• prefeutura-de-barao.jpg
  • roma.png
  • vamol.jpg
  • WhatsApp_Image_2025-06-06_at_12.28.35_2.jpeg

exercicioCorrer regularmente é o melhor exercício para controlar a obesidade em pessoas com predisposição genética para ganhar peso, segundo indica um estudo realizado na China e publicado pela revista científica americana Plos Genetics.

A pesquisa, liderada pela mestre em epidemiologia e medicina preventiva Wan-Yu Lin, da Universidade de Taiwan, se baseou em amostras de 18.424 pessoas, com idades entre 30 e 70 anos.


Os autores da pesquisa apontam que, com esse estudo, as pessoas que herdaram genes vinculados ao aumento da chance de serem obesas passam a ter "esperança de manter o peso".

O estudo identificou os tipos de exercícios que são efetivos para combater os efeitos genéticos que contribuem para a obesidade, segundo afirmou a revista científica, em nota divulgada à imprensa.
A condição, segundo os especialistas, é considerada de difícil controle, pois é resultado das interações entre genética e o estilo de vida de uma pessoa.

Os médicos frequentemente recomendam os exercícios, mas não está claro, segundo os autores, que tipo de atividades são as melhores para conter o ganho de peso de indivíduos cuja genética os tornam mais propensos à obesidade.


A partir desta premissa, os pesquisadores liderados por Wan-Yu Lin analisaram nas amostras dos mais de 18 mil participantes da pesquisa as interações entre genética e rotinas de exercícios físicos.

Além disso, foram examinadas cinco medidas relacionadas com a obesidade - índice de massa corporal, porcentagem de gordura no corpo, medida da cintura, medida do quadril, proporção entre cintura e quadril - e descobriram que fazer uma leve corrida regularmente era o melhor tipo de exercício para controlar o ganho de peso.

Também constataram que o montanhismo, a caminhada, a caminhada intensa, certos tipos de dança e longas práticas de ioga também podem reduzir, concretamente, o índice de massa corporal em pessoas predispostas a ficarem obesas.

"Surpreendentemente, o ciclismo, os exercícios de alongamento, a natação e o 'Dance Dance Revolution' (um jogo de videogame de simulação de dança), não contra-atacaram os efeitos genéticos relacionados com a obesidade", ressaltou o estudo.

De maneira geral, a pesquisa sugere que, quando se trata a obesidade, a genética não é o único aspecto a ser observado, e que os efeitos podem ser reduzidos com vários tipos de exercícios regulares.

Anteriormente, levantamentos científicos demonstraram que as atividades reduziam os efeitos genéticos sobre a obesidade, mas estes estudos foram focados apenas no índice de massa corporal.

 

EFE

Foto: Pixabay

De um modo geral, os sistemas de saúde de países de renda baixa ou média estão mal preparados para atender ao crescente número de pessoas com hipertensão. Essa foi a conclusão de um estudo de pesquisadores da Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard, em parceria com 40 instituições do mundo todo, publicada no dia 18 de julho na revista científica “The Lancet”. O levantamento analisou os dados disponíveis de pouco mais de um milhão de pessoas vivendo em 44 países. Menos de 40% dos pacientes com pressão alta eram diagnosticados apropriadamente – nesse grupo, apenas 30% recebiam tratamento e 10% tinham a doença sob controle.


Havia uma grande disparidade entre os resultados obtidos: enquanto as nações da África ficavam na lanterna, a América Latina e o Caribe apresentavam melhor desempenho. Brasil, Costa Rica, Equador e Peru tinham indicadores superiores aos demais, mas não temos muito o que comemorar. Aqui, segundo o Ministério da Saúde, 35% da população têm a doença, mas metade desconhece o fato. Entre os que têm conhecimento de sua condição, metade utiliza medicamentos, mas somente 45% desse grupo têm a pressão controlada.

No estudo, os pesquisadores levaram em conta as informações sobre o número de pessoas que foram diagnosticadas, receberam tratamento e que mantinham a enfermidade sob controle. A capacidade de cobrir todas essas etapas é que determinava a eficiência do sistema de saúde para cuidar dos pacientes hipertensos.

“A baixa proporção de indivíduos com acesso ao tratamento de que precisam aponta para a necessidade da adoção de medidas de prevenção, como limitar o uso de sal e de gordura saturada consumidos pela população, promover campanhas contra o fumo e o álcool e reduzir a poluição atmosférica”, afirmou Lindsay Jaacks, professora de Harvard.

 

G1

maposturaVícios posturais: já ouviu falar? Às vezes carregamos a bolsa, a mochila ou seguramos o celular de um jeito nada bom para a coluna e nem notamos. Se não tratados, os vícios posturais evoluem para lesões, sobrecarga, dores, limitações e problemas articulares.

As posturas erradas estão diretamente ligadas com o nível de atividade física que a pessoa faz. Quanto mais condicionada a pessoa, mais forte os músculos e melhor suporte para a coluna. O médico do esporte e consultor do Bem Estar Gustavo Magliocca dá outras dicas para melhorar:

Fique atento à postura em pé, enquanto anda

Peça para alguém próximo tirar uma foto enquanto você está distraído para ver a sua postura

Fisioterapia ajuda a reeducar a postura e acabar com os vícios

Três erros que se transformam em vícios posturais

Três erros de postura podem prejudicar a coluna: a forma como carregamos a mochila, a forma como usamos o celular e a forma como apoiamos errado o quadril.

 

G1

Foto: Arte/TV Globo

Tomar um comprimido de AAS (ácido acetilsalicílico), ou Aspirina (nome comercial mais conhecido) por dia como forma de prevenção primária de doença cardiovascular não é algo indicado para todas as pessoas.

O uso positivo do medicamento foi consenso durante muito tempo na comunidade médica, mas passou a ser revisto nos últimos tempos.

Novas diretrizes indicam que o medicamento pode ser mais prejudicial do que benéfico em determinados grupos estudados.

O Colégio Americano de Cardiologia e a Associação Americana do Coração divulgaram orientações recentes em que dizem que adultos sem histórico de doença cardíaca não devem tomar AAS em baixa dose diariamente para prevenir infarto ou acidente vascular cerebral.

A conclusão foi que os riscos de efeitos colaterais superavam os benefícios em potencial. O principal problema está relacionado a hemorragias.

Um dos estudos analisou 19.114 pessoas saudáveis com 70 anos ou mais. Parte delas tomou 100 mg de Aspirina por dia e outra parte tomou placebo, durante cerca de cinco anos.

Os pesquisadores identificaram que não houve alteração significativa nas taxas de doença cardíaca coronária fatal, infarto, AVC ou insuficiência cardíaca entre os dois grupos. No entanto, o aumento de hemorragias foi de 38% entre os que tomavam o AAS.

As hemorragias graves registradas ocorreram na cabeça, o que pode levar à morte ou incapacidade. Apesar de baixa a incidência desse tipo de caso, os médicos alertam para que pessoas sem histórico de problemas cardiovasculares não façam uso do medicamento como forma de prevenção.

A recomendação é diferente para aqueles que já possuem algum problema cardiovascular diagnosticado, incluindo pessoas que tiveram infarto ou alguns tipos de acidente vascular cerebral.

Segundo os estudos, nesses indivíduos, os efeitos positivos do AAS superam os negativos.

 

R7