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cancerpulmaoQuais são os sintomas do câncer de pulmão? Quando dá sintomas, é sinal de que já está avançado? O oncologista Rafael Kaliks, diretor clínico do Instituto Oncoguia, explica que os sintomas do câncer de pulmão vão desde falta de ar, tosse e escarro com sangue até sintomas relacionados a uma metástase, como dor óssea, dependendo de onde está localizada essa metástase. E, de fato, quando os sintomas aparecem e são decorrentes do tumor, é sinal sim de que a doença já está avançada.


A maioria dos casos são diagnosticados já em fase avançada? Sim. De acordo com Kaliks, a maioria já está em estádios 3 ou 4. Esse tipo de câncer acaba sendo diagnosticado quando dá sintoma a não ser que se ache, incidentalmente, uma lesão durante exame de imagem realizado por outra razão, como infecção. Ele ressalta hoje se faz rastreamento em pessoas com alto risco do tumor que são fumantes que já atingiram 55 anos de idade e que fumaram por pelo menos 30 anos. Nesses casos, é possível detectar tumores mais precocemente.


Como é feito o diagnóstico? Primeiramente é feito um raio X e se houver suspeita de câncer, ela será confirmada com uma biópsia. O oncologista afirma que não existe diagnóstico de câncer de pulmão sem biópsia. O procedimento pode ser tanto por broncoscopia, no qual um catéter é inserido pelo nariz ou pela boca do paciente até a árvore brônquica ou por biópsia guiada por tomografia por meio da parede torácica. As metástases podem ser biopsiadas com uma técnica chamada de imunohistoquímica, que confirma que a origem da metástase foi o câncer de pulmão.

 
Qual a chance de cura do câncer de pulmão hoje? Depende do estadiamento, que é a extensão da lesão, ou seja, tamanho do tumor, presença e ausência de linfonodos comprometidos e presença ou ausência de metástase, além do subtipo de câncer de pulmão, segundo o médico. Ele explica que estádios 3 ou 4 de câncer de pulmão relacionado ao tabagismo apresenta baixa chance de cura, de menos 20%. Já quando se trata de não fumantes que desenvolveram algum tipo de câncer de pulmão, esses tumores costumam ter progressão mais lenta. "Quando são menores, são operados e bastante curáveis", afirma.

 
A mortalidade está diminuindo? Kaliks afirma que, no Brasil, ao relacionar casos diagnosticados e mortes por ano, 80% das pessoas diagnosticadas com o câncer de pulmão virão a morrer em decorrência da doença. "Esse é um número aproximado. Em países desenvolvidos, está reduzindo. A proporção de mortalidade sobre incidência vem diminuindo graças a um diagnóstico mais precoce e tratamentos mais eficazes", explica.

 
A mortalidade está diminuindo? Kaliks afirma que, no Brasil, ao relacionar casos diagnosticados e mortes por ano, 80% das pessoas diagnosticadas com o câncer de pulmão virão a morrer em decorrência da doença. "Esse é um número aproximado. Em países desenvolvidos, está reduzindo. A proporção de mortalidade sobre incidência vem diminuindo graças a um diagnóstico mais precoce e tratamentos mais eficazes", explica.

 
Qual o maior avanço no tratamento? O maior avanço é a imunoterapia, aponta o médico. Ela é utilizada tanto em doença localmente avançada e inoperável, junto com radioterapia e quimioterapia, quanto em doença metastática. "Nesse caso, ocorreu uma verdadeira revolução porque quando associada à quimioterapia, ela é melhor que a quimioterapia. Hoje, praticamente todos os tipos de câncer de pulmão não pequenas células têm uma indicação em algum momento de imunoterapia", afirma.

 
Qual o risco de um fumante ter câncer de pulmão? O oncologista explica que a minoria dos fumantes irá desenvolver câncer de pulmão. "Mas, mesmo que seja 10% ou 5% isso é um número imenso da população, porque existem muito fumantes". Ele ressalta que hoje menos de 10% dos brasileiros fumam, mas em outros países esse número está crescendo. "Conforme diminui o tabagismo, a chance de câncer de pulmão reduz significativamente", diz.


