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A demência é um desafio global. Estima-se que pelo menos 50 milhões de pessoas tenham a doença, mas esse número vai aumentar com o rápido envelhecimento da população. Para se ter uma ideia, entre 1990 e 2016, dobrou o contingente de gente afetada pela enfermidade e a expectativa é de que sejam 150 milhões em 2050. Pesquisadores do University College London publicaram estudo longitudinal – que analisa um grande volume de dados ao longo de anos – na revista científica “PLOS Medicine” que mostra que ter uma vida social desempenha um papel importante para evitar a demência.

“Na Grã-Bretanha, teremos cerca de um milhão de pessoas com demência até 2021, mas também sabemos que um em cada três casos pode ser evitado”, afirmou o médico Andrew Sommerlad, autor do trabalho. “Descobrimos que o convívio social na meia-idade e na velhice diminui o risco da doença. Temos que pensar em estratégias para promover maior conexão dentro das comunidades e combater o isolamento”, acrescentou.

O estudo se debruçou sobre dados de mais de 10 mil pessoas que foram entrevistadas em seis ocasiões, entre 1985 e 2013. Os participantes falavam sobre a frequência dos contatos sociais que mantinham com amigos e parentes. Além disso, a partir de 1997, submeteram-se a testes de cognição. Os pesquisadores checaram os registros de saúde desses indivíduos até 2017, para ver quantos haviam sido diagnosticados com demência.

O foco era checar a relação entre o convívio de gente na faixa dos 50, 60 e 70 anos com outras pessoas e uma proteção contra o declínio cognitivo – outros fatores, como escolaridade, estado civil e status socioeconômico também foram computados. O resultado foi claro: o aumento de convívio social fazia diferença. Uma pessoa na faixa dos 60 que encontrasse amigos quase diariamente tinha 12% menos chances de desenvolver demência do que uma que só visse um ou dois amigos em intervalos de meses. Nos grupos de 50 e 70 anos, a estatística não era tão significativa, mas os pesquisadores avaliam que os benefícios são os mesmos. “Quem se engaja socialmente exercita suas habilidades cognitivas, como linguagem e memória, o que pode ajudar a criar uma espécie de ‘reserva’ mental”, explicou Gil Livingston, também professor da universidade.

 

G1 Bem Estar

massamuscularQuem nunca ouviu que a famosa orientação de fazer "uma refeição a cada três horas" é o jeito correto de se alimentar? Mas será que o mesmo vale para quem quer ganhar massa muscular?

De acordo com a análise do BMC (BioMed Central) e dados do Centro de Pesquisa da Nestlé, para aumentar a massa o jeito mais eficiente é ingerir proteína distribuidamente 4 vezes ao dia.

Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores acompanharam a rotina de pessoas que ingeriram o total de 80g de proteína distribuída diárias, em diferentes quantidades de refeições.

Os participantes continuaram com os mesmos hábitos de exercício, mas foram avaliados em relação à quantidade de refeições. Primeiro, foram observados quando fizeram 2 refeições; depois 4 e, em seguida, 8.

Com isso, foi percebido que quem consumiu 1,6g de proteína para cada kg do indivíduo, dividido em quatro refeições no dia, teve um maior aproveitamento. Ou seja, para uma pessoa que pesa 80kg, o ideal é ingerir 128g de proteína por dia, separados em quatro refeições (32g em cada).

O que comer para ganhar massa magra

Existem diversas dietas para ganhar massa muscular. Mas na pesquisa, a ingestão de proteínas de digestão rápida fora as que mais deram resultados. Entre elas está o famoso Whey Protein ou ovo cozido, por exemplo.

Em relação à quantidade, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), quem pratica atividade física, é recomendado de 1 a 1,7g de proteína por kg. Se o seu peso é 60kg, o indicado é ingerir entre 60g e 102g por dia.

Para quem não pratica exercícios e/ou não tem a intenção de ganhar massa, deve ser ingerido diariamente cerca de 0,83g de proteína para cada kg da pessoa.

