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escreverUm estudo realizado pela Universidade de Northumbria, em New Castle, no Reino Unido, e publicado no British Journal of Health Psychology constatou que escrever sobre sentimentos positivos ajuda a aliviar o estresse e ansiedade.

A pesquisa afirma que essa prática tem efeito especialmente sobre as pessoas que possuem personalidade tipo D, que são mais fechadas e não compartilham seus sentimentos, além de serem pessimistas e cultivarem a solidão.

Essa personalidade já foi associada a alta prevalência de doenças arteriais coronarianas e hipertensão, segundo o estudo.

A pesquisa, realizada com pouco mais de 70 pessoas entre 19 e 77 anos, dividiu os participantes em dois grupos. No primeiro grupo, com quase 40 participantes, foi designado que, durante três dias, deveriam ir a um cômodo que fosse confortável e escrever durante 20 minutos longe de interrupções, como o celular, sobre suas experiências de vida mais incríveis.

Já o segundo grupo, com pouco mais de 30 pacientes, foi orientado a escrever sobre os planos para o dia, descrever os sapatos que usavam e o cômodo em que estavam durante o mesmo período, de três dias. Antes e depois de ambos os grupos escreverem, todos deveriam responder a um teste de escala sobre a ansiedade.

Os níveis de ansiedade foram medidos diariamente, comparando o antes e o depois da atividade de escrita. Após quatro semanas do teste inicial, os pacientes tiveram de responder a um novo teste de ansiedade, e os resultados foram usados para um novo cálculo.

Como resultado final, foi observado que o primeiro grupo teve uma diminuição nos níveis de ansiedade antes e após a produção do diário, enquanto o segundo grupo não apresentou resultados significativos. O primeiro grupo também apresentou redução da ansiedade no teste feito após quatro semanas.

De acordo com os autores do estudo, que pertencem ao Grupo de Pesquisa em Estresse da universidade, o método de escrita positiva pode ser eficiente especialmente para pacientes com esse tipo de personalidade, pois tratam-se de pessoas menos propensas a buscar ajuda terapêutica e a escrita permite o extravasamento das emoções por meio da prática individual, que não requer interação social.

 

R7

Quer ter energia para um treino cansativo ou se recuperar de um? Esqueça bebidas esportivas. Um novo estudo indica que a simples mistura de leite com achocolatado pode ser tão boa quanto – e até melhor – para a recuperação muscular demandada pela atividade física. De acordo com um estudo publicado recentemente no periódico científico European Journal of Clinical Nutrition, a combinação fornece nutrientes essenciais para a recuperação pós-exercício, como carboidratos, proteínas,  gorduras, água e eletrólitos.

Para chegar a essa conclusão, pesquisadores da Universidade Shahid Sadoughi, no Irã, analisaram 12 estudos prévios sobre como o leite com achocolatado influencia vários marcadores de recuperação de exercícios, em comparação com uma bebida placebo ou uma bebida esportiva.

Cerca de 150 participantes consumiram a mistura ou alguma outra bebida – incluindo as esportivas – enquanto ou após completarem alguma atividade física, como correr ou andar de bicicleta. Entre os marcadores verificados estavam tempo de exaustão, frequência cardíaca, nível de ácido láctico e cansaço.

Os resultados mostraram que, em geral, aqueles que tomaram o leite achocolatado demoraram mais para chegar à exaustão durante o exercício e melhorou a percepção de esforço, a frequência cardíaca e nível de ácido láctico no sangue. esses benefícios foram iguais ou superiores ao das outras bebidas analisadas, incluindo bebidas esportivas. Apesar disso, ainda são necessárias mais pesquisas para compreender melhor a atuação da bebida no organismo.

“A mensagem para levar para casa é que o leite com chocolate é uma opção de baixo custo e deliciosa para a recuperação e fornece efeitos similares ou superiores em comparação com bebidas comerciais”, disse Amin Salehi-Abargouei, principal autor do estudo.

Além do leite com chocolate, smoothies e cereais com leite ou sopa também podem fornecer os nutrientes necessários para a alimentação pós-treino. Beber muita água também é essencial para substituir os fluidos perdidos através do suor.

Chocolate amargo

Outro estudo publicado em 2015 no periódico The Journal of the International Society of Sports Nutrition  mostrou que o chocolate amargo também pode influenciar o desempenho durante treinamento físico. Ao longo do estudo, pesquisadores da Universidade Kingston, no Reino Unido, avaliaram dois grupos de ciclistas: os que consumiam chocolate amargo e os que comiam chocolate branco.

Depois de 2 semanas ingerindo cerca de 42 gramas diários de chocolate, os participantes passaram por uma série de exercícios de ciclismo, incluindo exercícios moderados e testes de tempo, que avaliaram os batimentos cardíacos e os níveis de consumo de oxigênio dos ciclistas. Para confirmar os resultados, os voluntários fizeram uma pausa de uma semana, antes de trocar de grupo e repetir a orientação de consumo de chocolate por duas semanas.