Se uma pessoa fumou cerca de 20 anos e larga o cigarro. Mesmo assim ela continuará apresentando risco a esse tipo de câncer? Acredita-se que 15 a 20 anos depois do término do tabagismo, a pessoa volte a ter um risco semelhante ao da população que nunca fumou, de acordo com Kaliks. Portanto, o risco de câncer de pulmão vai diminuindo gradativamente. "O ideal é que não se fume, pois os estímulos para as alterações celulares induzidas pelo tabagismo deixam de existir. Com a ausência desses estímulos, as células passam a não sofrer ataques que poderiam causar mutações genéticas que levariam ao desenvolvimento do câncer", orienta.


Por que pessoas que nunca fumaram também podem desenvolver esse tipo de câncer? Cerca de 15% a 20% dos cânceres de pulmão não são causados pelo tabagismo, mas como consequência de mutação em células do pulmão, conforme explica o oncologista. Segundo ele, o mais comum é que ocorram em pessoas mais jovens do que a média do tumor em fumantes. É mais frequente em mulheres e mulheres asiáticas. Esse subtipo chama-se adenocarcinoma da subcategoria lepídico. "É um tipo de tumor com prognóstico melhor", diz. Não é exatamente um nódulo, mas uma massa pulmonar. "Aparecem como uma manchinha na tomografia".

 
Por que pessoas que nunca fumaram também podem desenvolver esse tipo de câncer? Cerca de 15% a 20% dos cânceres de pulmão não são causados pelo tabagismo, mas como consequência de mutação em células do pulmão, conforme explica o oncologista. Segundo ele, o mais comum é que ocorram em pessoas mais jovens do que a média do tumor em fumantes. É mais frequente em mulheres e mulheres asiáticas. Esse subtipo chama-se adenocarcinoma da subcategoria lepídico. "É um tipo de tumor com prognóstico melhor", diz. Não é exatamente um nódulo, mas uma massa pulmonar. "Aparecem como uma manchinha na tomografia".

 
Esse tipo de câncer é o que mais mata no Brasil e no mundo? O oncologista explica que é o câncer que mais mata no mundo e, em relação ao número de mortes sobre diagnóstico, está entre os mais letais. "Por exemplo, o câncer de pâncreas é mais letal. Cerca de 90% dos pacientes irão morrer disso. Para pulmão, é um pouco menos, mas ainda assim é um dos mais letais", afirma. Já o câncer de pulmão não relacionado ao tabagismo tem uma taxa de mortalidade menor, segundo o médico.

 

R7

Foto: Pixabay

A amamentação é capaz de reduzir em 13% a mortalidade infantil por causas evitáveis em crianças menores de 5 anos, afirma o Ministério da Saúde, que abre nesta quinta-feira (1º) a Semana de Incentivo à Amamentação. A iniciativa ocorre em 170 países.

No Brasil, o Ministério da Saúde lançou hoje (31), na sede da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), a campanha de incentivo ao aleitamento materno até os 2 anos de idade e uma série de ações para estimular a prática. O goleiro da seleção brasileiro, Alison Becker e sua esposa, Natália Loewe, são os garotos propaganda da campanha. A peça publicitária será veiculada de 1º a 15 de agosto.

Durante o evento, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, resumiu todas as ações da pasta para incentivar o aleitamento materno, que ele considera um dos pilares da saúde básica, junto com a vacinação. “Estamos investindo quase R$ 3,5 milhões nessa campanha nos diferentes meios de comunicação. Estamos aumentando o número de hospitais amigos da criança, estamos abrindo parceria com rede privada, para que eles façam salas de amamentação”, informou Mandetta.

Segundo Mandetta, as taxas de amamentação nos municípios serão levadas em conta para o pagamento dos profissionais do programa Médicos pelo Brasil, que será lançado oficialmente amanhã pelo ministério, em Brasília.“Quando tivermos a discussão sobre pagamento da saúde básica, a amamentação será um dos pilares, afirmou o ministro.

Experiência única

Um grupo de mães que amamentam participou da cerimônia de lançamento da campanha de incentivo ao aleitamento materno, entre elas a jornalista Nayane Taniguchi, mãe de Lucas, de 11 meses. Nayane pretende amamentar o bebê até os 2 anos, porque considera que é uma experiência única entre mãe e filho. “Eu pretendo amamentá-lo até o dia que ele quiser, na verdade. A gente segue as recomendações da Organização Mundial da Saúde. Eu pretendo seguir a indicação e até 2 anos. E se, até os 2 anos, ele tiver vontade de mamar, ele vai mamar.”