Minha Vida

Foto: divulgação

 

O consumo de bebidas açucaradas, como refrigerantes e sucos de frutas adoçados artificialmente, está vinculado a um risco maior de desenvolvimento de certos tipos de câncer, advertiram cientistas em um estudo publicado nesta quinta-feira (11). O estudo foi conduzido por pesquisadores franceses e divulgado em artigo da revista médica BMJ.

A equipe de pesquisadores na França quis avaliar as associações entre o consumo de bebidas açucaradas e os riscos de câncer em geral, assim como alguns tipos específicos de tumores malignos, como de mama, próstata e intestino.

Eles pesquisaram mais de cem mil adultos, com idade média de 42 anos, sendo 79% mulheres.

Os participantes, que foram acompanhados por um período máximo de nove anos, preencheram pelo menos dois questionários sobre sua dieta em 24 horas, validados online, calculando seu consumo diário de açúcar e bebidas adoçadas artificialmente, assim como 100% de sucos de frutas.

Os cientistas mediram a ingestão diária de bebidas açucaradas em relação a bebidas diet e compararam os dados aos casos de câncer nos registros médicos dos participantes do estudo durante o período de acompanhamento.

Resultados da pesquisa
Eles descobriram que uma ingestão de apenas 100 ml por dia de bebidas açucaradas estava associada a um aumento de 18% no risco de câncer e um aumento de 22% no risco de câncer de mama. Tanto bebidas adoçadas quanto sucos de fruta tiveram associação de risco similar.

Durante o acompanhamento, os pesquisadores descobriram 2.193 casos de câncer diagnosticados, com idade média de diagnóstico aos 59 anos. Os autores do estudo reforçaram que seu trabalho se baseou em observação e, portanto, não poderiam estabelecer a causa dos prognósticos de câncer.

Mas o tamanho da amostra foi grande e eles a ajustaram para um número de outros fatores de influência. Segundo os autores, com base em suas descobertas, taxar as bebidas açucaradas poderia ter um impacto significativo nos índices de câncer.

"Este estudo amplo e bem desenhado se soma à evidência existente de que o consumo de bebidas açucaradas podem estar associadas com um aumento do risco de alguns cânceres", afirmou Graham Wheeler, estatístico sênior do Cancer Research UK, a respeito do estudo.

A ingestão desse tipo de bebida explodiu no mundo todo nas últimas décadas. Em estudos anteriores, estes produtos altamente calóricos já tinham sido associados a um risco elevado de obesidade, que por si só já é reconhecida como um dos principais fatores de risco de desenvolvimento de diferentes tipos de câncer.

 

FrancePresse

menteHá situações que mudam o cérebro, e nós não temos consciência disso. Não são situações estranhas ou pouco usuais, mas normais e cotidianas. Às vezes elas geram mudanças positivas na estrutura cerebral, mas outras vezes não.

O cérebro é um órgão fascinante, sobre o qual descobrimos novas informações todos os dias. Graças aos avanços nas técnicas de neuroimagem, atualmente sabemos que há situações que mudam e estimulam o cérebro ou que fazem com que ele se deteriore.

O interessante de conhecer essas situações que mudam o cérebro é que isso nos permite ajustar o nosso estilo de vida. Alguns hábitos nos deixam mais inteligentes, enquanto outros só nos fazem mal. Este é um guia para que você consiga distinguir uns dos outros.

“A neurociência é, de longe, o ramo mais excitante da ciência, porque o cérebro é o objeto mais fascinante do universo. Cada cérebro humano é diferente; o cérebro torna cada ser humano único e define quem ele é”.
– Stanley B. Prusiner (Prêmio Nobel de Medicina, 1997) –

Situações que mudam o cérebro
1. Ler romances

Parece inacreditável, mas ler romances é uma das situações que mudam o cérebro. De fato, uma pesquisa da Universidade Emory de Atlanta (Geórgia, USA) comprovou que a leitura de um romance muda a conectividade do cérebro.

