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Apesar dos avanços da ciência, um problema que aflige milhões de pessoas em todo o mundo está longe de ter uma solução definitiva: a calvície.

Novos estudos caminham para um tratamento que depende apenas do uso do sangue do próprio paciente.

Trata-se do o plasma rico em plaquetas, técnica desenvolvida há algumas décadas, mas que passou a ser estudada mais a fundo nas terapias para calvície.

Na maioria dos países, incluindo o Brasil, o PRP, como é conhecido, tem aplicações apenas experimentais, ou seja, é usado em ambientes de estudo.

A técnica consiste na centrifugação de uma pequena quantidade de sangue do indivíduo. Depois do procedimento, é possível obter uma maior concentração de plaquetas.

As plaquetas representam o componente mais importante quando o objetivo é promover a cicatrização, apresentando propriedades anti-inflamatórias e regenerativas.

O plasma coletado é então injetado nos folículos pilosos, em um processo que é repetido mensalmente durante três meses e depois a cada três ou seis meses.

A AAD (Associação Americana de Dermatologia) destaca que "há mais esperança no horizonte, uma vez que uma quantidade crescente de pesquisas indica que o procedimento conhecido como terapia de plasma rico em plaquetas pode fornecer um tratamento eficaz".

Em casos acompanhados por médicos norte-americanos, os pacientes deixaram de perder cabelos e os folículos aumentaram de espessura, proporcionando eventual renascimento capilar, observa a AAD.

"Como qualquer procedimento e medicação, o PRP tem riscos e deve ser feito com muito cuidado. A grande pergunta hoje em dia é: funciona? Existem várias evidências que o PRP pode ter um papel coadjuvante, mas não é a cura definitiva", explica o médico dermatologista Leonardo Spagnol Abraham, coordenador do Departamento de Cabelos e Unhas da SBD Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Abraham observa que o principal risco do PRP é justamente a possibilidade de contaminação do sangue.

"O sangue é um dos ambientes mais propícios para a proliferação de bactérias. O risco existe na manipulação incorreta, contaminação, troca desse material."

Atualmente, o tratamento convencional inclui o uso de medicamentos orais e tópicos. Alguns pacientes, no entanto, não se adaptam ou preferem não fazer uso.

Existe também a possibilidade de transplante e implante capilares, um procedimento cirúrgico, com alto custo, mas resultado duradouro.

 

R7

olhovermelhoNossos olhos merecem todo cuidado, cautela, carinho e atenção. O mundo nos chega, principalmente, pelos olhos. Graças ao que enxergamos norteamos nossa vida e também nossas emoções. Quem não se emociona ao ver uma criança dar seus primeiros passos, um ato de respeito e amor ao próximo ou um por do sol, por exemplo?

Enxergar bem é um presente que temos que valorizar todos os dias. Por isso, cada vez que nossos olhos aparecem com qualquer problema, a preocupação é grande. Nos dias secos e em tempos de muitas viroses, os olhos vermelhos são frequentes. Quando se preocupar? Quais são os principais sinais em cada situação?

Por que os olhos ficam vermelhos?

A conjuntiva é uma membrana muito delicada e fina que recobre as pálpebras e a parte “branca” dos olhos. Pode se inflamar por várias razões, sendo as infecções e a alergia as mais comuns. Os vasos sanguíneos locais ficam dilatados, produzindo a conhecida “vermelhidão” e dando muito desconforto.

Esta inflamação é genericamente chamada de “conjuntivite”. Parece que tem “areia” nos olhos. Por isso o corpo faz com que as pessoas “pisquem” mais e produzam mais lágrimas para lubrificar e hidratar a região inflamada, na tentativa de diminuir e aliviar o mal-estar.

Como saber se a conjuntivite – ou vermelhidão nos olhos – tem causa alérgica ou infecciosa?

Vamos entender as principais características de cada uma:

Conjuntivite alérgica
Em geral vem acompanhada de muita coceira nos olhos e na região das pálpebras, que também podem ficar mais inchadas e vermelhas. Na conjuntivite alérgica há pouca quantidade de secreção e dificilmente os olhos amanhecem “grudados” e lotados daquela secreção amarelada. Não é contagiosa. Lavar os olhos com soro fisiológico sempre ajuda. Se os sinais forem desconfortáveis e não melhorarem rapidamente, fale com um médico.