A juíza Caroline Lima também participou da cerimônia do Ministério da Saúde para estimular a amamentação. Grande incentivadora do aleitamento materno, Caroline já credenciou quatro salas de apoio à amamentação no Tribunal de Justiça do Distrito Federal. A magistrada amamentou as duas filhas por mais de dois anos.

No evento, Caroline enumerou os vários ganhos que teve no ato de amamentar as filhas. “A gente nunca comprou um antibiótico, nunca precisou apresentar um atestado, desmarcar uma audiência para cuidar de filho doente. Elas têm saúde excelente, não têm alergia. E o vínculo estabelecido com a mãe isso não existe dinheiro no mundo que pague. Aquele olhar….Até hoje, às vezes, eu vejo fotos delas bem pequenniinhas mamando, aquele olhar, mãe e filha, e o maior valor que vou carregar para o resto da vida. Então, esse é o maior ganho.”

Além da propaganda, o Ministério da Saúde anunciou que vai habilitar 39 unidades de saúde como hospitais Amigo da Criança. Isso significa que a pasta vai repassar a esses locais um total de R$ 11 milhões por ano para ajudá-los nas práticas que já adotam de incentivo à amamentação dentro e fora das unidades de saúde.

Entre as ações para expandir a prática do aleitamento materno, a pasta da Saúde também pretende retomar levantamentos sobre amamentação para saber como ocorre o ato em todo o Brasil. Segundo o ministro Luiz Henrique Mandetta, a última pesquisa do gênero foi realizada em 2008.

Além dessas ações, o Ministério da Saúde anunciou duas novas salas de apoio à amamentação no Distrito Federal: uma na Fundação Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz) e outra no Ministério da Cidadania. Em todo o país, já estão credenciadas 228 salas de apoio à amamentação.

 

Agência Brasil

 

O uso da internet por idosos cresceu mais de 50% no Brasil. É o que diz um estudo da Universidade Aberta da Catalunya, que utilizou os dados do nosso país. Ainda segundo o estudo, a proporção de pessoas usuárias de internet com até 44 anos é acima da média do país.

Apesar do aumento de 56% entre 2015 e 2017, só uma em cada quatro pessoas idosos utilizou a internet em 2017. O estudo também encontrou maior uso de tecnologias entre idoso mais escolarizados, o que mostra que a educação ou seguir estudando ao longo da vida melhora nossa relação com a tecnologia.

Mas quais os benefícios das tecnologias para os idosos? O consultor do Bem Estar e especialista em longevidade Jorge Félix explica que hoje temos muitos aplicativos disponíveis nos smartphones (calculadora, banco, supermercado, relógio, TV, mapas) e eles trazem mais independência para o idoso.

Além disso, a tecnologia evita o isolamento, ensina coisas novas e aumenta o acesso a serviços públicos e até a resultado de exames.


Mas atenção! É preciso alertar os idosos sobre as notícias falsas, chamadas fake News. A primeira dica é sempre desconfiar e ver de onde veio a notícia, se é de um lugar confiável. Promova a conversa com pais e avós sobre o conteúdo. E por fim, e o principal, explique que não devemos compartilhar tudo que aparece na tela.

 

G1

 

Estar perto da natureza é benéfico em diversos aspectos. Ajuda a diminuir os níveis de estresse, melhora o sistema respiratório e pode até auxiliar em problemas comportamentais das crianças.

Mas, uma nova vantagem foi descoberta recentemente. De acordo com pesquisa realizada no Reino Unido, publicada na Revista Health & Care, o contato com a natureza pode diminuir o desejo por chocolate, cafeína e álcool.

Natureza ajuda a diminuir vontade de comer

Os pesquisadores concluíram que os participantes que tinham mais contato com a natureza no dia-a-dia sentiam menos vontade de consumir os alimentos listados e a nicotina. Além disso, o resultado foi melhor para quem tinham vista para áreas verdes e também para aqueles com acesso a jardins.
Dependência à nicotina

O estudo contou com 149 participantes com idades entre 21 e 65 anos. Todos realizaram uma pesquisa online, em que as respostas deveriam ser dadas em escalas de 1 a 11 pontos. As perguntas eram sobre demografia, ambiente local, saúde mental e desejos por alimentos como chocolate, cafeína e álcool.

 

Além desses alimentos, a pesquisa também incluía a dependência de nicotina. Com esses dados os especialistas puderam determinar a porcentagem de espaços com áreas verdes que faziam parte do cotidiano dos participantes e assim, entender qual a influência na saúde.

Minhavida