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No mel você pode encontrar a bactéria Clostridium botulinum, cuja proliferação no sistema digestivo ainda imaturo do bebê pode causar a liberação de toxinas perigosas, responsáveis pela condição conhecida como botulismo infantil.
Você estará se perguntando por que bebês não podem comer mel, já que é um dos alimentos mais saudáveis ​​e nutritivos, cujo sabor inconfundível faz dele um doce natural.

Por essa razão, nossos pais e avós costumavam umedecer a chupeta dos bebês em um pouco de mel, a fim de tranquilizá-los. No entanto, a ciência nos explica hoje que é uma prática perigosa, porque nunca, sob nenhuma circunstância, o mel deve ser dado a crianças com menos de doze meses.

Mel e botulismo: a razão pela qual os bebês não podem comer mel
O ser humano consome mel há milhares de anos. É considerado um dos alimentos mais naturais e nobres, e seus benefícios são múltiplos e conhecidos. Desde o antigo Egito até os dias atuais, o mel sempre foi um ingrediente em todos os tipos de receitas, fornecendo nutrientes e adoçando naturalmente.

No entanto, como um produto natural, o mel também contém uma bactéria, Clostridium botulinum, que pode ser altamente perigosa para bebês com menos de um ano de idade.
A razão é simples: a flora intestinal dos bebês ainda não atingiu a maturidade adequada, de modo que os esporos dessa bactéria podem proliferar em seus intestinos, liberando toxinas botulínicas, consideradas umas das substâncias mais mortais conhecidas.

Esse é o chamado botulismo infantil, um tipo de doença que afeta principalmente crianças menores de doze meses e pode ser fatal. No entanto, não afeta da mesma forma os bebês com mais de um ano, cujas defesas naturais já se desenvolveram e são capazes de impedir a proliferação das bactérias.

 

Melhor com Saúde

artroseA artrose está associada a um aumento do risco de doenças cardiovasculares, como infarto e AVC. Um estudo da Universidade de British Columbia, no Canadá, publicado no períodico Arthritis & Rheumatology mostrou que grande parte desse risco vem do uso de medicamentos anti-inflamatórios não esteróides, os chamados AINEs. Entre eles estão o ibuprofeno e o naproxeno.

A artrose é uma doença dolorosa degenerativa da cartilagem articular e dos ossos que progride com a idade, atingindo principalmente mulheres após os 60 anos, segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) do governo do Estados Unidos.

Os pesquisadores cruzaram dados de 7.743 pacientes com artrose com 23.229 pessoas sem a doença, que raramente ou nunca usavam AINEs.

O estudo concluiu que pessoas com artrose apresentavam um aumento de 42% do risco de insuficiência cardíaca congestiva, 17% de doença coronariana e 14% de AVC (acidente vascular cerebral), em relação a pessoas saudáveis.

Depois de analisar dados como índice de massa corpórea, hipertensão, diabetes, nível de colesterol alto e outros fatores de saúde, eles constataram que 41% do aumento do risco de qualquer evento cardiovascular foi atribuído ao uso de AINEs.

Entrevistado pelo jornal norte-americano The New York Times, Aslam H. Anis, principal autor do estudo e professor de economia da saúde na Universidade de British Columbia, afirmou que o tratamento, muitas vezes, é pior que a doença. Segundo ele, existem medicamentos alternativos que podem ser usados ​​para a dor da artrose. "Converse com seu médico sobre os riscos e os benefícios do tratamento", disse ao jornal.

 

R7

Acha que não há mais tempo pra começar a se beneficiar de alguma atividade física? Não perca as esperanças! Uma nova pesquisa revela que, mesmo que você esteja mais velho, iniciar alguma atividade moderada agora ainda pode te ajudar muito.

 

De acordo com o BMJ (British Medical Journal), periódico conhecido por seus conteúdos médicos, realizar qualquer atividade física com regularidade pode aumentar o tempo de vida, independente da idade de início.


Mas a análise da amostragem de quase 15 mil pessoas, na faixa etária de 40 a 79 anos, ainda revelou mais detalhes. Os resultados foram melhores para quem já se exercitava antes e aumentou o tempo do exercício.


A taxa de mortalidade foi 24% menor para aqueles que passaram a fazer atividade física por cerca de 150 minutos por semana, com exercícios de intensidade média, em relação a quem permaneceu inativo.