Sinais de alerta: muita coceira, vermelhidão e inchaço sem secreção.

A conjuntivite infecciosa, por sua vez, pode ter origem viral ou bacteriana. Veja as diferenças:

Conjuntivite viral
É em geral a que mais inflama a conjuntiva. O olho acometido fica extremamente vermelho, dolorido, difícil para abrir e com muito edema – inchaço- das pálpebras superiores e inferiores. Geralmente há produção de uma secreção esbranquiçada. É muito contagiosa. Basta a pessoa levar as mãos aos olhos, cumprimentar alguém que na sequência coloca as mãos nos próprios olhos e pronto! A chance de pegar é muito grande.

Importante: muitas doenças virais podem, em suas fases iniciais, produzir inflamação – ou conjuntivite- nos olhos. O sarampo é uma delas. Portanto, se juntamente com a conjuntivite houver febre, mal-estar, dores pelo corpo ou dor de cabeça, procure uma avaliação médica.
Sinais de alerta: edema (inchaço) importante, pouca secreção que em geral é branca, pouca coceira e muita vermelhidão. Especial atenção a sintomas gerais associados como febre, dor de cabeça ou dores pelo corpo.


Conjuntivite bacteriana
Também inflama bastante os olhos, deixando a parte branca bem vermelha e as pálpebras inchadas. Geralmente começa em um olho e passa para o outro depois. A característica principal é a produção de uma secreção amarelada em bastante quantidade que “remela” e faz com que os olhos “grudem” pela manhã. Pode coçar e também fica difícil abrir os olhos; a luz atrapalha muito, que é o que chamamos de fotofobia. Também é muito contagiosa.

Sinais de alerta: inchaço, vermelhidão, pouca coceira e muita secreção amarelada que faz “grudar” os olhos pela manhã.
Fique “de olho” nestes sinais e sintomas e procure um médico para uma avaliação e orientações específicas, precisas e individuais. Lembre-se que o medicamento que “curou” um amigo pode ser contraindicado para você.

 

G1

Foto: Pexels

 

Sim, perdoar faz bem à saúde. E não apenas em sentido figurado. Abaixo, entrevista com a psicanalista paulistana Suzana Avezum:

O perdão protege o coração? Minha pesquisa comprovou isso avaliando o contrário: a dificuldade de perdoar aumenta o risco de infarto. Observei dois grupos com perfil similar em termos de idade, sexo, condição econômica e estilo de vida. Mas em um deles todos tinham infartado; no outro, não. No primeiro, todos tinham uma característica em comum: passaram por situações em que não haviam perdoado. A mágoa provocada pelo não perdão gera um stress que não é momentâneo: retorna ao longo da vida, sempre que a situação é lembrada. Por defesa, o corpo aumenta a quantidade de hormônios como o cortisol e a adrenalina, que, em excesso, fazem mal. O bombardeamento a longo prazo arruína o coração.

Existe um perfil de quem perdoa com mais facilidade? As pessoas com fé e os altruístas têm mais facilidade em perdoar. Os egocêntricos, menos. Mas essas são características muito abstratas, vagas. O perdão, na verdade, está desvinculado da religião. Trata-se de uma atitude. A decisão de perdoar tem base no fato de que o ato traz bem-estar a quem perdoa. O outro pode não merecer o perdão, mas quem sofre é quem não perdoa. O perdão ainda é entendido como um ato de fraqueza, mas é a maior dádiva que podemos conceder a nós mesmos, não ao outro.

