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A cena é conhecida, habitual e rotineira: uma reunião familiar, onde todos têm a oportunidade de conversar. Onde estão os adolescentes? Em um canto qualquer, isolados, em total estado de abdução, grudados no seu próprio celular.

Podem estar falando com um ou mais de um dos seus 5 mil "amigos"; podem estar navegando pelas redes sociais como observadores escondidos da vida maravilhosa e estelar que estes 5 mil "amigos" postam ou podem estar vendo um vídeo recém adicionado de uma celebridade que fez sua fama nas mídias digitais.

As razões que levam milhões de adolescentes no mundo inteiro, de diferentes nacionalidades e culturas, a passar horas do dia grudados em uma tela, privando-se do convívio social, são muitas e devem ser cada vez mais estudadas.

Faz pensar um recente estudo publicado em uma importante revista pediátrica (Jama Pediatrics) que analisou o comportamento de 3826 adolescentes com uma média de idade de 12 anos, por um período de 4 anos — até os 16 anos em média, portanto — e concluiu que cada hora do dia a mais que um adolescente gasta nas telas — redes sociais ou televisão- aumenta a chance deste adolescente desenvolver sintomas depressivos. Para lembrar, o tempo recomendado de telas nesta idade é de 2 horas por dia.

A explicação apontada pelos autores do estudo é que muito provavelmente as redes sociais e a televisão fazem com que a autoestima de muitos adolescentes diminua significativamente, posto que muitos se sentem inferiorizados e com a percepção de que jamais conseguirão chegar perto dos atributos que fazem os "populares" ter sucesso.

O dado surpreendente do estudo é que jogar videogames não foi relacionado a mais depressão. Muito provavelmente porque no mais das vezes os adolescentes jogam com amigos e a sensação de estarem sozinhos é menor.

No Brasil, os dados da Tic Kids Online de 2012 e 2017 apontam que 76% dos adolescentes de 11 a 12 anos, 94% dos adolescentes de 13 a 14 anos e 97% dos adolescentes de 15 a 17 anos acessam as redes sociais.

O problema não são as redes sociais. Elas estão aí para ficar. O problema é conseguirmos ensinar nossos adolescentes a usá-las com critério, inteligência e segurança. Isso sim é o mais difícil.

 

G1

dormindoO sonambulismo é um distúrbio do sono que se manifesta que costuma acontecer a partir dos sete anos. Em alguns casos pode persistir até a adolescência. O transtorno é classificado como uma parassonia, uma alteração do comportamento durante o sono.

Por uma imaturidade do sistema nervoso central, a pessoa que está na fase do sono mais profundo não-REM entra em estado de vigília e começa a fazer as coisas, como se estivesse acordado. Entretanto, tudo que faz não é lembrado depois.

O que fazer com o sonâmbulo?
Leve a pessoa de volta para a cama. Não a estimule ainda mais conversando, alerta a neurologista Andrea Bacellar. “Quanto mais estímulo, mais o evento vai se expandir”. Também não tente acordá-la. Se a pessoa estiver caminhando, pegue na mão dela e tente leva-la para a cama.

Quando tratar?
Ser sonâmbulo não é normal, mas nem sempre o tratamento é necessário. Deve-se procurar ajuda médica quando o sonambulismo é muito frequente. São raros os casos em que o sonambulismo persiste na vida adulta. Segundo a neurologista, só 10% das crianças com parassonia vão ter problema na fase adulta.
E falar à noite?

Falar à noite não é grave, explica a neurologista. Isso é um desajuste das fases do sono não-REM com a vigília. Pode acontecer quando a pessoa está cansada e dorme pouco. Não é preciso tratamento.
Síndrome das pernas inquietas
Você já ouviu falar da síndrome das pernas inquietas? É um distúrbio do sono em que a pessoa tem uma inquietação/aflição nas pernas e sente necessidade de se mexer.

A síndrome pode se manifestar pela falta de ferro e por medicações, principalmente antidepressivos. É frequente na gestação por causa da baixa de ferro e, quanto maior a idade, mais chances de ter.

Em geral, os sintomas são mais intensos à noite. Como consequência, a pessoa passa o dia sonolenta, cansada, indisposta e irritada. “Eu não conseguia dormir porque tinha uma sensação horrorosa nas pernas. Você tem a necessidade de andar, porque alivia”, conta a aposentada Vera Amaral Gama.

Os sintomas na Vera surgiram na primeira gravidez, quando ela tinha 20 anos. O filho nasceu e os sintomas sumiram... até ela engravidar de novo. “Depois que o Eduardo nasceu não passou mais. Dormia três horas e acordava com aflição”.