Câncer e problemas cardíacos

Aqueles que tinham câncer ou cardiovascular e começaram a praticar atividade física também viveram por mais tempo.

As conclusões foram feitas a partir dos dados coletados ao longo de vários anos por outra pesquisa: a "Investigação Europeia sobre o Câncer e Nutrição" (European Prospective Investigation into Cancer and Nutrition). 

A primeira fase foi realizada entre 1993 a 1997 e contou com três acompanhamentos por pessoa até 2004. A segunda parte foi feita bem depois, em 2016, quando foi analisada a taxa de mortalidade.


No entanto, vale ressaltar que as pessoas que obtiveram o melhor resultado foram aquelas que já praticavam atividade física antes da pesquisa. Elas aumentaram a frequência para mais de 150 minutos por semana entre uma checagem e outra, e apresentaram 42% menos ameaças à saúde.


Então, se você é jovem, começar a praticar exercícios, além de outros benefícios à saúde, vai te fazer viver bem mais!

 

Minha Vida

O medo da ocorrência de um ataque, desastre natural (como o terremoto no Japão em 2011) ou um vazamento nuclear vem motivando, há alguns anos, os cientistas a estudarem fórmulas para uma vacina contra a radiação nuclear.

Leia mais - Garra em Chernobyl: objeto mais letal do mundo mata com um toque

Produzida a partir de células-tronco de mulheres, a vacina desenvolvida, chamada PLX-R18, conseguiu reduzir danos e alterações metabólicas causados pela radiação, segundo informou o Ynetnews.

Conduzidos pelo Instituto de Pesquisa de Radiobiologia do Departamento de Defesa dos EUA, os estudos foram realizados em animais e divulgados na última semana.

A pesquisa ganha mais importância em um momento no qual o mundo volta a se deparar com o receio de um conflito nuclear.

No último dia 2, os Estados Unidos abandonaram formalmente o INF (tratado para a eliminação dos mísseis nucleares de curto e médio alcance) assinado com a Rússia durante a Guerra Fria, o que provocou o temor de uma nova corrida armamentista. Ainda neste ano, deverão ser testados pelos EUA mísseis que estavam proibidos pelo acordo.

No estudo, o PLX-R18 foi introduzida 24 horas antes da exposição dos animais à radiação e 72 horas após a exposição. As taxas de sobrevivência tiveram um aumento considerável: 4% no grupo placebo (que não recebeu o produto) e 74% no grupo tratado.

A empresa israelense Pluristem Therapeutics Inc. está envolvida no projeto e anunciou os resultados positivos.

Capacidade regenerativa

Os bons resultados ocorreram porque, basicamente, houve um aumento na recuperação de linhagens de sangue (plaquetas, neutrófilos e linfócitos), dentro de uma margem de segurança favorável.

Tais linhagens apontaram uma melhora na capacidade regenerativa com a vacina, que também propiciou um aumento no número de células da medula óssea, ajudando na defesa do organismo.

As taxas de sobrevivência e recuperação de neutrófilos (tipo de leucócitos, os glóbulos brancos que atuam no sistema imunológico) e linfócitos (outro tipo de leucócitos) foram aumentadas em animais expostos à radiação e não causaram prejuízos aos que não foram.

Tal situação é um indicativo de que a vacina já pode fornecer tratamento imediato sem a necessidade de se avaliar o grau de radiação. Os testes, no entanto, ainda estão em andamento.

A vacina já despertou o interesse do Exército dos EUA, que estuda administrá-la nos soldados posicionados em zonas de radiação nuclear.

E também está sendo avaliada pelo NIAID (Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas), setores do NHI (Instituto Nacional de Saúde), como tratamento da ARS (Síndrome de Exposição à Radiação).

Caso a vacina venha mesmo a ser utilizada, seria fundamental para lidar com vítimas de acidentes nucleares como o da usina de Chernobyl, em 1986.

Em série recente do HBO, foi denunciado o temor do governo russo em revelar o grau de disseminação da radiação, dentro de uma política de encobrimento, negada pelas autoridades locais.

Com a vacina, a tendência natural é a de haver maior transparência, já que as vítimas teriam como ser tratadas.

A vacina, neste sentido, também seria importante - de um lado ou de outro da história - para imunizar a sociedade das mentiras de políticos.

 

R7

EFE/Tomohiro Ohsumi