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Apenas um em cada três homens com alto risco de infecção por HIV toma medicamento para prevenir a transmissão do vírus, de acordo com um levantamento do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), do governo dos Estados Unidos.

A PrEP (Profilaxia Pré-Exposição) é um tratamento preventivo com medicamentos antirretrovirais utlizado antes da exposição ao vírus para evitar a infecção pelo HIV. Em muitos países, faz parte da estratégia para conter a epidemia da doença. No Brasil, esse tratamento é oferecido pelo SUS (Sistema Único de Saúde).
Foram analisados 7.873 homens negativos para o HIV entre 2014 e 2017 em 20 cidades norte-americanas com alto risco de contrair a doença, entre eles, aqueles que tiveram parceiro com HIV positivo ou pelo menos dois parceiros sexuais masculinos em um ano sem uso de preservativo.

O estudo constatou que o uso da PrEP aumentou de forma acentuada nesse período, de 6% para 35%, mas variou de acordo com a raça. Cerca de 42% dos homens brancos de alto risco tomam o medicamento, 30% dos homens hispânicos e 26% dos homens negros.


No Brasil, cerca de 38% dos cadastros para receber a PrEP (Profilaxia Pré-Exposição) ocorreram entre janeiro e maio deste ano, segundo o Ministério da Saúde. Desde que o tratamento foi disponibilizado pelo SUS, em janeiro do ano passado, 11.034 pessoas se cadastraram para usar a PrEP. Desse total, 4.152 se inscreveram nesse período.

A PrEP é a combinação de dois medicamentos (tenofovir e entricitabina) que bloqueiam alguns caminhos que o HIV usa para infectar o organismo. É administrada por meio de um comprimido por dia.


Esse tratamento preventivo é oferecido gratuitamente aos grupos considerados mais vulneráveis à infecção pelo HIV que são homossexuais e outros homens que fazem sexo com homens (HSH), pessoas trans, trabalhadoras do sexo e casais sorodiferentes, de acordo com o Ministério da Saúde.

De 2007 até junho de 2018, foram notificados mais de 247 mil casos de HIV no Brasil. Nesse período, 68,6% dos casos ocorreram em homens e 31,4% em mulheres. A faixa etária mais afetada é entre 20 e 34 anos (52,6%).

 

R7

lentcontatoPesquisadores da Universidade da Califórnia, em San Diego, nos Estados Unidos, criaram uma lente de contato robótica que pode ser controlada pelos movimentos oculares. Se a pessoa piscar duas vezes, por exemplo, a lente pode dar zoom na visão, tanto para aumentar quanto para diminuir.

Os cientistas estudaram o potencial elétrico do olho, chamado de sinal eletro-oculográfico e, então, desenvolveram as lentes que funcionam a partir desse impulso.
A lente de contato é feita de polímeros e é controlada por cinco eletrodos em volta do olho que agem como músculos.

 

Os pesquisadores afirmam que as lentes podem ser usadas em próteses visuais, óculos ajustáveis e robótica operada no futuro e devem ajudar a criar olho protético.


"Muitas pessoas que têm um olho que não enxerga nada ainda podem mover seu globo ocular e gerar o sinal eletro-oculográfico”, afirmou Shengqiang Cai, um dos cientistas responsáveis pela pesquisa, ao site New Scientist.

 

Tecnologia e Ciencia

Foto: Pixabay

O café é uma das bebidas mais consumidas no mundo pelas propriedades organolépticas (aroma, sabor, textura) e efeito estimulante. Sua composição química é variável e dependente das espécies de café utilizadas, sendo as mais comuns a Coffea arabica (cerca de 70% da produção mundial) e a Coffea canephora VAR robusta (mais de 25%).

O aroma e o sabor do café arábica são mais apreciados que os do robusta, sendo por isso mais valorizado comercialmente. Por outro lado, o café robusta é mais resistente ao ataque de pragas durante o seu cultivo e é especialmente utilizado para aumentar o corpo e a espuma de algumas bebidas, assim como para a produção de café solúvel.

Além da influência da espécie de café, o tipo de processamento a que os grãos verdes são sujeitos (via seca, úmida ou mista, descafeinização), o grau de torra e de moagem, assim como o método de preparação da bebida (filtro, expresso, cafeteira, fervido etc) e a quantidade contribuem para a variação da composição química da bebida final.

