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A hepatite é uma inflamação do fígado, órgão vital que processa nutrientes e exerce uma função desintoxicante para o organismo, que pode ser causada por vírus ou pelo uso de alguns remédios, álcool e outras drogas, assim como por doenças autoimunes, metabólicas e genéticas.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 300 milhões de pessoas no mundo possuem hepatite B ou C e muitas delas não sabem, já que a doença é considerada silenciosa, ou seja, nem sempre apresenta sintomas.


A demora no diagnóstico aumenta o risco de a infecção evoluir lentamente para insuficiência hepática crônica, câncer e até a morte. Existem cinco tipos de hepatites, mas as mais comuns são as do tipo A, B e C.

Sintomas de hepatites
O Ministério da Saúde informa que, em muitos casos, a hepatite não resulta em nenhum sintoma. Portanto, ir ao médico regularmente e fazer os exames de rotina são de extrema importância para detectar a doença. Apesar disso, os sinais, quando estão presentes, podem incluir:
Cansaço
Febre
Mal-estar
Tontura
Enjoo
Vômitos
Dor abdominal
Pele e olhos amarelados
Urina escura
Fezes claras
Falta de apetite
Hepatites: diagnóstico e prevenção
O diagnóstico precoce pode evitar a evolução da doença para cirrose ou câncer de fígado e pode ser feito por testes rápidos que dão o resultado em uma hora.

A vacina é uma forma mais eficaz de prevenção contra as hepatites do tipo A e B e ambas são gratuitamente disponibilizadas pelo SUS (sistema Único de Saúde). Não existem vacinas para os demais tipos de hepatites. É possível ainda se prevenir com cuidados básico simples, como:

Evitar compartilhar itens pessoais, como lâminas de barbear ou escovas de dente
Não fazer tatuagens ou piercings com instrumentos que não sejam descartáveis
Usar camisinha em todas as relações sexuais (oral, vaginal e anal)
Lavar sempre as mãos depois de ir ao banheiro e antes de preparar comida


Tratamento da hepatite
O tratamento da hepatite A se baseia simplesmente em dieta e repouso, já que o paciente apresenta melhora em poucas semanas. A hepatite B tem tratamento e pode ser controlada, evitando assim sua evolução para cirrose e câncer. Em mais de 90% dos casos, a hepatite C tem cura quando o tratamento é seguido corretamente.

 

Vix

Caminhar nos deixa mais saudáveis, felizes e “afia” o cérebro. O neurocientista Shane O´Mara, que acabou de lançar o livro “In praise of walking” (em tradução livre, “Um elogio à caminhada”), garante que o hábito de perambular equivale a liberar superpoderes dentro de nosso corpo. Portanto, para quem se recusa a frequentar uma academia, ele sugere algo simples, mas, ao mesmo tempo, eficiente: calçar um par de tênis confortáveis e sair por aí.


O cerne da tese de O´Mara, professor do Trinity College Dublin, é que o cérebro precisa de movimento para funcionar bem. “Nosso sistema sensorial funciona melhor quando nos movimentamos”, declarou à repórter Amy Fleming, do jornal “The Guardian” – a entrevista, claro, foi dada enquanto eles andavam pela cidade de Dublin. Para ele, é o que mantém ativo o que chama de nosso GPS interno, o “mapa cognitivo” que armazena e organiza as informações.


O entusiasmo pelas caminhadas se relaciona com seus estudos na área de pesquisa experimental do cérebro. Ele ensina que os circuitos cerebrais associados à capacidade de aprendizado, memória e cognição são os mesmos afetados por estresse, depressão e ansiedade – e afirma que, quando estamos em movimento, ondas cerebrais neutralizam esses efeitos negativos. “Apesar de não termos ainda um volume de dados suficiente, é razoável supor que, em determinados casos de lesões no cérebro, haverá grandes benefícios se o paciente puder andar, devidamente supervisionado”, explica.

A atividade aeróbica também estimula os fatores neurotróficos, que são moléculas relacionadas ao crescimento e à sobrevivência dos neurônios. “Você pode pensar neles como fertilizantes moleculares, que aumentam a resiliência para fazer frente ao envelhecimento”, diz O´Mara, que considera um “erro terrível” que o simples ato de caminhar não seja encarado como exercício. “O que precisamos é ser mais ativos ao longo do dia todo”, enfatiza.