É possível aprender a perdoar? Há profissionais especializados nisso, sobretudo nos Estados Unidos. Digo que é possível treinar. O primeiro passo é admitir que sentimos raiva, o que muita gente nega. Enfrente seus sentimentos. Depois pense em por que a outra pessoa fez o que fez. Coloque-se no lugar dela. E não necessariamente para estimular a reconciliação: é, repito, algo que você tem de fazer em benefício próprio. E digo mais: não é preciso esquecer a mágoa para conseguir perdoar. O normal é lembrar-se para o resto da vida do que causou a dor. Perdoar é pensar no problema não mais como um machucado, e sim como uma cicatriz. Ela está lá, mas não dói mais. Pense nas campanhas de cigarro. Depois de tantas ações que divulgaram que o hábito faz mal, as pessoas passaram a fumar menos. Tenho certeza de que, se houvesse campanha em favor do perdão, ele seria mais aceito.

 

Veja

antibioticosA ciência ainda não encontrou os antibióticos ideais para tratar as infecções urinárias. Todos os que estão disponíveis têm efeitos secundários a curto, médio e longo prazo. Ainda assim, as bactérias tendem a voltar resistentes à ação dos medicamentos.

As infecções urinárias são um problema relativamente comum, que se apresenta mais frequentemente em mulheres, devido a sua configuração urogenital. Estima-se que ao menos uma em cada cinco mulheres sofrerá algum tipo de infecção urinária ao longo da vida.

As infecções urinárias acontecem em qualquer parte do sistema urinário. Ou seja, podem acontecer na bexiga, rins, ureteres ou uretra. No entanto, estima-se que 80% dos casos correspondem a infecções nas vias urinárias baixas, ou seja, na bexiga e na uretra.

A forma mais comum de infecção urinária é a cistite nas mulheres e a prostatite nos homens. No idosos, a incidência da doença é similar em ambos sexos. Os fatores de estação ou geográficos não parecem ter nenhuma influência nestes casos.

As infecções urinárias
Em resumo, os agentes responsáveis pelas infecções urinárias são as bactérias. Entre 70 a 90% dos casos se devem a ação da bactéria Escherichia coli. Em menor frequência, há presença de bactérias como Proteus mirabilis, Staphylococcus coagulasa, Klebsiella pneumoniae e Enterococcus faecalis.

Além disso, existem pessoas que têm maior propensão de desenvolver infecções urinárias. Principalmente quem sofre de diabetes, imunodepressão ou estão em uma idade avançada. Também há maior risco de infecção naqueles que têm uma bexiga neurógena, usam sonda ou cateter urinário ou apresentam um esvaziamento incompleto da bexiga.

As infecções do trato urinário mais comuns nos homens são a prostatite, a uretrite, a epididimite e a orquite. Nas mulheres, a cistite, recorrente ou não, e a bacteriúria assintomática (especialmente na gravidez e/ou síndrome miccional).

O uso de antibióticos
O usual é que se recorra aos antibióticos como tratamento de primeira linha para combater as infecções urinárias. Os mais utilizados são os que pertencem a algum dos seguintes grupos:

As quinolonas. São usadas no tratamento de infecções urinárias baixas. No geral, são administradas primeiro por via intravenosa e, em seguida, por via oral, já que apresentam boa absorção digestiva. Além disso, são utilizáveis em mulheres grávidas, depois do terceiro trimestre de gestação.


Os aminoglicosídeos. São antibióticos bactericidas, principalmente empregados quando a causa da infecção são os bacilos gram-negativos. Ademais, são usados por lapsos breves, pois têm efeitos tóxicos.


Cefalosporinas. Não se recomenda o uso das cefalosporinas de primeira geração, somente as de segunda para infecções leves e as de terceira para infecções mais graves.
Aminopenicilinas/inibidores da betalactamase. Especialmente recomendadas para as infecções leves e para as mulheres grávidas, já que não afetam o feto. Muitas bactérias são resistentes a estes antibióticos.


Trimetoprim/sulfametoxazol. Somente é utilizado caso tenha sido identificado especificamente a bactéria que causa a infecção e tenha se estabelecido que é sensível a este medicamento. Do contrário, não é aconselhado.


Nitrofurantoína. É usada principalmente para evitar a recorrência da infecção, no entanto, não é indicada para mulheres no primeiro trimestre de gestação.
Fosfomicina-trometamol. É eficaz frente as bactérias gram-positivas e gram-negativas. Além disso, tem uma dose única e é um dos grupos de antibióticos mais usados e eficientes.

 

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