Existem diferentes técnicas culinárias para o preparo do café. No Brasil, as formas de preparo mais comuns são: café fervido ou estilo escandinavo (sem filtração do pó), filtrado (filtro de papel), café à brasileira (filtro de pano) e café expresso, além do uso do café instantâneo ou solúvel.

O café é rico em compostos bioativos: a cafeína (1,3,7-trimetil-xantina), estimulante do sistema nervoso central e do músculo cardíaco; os ácidos clorogênicos (cafeoilquínicos, dicafeoilquínicos, feruloilquínicos, ep-cumaroilquínicos), que possuem atividade anticancerígena e propriedades antioxidantes; e os diterpenos cafestol e kahweol, relacionados com o metabolismo lipídico (dislipidemias).

Os efeitos do consumo de café irão depender da qualidade e quantidade dos compostos químicos ingeridos, estando o consumo moderado normalmente descrito como a ingestão de três a cinco doses diárias de café (aproximadamente 150 mg a 300 mg de cafeína/dia)

Proporção de cafeína:

Café expresso (30 ml) = 80 mg cafeína

Café coado (250 ml) = 80 mg cafeína

Red Bull (200 ml) = 80 mg cafeína
Propriedades do Café
Efeito estimulante

A cafeína (1,3,7-trimetilxantina) é a principal substância presente. Os efeitos comportamentais mais notáveis ocorrem após a ingestão de doses baixas a moderadas (50 mg - 300 mg), observando melhora no estado de alerta, da energia, da capacidade de concentração, do desempenho em tarefas simples, da vigilância auditiva, do tempo de retenção visual e diminuição da sonolência e do cansaço. Indivíduos sensíveis podem apresentar: taquicardia, palpitações, insônias, ansiedade, tremores, dores de cabeça e náuseas.

Café e doenças neurodegenerativas

Café e doença de Parkinson (DP): estudos epidemiológicos sugerem que o consumo de café está inversamente associado ao risco de DP, especialmente em indivíduos do sexo masculino (relação dose-dependente). Num estudo de corte, homens que consumiam pelo menos três a quatro chávenas de café por dia apresentavam um risco cinco vezes menor de desenvolver Parkinson em relação aos não consumidores.
Café e doença de Alzheimer: estudos epidemiológicos recentes apontam para um papel neuroprotetor do café/cafeína em relação ao desenvolvimento de Alzheimer.
Café e sistema digestivo

Efeitos gastrointestinais:
A azia é o sintoma gastrointestinal mais descrito após a ingestão de café, por irritação direta na mucosa esofágica ou pelo refluxo gastroesofágico.

A cafeína e a substância 5-hidroxitriptamidas (componentes principais da cera do café) parecem ser parcialmente responsáveis pela irritação gástrica. Alguns processos tecnológicos reduzem a camada cerosa (polimento, tratamento com vapor de água e/ou descafeinização dos grãos verdes) e ajudam a diminuir esse efeito. Foram desenvolvidos os chamados stomach-friendly coffees (cafés amigos do estômago), direcionados para indivíduos que apresentam sensibilidade gástrica, sendo já comercializados em alguns países como, por exemplo, a Alemanha.

Alguns indivíduos relatam diarreia ou maior regularidade intestinal quando consomem café, precisando limitar ou evitar o consumo.

Absorção de ferro
A ingestão de café imediatamente ou até uma hora após a refeição reduz em cerca de 40% a absorção do ferro não heme (vegetal).

Café e cálculos renais:
Observa-se associação inversa entre o consumo de café e a presença de cálculos. Diminuição do risco de desenvolvimento de cálculos renais em 10% a 9%, com o consumo diário de 240 ml de café ou descafeinado, respectivamente.

Café e colesterol sérico:
Inúmeros estudos têm associado o consumo de café a um aumento dos níveis séricos do colesterol total e LDL (lipoproteínas de baixa densidade). Este aumento não se encontra associado ao consumo de todas as bebidas de café, sendo o seu método de preparação crucial no efeito hipercolesterolêmico.

Enquanto o consumo de café fervido e não filtrado é responsável por um aumento (dose-dependente) dos níveis de colesterol, foi demonstrado que o consumo de café de filtro possui pouca ou nenhuma associação com a concentração sérica de colesterol.