Outra pesquisa, publicada na Psychological Science, apresentou um caso de um grupo de voluntários que, após ler obras de Franz Kafka, mostravam novos parâmetros cerebrais. Em poucas palavras: tornaram-se mais inteligentes.
2. Dormir mal
Dormir mal é outra das situações que mudam o cérebro. A escola de Medicina da Universidade de Harvard (USA) conseguiu comprovar que passar mais de três dias dormindo apenas quatro horas por noite leva à morte de alguns neurônios.

Do mesmo modo, a falta de sono afeta a amígdala, uma estrutura que tem o formato de uma amêndoa e que funciona como o centro do controle emocional.

Portanto, não dormir bem faz com que as emoções de uma pessoa também sejam afetadas. Basicamente, ela fica mais irritada, intolerante e pessimista.

3. Dor física
A dor física causa mudanças significativas no cérebro, que muitas vezes perduram mesmo depois do alívio da mesma. Um estudo da Universidade de Northwestern comprovou que uma dor de mais de seis meses provoca mudanças cerebrais estruturais.

As mudanças mais significativas foram observadas no hipocampo, uma estrutura de massa cinzenta que está relacionada com a aprendizagem e a memória. Isso não só afeta as funções cerebrais, mas também incide no controle das emoções.

4. Aprender algo novo
Aprender algo novo gera mudanças em nossas conexões neuronais. Ao adquirir conhecimentos que antes não tínhamos, várias regiões do cérebro entram em ação. Nesse processo, chamado mielinização, os impulsos nervosos começam a viajar mais rapidamente, e isso aumenta a atividade neuronal.

A mielinização é um processo que ocorre especialmente durante a infância. Com o passar dos anos, fica cada vez menos frequente e mais lento. Contudo, ao adquirir novos conhecimentos, a mielinização é ativada novamente, potencializando o rendimento dos neurônios.

5. Fazer malabarismo
Uma pesquisa realizada na Universidade de Oxford (Reino Unido) descobriu que a substância branca do cérebro aumenta em até 5% ao fazer malabarismo. Essa substância branca incide na velocidade com a qual o cérebro trabalha.


O estudo contou com 24 voluntários que fizeram malabares com bolas durante 30 minutos por dia. Depois de um tempo, todos eles apresentaram mudanças no cérebro. Particularmente, aumentaram a visão periférica e a velocidade de captação de estímulos.
6. Acumular gordura
Acumular gordura é mais uma das situações que mudam o cérebro de forma negativa. Paul Thompson é um pesquisador da Universidade da Califórnia. Depois de vários estudos, ele descobriu que a obesidade reduz o tamanho do cérebro em pessoas idosas.

A partir de uma certa idade, as pessoas com sobrepeso apresentam um cérebro que parece 16 anos mais velho do que deveriam ter de acordo com a sua idade cronológica. A gordura costuma obstruir as artérias, e isso faz com que chegue menos oxigênio ao cérebro.
7. Meditação
São muitos os estudos que provam o excelente efeito da meditação sobre o funcionamento cerebral.

Uma pesquisa da Dra. Sara Lazer, especialista do Hospital Geral de Massachusetts (Estados Unidos), provou que meia hora de meditação durante oito semanas produz mudanças duradouras no cérebro.

O que os testes clínicos demonstraram é que a meditação aumenta a densidade da massa cinzenta no hipocampo e em outras regiões. Além disso, o efeito é uma maior capacidade de aprendizagem, menos estresse, maior consciência e capacidade de introspecção, entre outros.

Em resumo, é importante que você tenha consciência das situações que mudam seu cérebro, tanto para o bem quanto para o mal. Basicamente, o cérebro é o que somos, e o essencial da nossa vida depende de seu bom funcionamento. Portanto, vamos cuidar bem dele.

 

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