 

G1

ovoOvo aumenta o colesterol? Sim. O cardiologista Fernando Costa, diretor de Promoção da Saúde Cardiovascular da SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia), afirma que o ovo de galinha possui 150 mg de LDL (colesterol ruim), sendo quase o total do recomendado para um dia (200 mg). A área com maior quantidade de colesterol é a gema, pois é onde seria formado o embrião. Para pessoas que já têm níveis elevados de colesterol, o cardiologista afirma que o consumo de ovos não é proibido, mas deve ser evitado

O que é o colesterol? O cardiologista explica que o colesterol é uma gordura que todas as pessoas produzem e absorvem, sendo necessária para funções como a absorção de vitaminas e para a produção de hormônios. Cerca de 70% do colesterol é produzido pelo corpo e o restante é adquirido por meio da alimentação

Exercícios aumentam os níveis de colesterol bom e diminuem o colesterol ruim? Sim. O cardiologista explica que a prática de exercícios estimula a produção de HDL (bom colesterol) e queima o LDL presente nos músculos e diminui a absorção corporal da substância. Entretanto, os exercícios não eliminam as placas de gordura de colesterol dos vasos sanguíneos

Os remédios de colesterol funcionam sozinhos ou precisam de exercícios? Costa explica que os remédios funcionam sozinhos, mas a prática de exercícios melhora as condições e ajuda a baixar os níveis. O médico alerta que, embora o remédio ajude a controlar os níveis de colesterol, ele não cura a doença, visto que, uma vez que as placas de gordura se instalam nas paredes dos vasos, elas não saem

Carne branca tem os mesmos níveis de colesterol da carne vermelha? Sim, desde que seja retirada a gordura da carne, o que ocasiona a maior diferença de valores de colesterol, sejam elas carnes de vaca, porco, peixe ou frango. Sem a gordura, as carnes apresentam teores semelhantes de colesterol. Costa afirma que as principais áreas que contêm colesterol ruim para o consumo são a pele, o cérebro e o fígado

Carne branca tem os mesmos níveis de colesterol da carne vermelha? Sim, desde que seja retirada a gordura da carne, o que ocasiona a maior diferença de valores de colesterol, sejam elas carnes de vaca, porco, peixe ou frango. Sem a gordura, as carnes apresentam teores semelhantes de colesterol. Costa afirma que as principais áreas que contêm colesterol ruim para o consumo são a pele, o cérebro e o fígado

O colesterol pode matar a curto ou a longo prazo? Costa afirma que o colesterol pode matar a longo prazo devido às placas de gordura que se acumulam nas artérias ao longo dos anos. O acúmulo forma arteriosclerose e, assim, levam ao entupimentos dos vasos sanguíneos, que podem levar ao infarto

Crianças também têm que cuidar do colesterol? Sim. Costa afirma que principalmente as crianças que tenham pais e avós que tenham sofrido infarto devem prestar atenção, precisando consultar o médico já aos 5 anos de idade. O cardiologista alerta que o colesterol não é um problema que afeta apenas pessoas mais velhas. Entre os cuidados que devem ser tomados, estão a prática de atividades físicas, redução de peso e dieta adequada. O médico afirma que os níveis de colesterol em crianças devem ser abaixo de 180 mg/dL e, caso precisem de medicamentos, eles só podem ser usados a partir dos 10 anos com supervisão médica

Quatro em dez brasileiros tinham colesterol alto em 2018. Esses números mudaram? Não. O cardiologista afirma que os números são verdadeiros e com tendência a aumentar visto que o Brasil é o país com maior taxa de sedentarismo do mundo, tem uma população obesa com grande circunferência abdominal e com grandes índices de tabagismo e estresse

R7

Foto: Pixabay

psoriseEstima-se que até 3 milhões de brasileiros vivam com psoríase, uma doença crônica e inflamatória caracterizada pelo surgimento de lesões na pele. Os sintomas aparecem e desaparecem. Podem ser manchas avermelhadas ou lesões que descamam. Os principais gatilhos são infecções, stress emocional e o frio. A psoríase não é contagiosa.

No programa Veja Saúde, a jornalista Natalia Cuminale entrevista o dermatologista Ricardo Romiti, responsável pelo Ambulatório de Psoríase do Hospital das Clínicas da USP. Na conversa, ele esclarece em quais regiões do corpo a doença aparece e como o diagnóstico é feito. Romiti aponta ainda quais são os tratamentos disponíveis para quem tem psoríase.


Semanalmente, o programa Veja Saúde recebe médicos e especialistas das mais variadas áreas para falar sobre qualidade de vida e cuidados com o corpo e a mente. O programa também tem a versão curta, em pílulas, sobre vários temas.

 

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