Consumo
Não há evidência de que o consumo moderado de café (três a cinco xícaras diárias) por indivíduos saudáveis seja prejudicial à saúde. Deve ser evitada por indivíduos mais sensíveis aos efeitos da cafeína (sentem taquicardia, ansiedade, dor de cabeça) e indivíduos que tenham alterações gastrointestinais como gastrite, refluxo esofágico, úlcera, diarreia e doenças intestinais.

Recomenda-se consumo moderado por indivíduos hipertensos, fumantes e sujeitos a situações de stress, grupos mais suscetíveis ao efeito vasopressor da cafeína.

Por Cris Perroni

Euatletas

O sono é um estado ativo do cérebro que prepara o corpo para enfrentar o dia seguinte de maneira eficiente. Ele é um momento de regeneração do corpo e de síntese de proteínas fundamentais para as funções dos nossos órgãos.

Mas nós devemos dormir quantas horas? Existe um padrão e um tempo total pré-definido? “Nós temos os pequenos dormidores e os grandes dormidores. Os pequenos dormidores são aqueles que precisam de menos de cinco horas por noite. Já os grandes dormidores precisam de mais de nove horas por noite. A maior parte da população precisa entre sete e oito horas”, explica a pesquisadora do Instituto do Sono Mônica Anderson.

O padrão de sono sofre mudanças constantes no decorrer da vida. Em recém-nascidos, o tempo total de sono é de cerca de 16 horas. Com o passar dos anos, esse tempo diminui e, em idosos, pode ser apenas cinco horas.

Dormir pelo tempo recomendado para cada faixa etária melhora a atenção, memória, comportamento, aprendizagem e controle emocional. Veja a recomendação por idade:

O sono por idade

0 - 3 meses de 14 a 17 horas
4 - 11 meses de 12 a 15 horas
1 a 2 anos de 11 a 14 horas
3 a 5 anos de 10 a 13 horas
6 a 12 anos de 9 a 11 horas
14 a 17 anos de 8 a 10 horas
18 a 64 anos de 7 a 8 horas
65 + de 7 a 8 horas

O sono para crianças e adolescentes
“A privação de sono pode provocar, por exemplo, menor atenção às aulas, menor concentração e maior chance de erros”, alerta a pesquisadora. Tanto na infância quanto na adolescência, dormir bem ajuda no desenvolvimento intelectual. Além disso, é durante o sono que o corpo libera os hormônios relacionados ao crescimento.

As crianças vivem em constante aprendizado, recebendo estímulos e passando por situações novas. Durante o sono, consolidamos a capacidade de falar, engatinhar, caminhas, comer e todas as outras tarefas.

Já a privação de sono na fase adolescente tem consequências para a saúde e para o desempenho escolar. Entre as consequências estão: aumento da sonolência diurna, distúrbio de humor, problemas comportamentais, uso de drogas, ganho de peso, propensão a acidentes e baixa imunidade.

Veja os riscos da falta de sono nas crianças e adolescentes:

Ganho de peso
Resistência baixa (ficam mais propensas a terem gripe e amigdalites)
Alteração de crescimento
Aumento da impulsividade
Agressividade
Desatenção
Dificuldades de aprendizado na escola
No adolescente, a falta de sono ainda pode piorar a acne e alguns estudos mostram que pode aumentar o risco de depressão

E como melhorar o sono do adolescente?

Jante cedo
Reduza luzes da casa
Reduza atividades físicas à noite
Leia um livro
E como melhorar o sono da criança?

Coloque a criança para dormir sempre no mesmo horário
Dê banho morno
Apague as luzes
Conte histórias com a criança de pijama na cama
Cante músicas de ninar
O sono para os idosos
“O sono ao longo da vida diminui. Na terceira idade, o tempo de sono gira em torno de cinco, seis horas por noite”, diz Mônica. Além de poucas horas dormidas, o sono na terceira idade não é reparador. Muitos deles ainda sofrem de apneia e insônia, comuns no idoso.

Veja os riscos da falta de sono no idoso:

 Baixa imunidade

Aumenta o risco de quedas
Piora a memória
Alterações cardiovasculares
E como melhorar o sono do idoso?

Caso sinta vontade de cochilar durante o dia, prefira a soneca após o almoço e durma somente 20 minutos
Faça atividades durante o dia. Isso ajuda a sentir-se cansado para dormir
Anote a dica do Bem Estar, que vale para todas as fases da vida: desligue smartphones, tablets, computadores e TV uma hora antes de dormir

 

G1 Bem Estar