Não é só a cafeína, mas também outros ingredientes presentes no energético”, alerta a cardiologista Jaqueline Scholtz. O estudo americano mostrou que há risco cardíaco quando se bebe mais de 900 ml de energético, ou seja, quase quatro latas. Ao misturar com a bebida alcoólica, muitas vezes “perdemos o controle” e acabamos bebendo mais.
O álcool promove uma excitação e, misturado com o energético, a animação se potencializa. A estimulação em excesso pode provocar um problema cardíaco. Em casos mais extremos, a arritmia pode ser fatal.
Pessoas com pressão alta e arritmia devem evitar o consumo de energético.
Existe consumo ideal? O ideal é consumir abaixo de quatro latinhas. Alguns estudos recomendam até, no máximo, duas latas. A quantidade varia de acordo com o intervalo que o energético é consumido, e a marca do produto. Quanto mais rápido o consumo, menor deve ser o número de latinhas.
Como reduzir danos?
Alternar o energético com um copo de água
Os pais precisam saber que o adolescente não tem essa atitude porque é rebelde, mas porque o cérebro dele é diferente Não adianta falar para o filho: “isso faz mal”. O melhor é reforçar o lado positivo de NÃO beber
É preciso combater os locais que fazem open bar, pois essa é uma forma de minimizar os danos
O adolescente é como um carro que tem um acelerador grande, um freio pequeno e um tanque pequeno
Ter uma má qualidade de sono constantemente pode aumentar o risco de doenças cardíacas, diabetes e obesidade em mulheres, diz um estudo da Centro Médico da Universidade de Columbia, Estados Unidos, publicado nesta segunda-feira (17).
Segundo os pesquisadores, foi observado que as participantes que dormiam mal ou tinham insônia costumavam comer em excesso e ter uma dieta calórica e com baixo valor nutricional. Tais hábitos alimentares estão relacionados com obesidade, doenças cardiovasculares e diabetes. O próprio sono, por sua vez, "desempenha um papel essencial na saúde cardiovascular", assim como "a curta duração do sono quanto a má qualidade dele estão associadas ao desenvolvimento de obesidade, diabetes e doenças cardiovasculares", descreve o texto do estudo.
Quanto ao público alvo ser somente o feminino – foram analisadas 495 mulheres de 20 a 76 anos – os pesquisadores justificam que mulheres são particularmente propensas a distúrbios do sono durante toda a vida adulta por causa das responsabilidades domésticas que costumam assumir, além das profissionais, e por questões hormonais - um dos efeitos colaterais da menopausa está justamente sobre a qualidade do sono.
Dificuldade para dormir x alimentação não saudável Os resultados apontaram que as participantes com dificuldade para adormecer consumiam muitos alimentos com açúcares adicionados e gordura saturada e menos grãos integrais. Os casos mais severos de insônia também estavam associados, além desses hábitos alimentares, a dietas mais calóricas.
Os açúcares adicionados:
Têm baixo valor nutricional. São adicionados aos alimentos. Bebidas açucaradas, como achocolatado e refrigerantes, são as principais fontes desses açúcares. A gordura saturada:
É de origem animal. Presente em carnes vermelhas e brancas, principalmente na gordura da carne; em leite e derivados como creme de leite, manteiga e iogurte. Aumenta o colesterol ruim (LDL), relacionado com doenças do coração.
Por outro lado, os pesquisadores observaram que o próprio distúrbio do sono também pode ser causado por uma maior ingestão e uma dieta com baixo valor nutricional.
“É possível que uma dieta inadequada tenha um impacto negativo na qualidade do sono das mulheres", explica um dos coordenadores do estudo no material de divulgação, Faris Zuraikat. "[Isto porque] comer mais pode causar desconforto gastrointestinal, por exemplo, tornando mais difícil adormecer ou permanecer adormecido."
O estudo Os pesquisadores analisaram a qualidade do sono, o tempo que levavam para adormecer e se tinham insônia, assim como o tipo e quantidade de alimentos que consumiam com frequência em 495 mulheres.
O estudo foi publicado no "Journal of the American Heart Association" nesta segunda-feira (17).
O próximo passo é investigar se terapias que melhoram a qualidade do sono podem promover a saúde cardiovascular.
O sedentarismo infantil é um problema crescente em quase todo o mundo, e é por isso que é classificado como uma epidemia. Essa situação ocorre devido a vários fatores, e também é um gatilho potencial para futuros problemas de saúde.
Em um relatório recente, a Organização Mundial da Saúde observou que cerca de 70% dos meninos e até 88% das meninas com menos de 10 anos não fazem uma atividade física adequada para a sua idade diariamente. Isso significa que o estilo de vida sedentário afeta, em média, 79% das crianças.
A atividade física desempenha um papel fundamental para a saúde em todas as etapas da vida. No entanto, durante a infância, é um fator essencial para o desenvolvimento normal. Por isso, existe uma grande preocupação no setor médico diante do aumento gradual do sedentarismo infantil.
O sedentarismo infantil A palavra sedentário vem da raiz latina sedentarĭus, que significa “sentado”. O sedentarismo é definido de várias maneiras, e uma das mais aceitas classifica como sedentário quem gasta menos de 150kcal por dia em atividades físicas de intensidade moderada.