Foram 20 anos até um neurologista descobrir a causa. Hoje, a aposentada toma remédios indicados para o Mal de Parkinson, que controlam tremores e ajudam a melhorar essa aflição nas pernas. Assim, Vera consegue manter a vida ativa e cheia de eventos sociais.

 

G1

Foto: Arte/TV Globo

A produção da vacina contra a dengue no Brasil está na fase final. Está sendo realizada pelo Instituto Butantan, que pretende proteger grande parte dos brasileiros com somente uma dose.

Cerca de 40% da população mundial apresenta altos riscos de contrair o vírus da dengue, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Afinal, são 390 milhões de novos casos por ano. Em 2019, já foram registrados mais de 1,2 milhão de casos no Brasil.

Testes da vacina da dengue

O desenvolvimento de qualquer vacina requer diversas etapas para garantir eficácia e total segurança às pessoas. Por isso, a produção pode durar anos.

A vacina da dengue começou a ser estudada em 2009 e agora, dez anos depois, já está na fase final - a última de três etapas de testes.

Atualmente, o estudo está testando a vacina em 17 mil voluntários nas cinco regiões do Brasil, entre 2 e 59 anos, e que já têm sido acompanhados por cinco anos com avaliações médicas, de imunidade e exames de sangue.

Após este último teste, doses serão enviadas para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para verificar dados de proteção da vacina e autorizar a distribuição ao público.


A dengue é uma doença causada por vírus, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. É considerada um dos principais problemas de saúde pública mundial.

A doença é potencialmente grave, podendo causar febre, sangramento e queda de pressão - levando à morte.Como se prevenir da dengue

Além da vacina, a melhor maneira de combater a dengue é impedir a reprodução do mosquito.

Para isso:

Evite o acúmulo de água Coloque tela nas janelas Coloque areia nos vasos de plantas Seja consciente com seu lixo Coloque desinfetante nos ralos Limpe as calhas Limpe piscinas com frequência Use inseticidas e larvicidas Use repelente ao viajar e em locais com muitos mosquitos.

 

Minha Vida

 

O acidente vascular cerebral (AVC) tem aumentado entre os jovens. Uma pesquisa feita em Joinville (SC), apontou que em dez anos, a incidência de AVC na população menor que 45 anos aumentou 62% na cidade. Esse comportamento reflete uma tendência mundial.


De acordo com o neurologista Octávio Pontes Neto, isso tem acontecido porque cada vez mais os jovens têm doenças que são fatores de risco para o AVC, como diabetes, hipertensão, obesidade e uma vida estressante. Além disso, outros fatores também podem aumentar a incidência: uso de drogas, anticoncepcionais orais e reposição hormonal.

 “O AVC é mais grave em jovens. Isso porque com o tempo as artérias desenvolvem um fluxo sanguíneo colateral, ou seja, outros caminhos para transportar o sangue são criados. Quanto mais jovem, menos caminhos. Por outro lado, o cérebro jovem tem uma capacidade maior de recuperação”, explica o neurologista.

 O AVC é a quarta doença que mais mata no Brasil e é a que mais causa incapacidade no mundo.

Sinais do AVC
No primeiro sintoma, o paciente deve ser levado com urgência ao hospital. Os sintomas aparecem sempre subitamente e são:

Fraqueza ou dormência de um lado do corpo
Dificuldade para falar, entender, enxergar e andar
Tontura ou falta de coordenação
Dor de cabeça explosiva, intensa
Não existe uma ordem e os sinais podem aparecer isoladamente. Lembre-se que eles ocorrem sempre de uma forma súbita, ou seja, do nada.


O pós-AVC
Atividades simples do cotidiano se tornaram desafios para o nutricionista Lincoln Viana Rodrigues. “Eu não conseguia nem falar e nem fazer atividades com o braço direito. Não conseguia ler e nem escrever”. São consequências de um AVC que ele teve aos 32 anos.


O nutricionista pesava 120 quilos, era sedentário e tinha uma rotina estressante. Apesar de ter se formado em nutrição, não comia bem. “Tinha uma alimentação rica em gordura, em alimentos rápidos”.

Logo após o AVC, o maior drama do Lincoln foi a dificuldade de leitura. Era como se todas as palavras tivessem sido escritas em um idioma desconhecido. Isso poderia afetar muito a rotina e a vida profissional dele. O tratamento foi com um método muito simples, mas eficiente: fazendo caça-palavras! “No começo não conseguia achar nada, era frustrante. Depois que você começa a achar é uma vitória”.

Ele fez fisioterapia para recuperar a coordenação motora e sessões de fonoaudiologia para melhorar a fala. Os hábitos também mudaram: a alimentação melhorou, a atividade física entrou na rotina e ele emagreceu 45 quilos!

 

G1