No caso do sedentarismo infantil, a Organização Mundial de Saúde indicou que uma criança é sedentária se fizer menos de 60 minutos de atividade física por dia. Estudos a esse respeito indicam que a grande maioria das crianças ocidentais não atinge essa cota de atividade diária.
O pior de tudo é que o sedentarismo em crianças geralmente é acompanhado por outros fatores prejudiciais, como uma alimentação inadequada. Isso, em conjunto, cria as condições para que o número de crianças obesas esteja em patamares nunca vistos antes, com todas as consequências que este fato implica.
Confira 10 dicas para lutar contra a obesidade infantil
Fatores de risco O movimento contínuo durante a infância é um fator decisivo para o desenvolvimento psicomotor. Além disso, é o movimento que permite que a criança se descubra e descubra o mundo. Isso, por sua vez, influencia fortemente o desenvolvimento intelectual e psicossocial.
Por que o sedentarismo infantil está se tornando tão comum? Estes são alguns dos fatores que o favorecem:
Fatores fisiológicos: quanto mais as crianças se aproximam da puberdade, menos atividade física e mais atividade intelectual elas apresentam. Fatores socioculturais: a mudança nas brincadeiras e na forma de diversão, bem como a falta de disponibilidade dos pais, influenciam o desenvolvimento de um estilo de vida mais sedentário. Além disso, o movimento das crianças não é suficientemente estimulado.
Fatores psicológicos: a falta de atividade física limita o desenvolvimento de habilidades e isso, por sua vez, faz com que as crianças se tornem mais sedentárias por causa da sua autopercepção de incompetência em atividades que exigem habilidade física.
Efeitos do sedentarismo infantil O sedentarismo infantil gera inúmeras consequências negativas, e algumas delas têm efeitos a longo prazo. Entre outros problemas, os mais relevantes são:
Sobrepeso e obesidade: a falta de exercício, principalmente se estiver associada a uma nutrição inadequada, leva ao sobrepeso e à obesidade. Isso aumenta o risco de doenças cardiovasculares e diabetes.
Estagnação do desenvolvimento psicossocial: crianças que não fazem atividades físicas são menos autoconfiantes. Além disso, possuem menos habilidades sociais e, em geral, apresentam um pior desempenho acadêmico.
Desenvolvimento de comportamentos viciantes: as novas tecnologias têm um efeito viciante, especialmente em mentes imaturas, como as das crianças. Isso limita seu desenvolvimento psicológico normal e pode levar a outros problemas de personalidade e comportamento.
Para levar em conta Não é exagero dizer que o sedentarismo infantil pode arruinar completamente a vida de uma pessoa. Se as habilidades físicas e intelectuais não forem desenvolvidas de acordo com um crescimento normal, uma vida com limitações importantes estará sendo construída. Se os problemas de sobrepeso ou obesidade também aparecerem, existe um sério risco de doenças crônicas.
É essencial que os adultos ofereçam às crianças oportunidades de fazer atividade física. Nesse sentido, pais, professores e cuidadores desempenham um papel fundamental. O sedentarismo é combatido com mudanças no estilo de vida.
Por fim, as crianças se sentem naturalmente inclinadas a fazer atividades físicas, e os primeiros anos são cruciais para isso. Os adultos precisam se comprometer a apoiar as crianças em seu desejo de explorar o mundo se movimentando, brincando com outras crianças e entrando em contato com a natureza.
Em Floriano, 17 salas de vacinação estiveram abertas neste sábado (15/02) para o dia “D” de mobilização nacional contra o sarampo. Nesta terceira etapa da Campanha Nacional de Vacinação, o público-alvo são crianças e jovens de 5 a 19 anos. Até o dia 13 de março, a meta do Ministério da Saúde é vacinar 3 milhões de pessoas nesta faixa etária em todo o país.
O dia “D” de mobilização nacional é uma parceria do Ministério da Saúde com as secretarias estaduais e municipais de saúde. O objetivo é reforçar a importância da vacinação desse grupo prioritário e conter o avanço de casos e óbitos pela doença.
A coordenadora de imunização de Floriano, Pollyane Pires, destacou que todos precisam ter compromisso para interromper a circulação do sarampo. “O Dia D é mais uma oportunidade de vacinação para a população e aqui em Floriano, pais e responsáveis, juntos, estão na linha de frente contra o sarampo”, reforçou.
Campanhas
O Ministério da Saúde traçou uma estratégia nacional com o objetivo de interromper a transmissão do sarampo e eliminar a circulação do vírus e garantir altas coberturas vacinais. As duas primeiras etapas já ocorreram em 2019, com a realização de campanha de vacinação nacional, em outubro, de crianças de seis meses a menores de 5 anos de idade. A segunda etapa aconteceu em novembro para a população de 20 a 29 anos.
Dando continuidade às ações em 2020, outras duas etapas de mobilização nacional devem ocorrer, além da prevista para este mês de fevereiro: junho a agosto, para reforço do público de 20 a 29 anos de idade, mais suscetíveis ao sarampo; e em agosto para a população de 20 a 59 anos de idade.