Aqueles que consumiram chocolate amargo usavam menos oxigênio quando pedalavam em ritmo moderado e pedalaram mais no teste de tempo de dois minutos. “O chocolate amargo aumenta o óxido nítrico, que é o principal mecanismo que acreditamos estar por trás desses resultados. Descobrimos que as pessoas podem efetivamente se exercitar por mais tempo depois de comer chocolate amargo”, disse Rishikesh Kankesh Patel, principal autor do estudo, ao site especializado Medical News Today.

 

Veja

Uma revisão de estudos publicada nesta quarta-feira (18) pelo Instituto Cochrane reuniu diversos estudos sobre os efeitos do ômega 3 e descobriu que o suplemento fornece pouco ou nenhum benefício na maioria dos resultados que eles observaram.

O Cochrane se dedica a analisar e compilar uma série de estudos de saúde para que os diferentes dados fiquem disponíveis para as pessoas com análises claras sobre os possíveis efeitos na saúde. A instituição independente declara que não recebe patrocínio de empresas para que não haja conflito de interesse nos resultados divulgados.

A revisão publicada na Cochrane Library, combina os resultados de 79 estudos envolvendo 112.059 pessoas. Estes estudos avaliaram os efeitos do consumo de gordura ômega 3 adicional, em comparação com ômega 3 usual ou menor, em doenças do coração e circulação. Vinte e cinco estudos foram avaliados como altamente confiáveis, porque foram bem desenvolvidos e conduzidos.

"A revisão fornece uma boa evidência de que tomar suplementos de ômega 3 (óleo de peixe, EPA ou DHA) não beneficia a saúde do coração ou reduz nosso risco de acidente vascular cerebral ou morte por qualquer causa", explicou Lee Hooper, da Universidade de East Anglia e um dos autores da revisão.

Ômega 3 é um tipo de gordura. Pequenas quantidades desta gordura são essenciais para uma boa saúde, e elas podem ser encontradas nos alimentos que comemos. De acordo com a revisão, o aumento do consumo de gorduras ômega 3 é amplamente divulgado em todo o mundo por causa de uma crença comum de que ele protegerá contra doenças cardíacas.

Há mais de um mecanismo possível de como estes suplementos podem ajudar a prevenir doenças cardíacas, incluindo a redução da pressão arterial ou a redução do colesterol.

O impacto dos suplementos

Os pesquisadores encontraram evidências de que as gorduras do ômega 3 suplementares tinham pouco ou nenhum efeito significativo sobre o risco de morte por qualquer causa. O risco de morte por qualquer causa foi de 8,8% em pessoas que aumentaram a ingestão de gorduras ômega 3, em comparação com 9% em pessoas nos grupos de controle.

Eles também descobriram que tomar ômega 3, principalmente através de suplementos, provavelmente faz pouca ou nenhuma diferença para o risco de eventos cardiovasculares, eventos de doença coronariana, acidente vascular cerebral ou irregularidades cardíacas.

As gorduras ômega 3 provavelmente reduziram algumas gorduras no sangue, triglicerídeos e colesterol HDL, conhecido como colesterol bom. É provável que a redução dos triglicerídeos seja protetora de doenças cardíacas, mas a redução do HDL tem o efeito oposto.

A revisão dos estudos também concluiu que ingerir ômega 3 através de alimentos como peixes gordurosos tem um pequeno impacto na redução de riscos de alterações cardíacas: de 3,3% para 2,6%. Aumentar o consumo de suplementos de ômega 3 também não mostrou resultados efetivos no controle de peso e gordura do corpo.

"Podemos confiar nas descobertas desta revisão que vão contra a crença popular de que os suplementos de ômega 3 protegem o coração. Os estudos mais confiáveis ​​mostraram consistentemente pouco ou nenhum efeito das gorduras de ômega 3 na saúde cardiovascular", disse Hooper.

"Por outro lado, enquanto o peixe oleoso é um alimento saudável, não é claro, a partir do pequeno número de tentativas, se a ingestão de peixes mais oleosos protege nossos corações", acrescenta ele.

Os estudos recrutaram homens e mulheres, alguns saudáveis ​​e outros com doenças na América do Norte, Europa, Austrália e Ásia. Os participantes foram aleatoriamente designados para aumentar suas gorduras de ômega 3 ou manter sua ingestão habitual de gordura por pelo menos um ano.

A maioria dos estudos investigou o impacto de dar um suplemento de ômega 3 a longo prazo em forma de cápsula e o comparou a um placebo. Apenas alguns avaliaram a ingestão através de peixes.

Outros estudos

Em 2016, um estudo publicado na revista médica "JAMA Internal Medicine" analisou os níveis de ômega 3 no sangue e nos tecidos de participantes de 19 estudos realizados em 16 países. Na época, o consumo de ácidos graxos ômega 3, pela ingestão de peixes como salmão, sardinha e anchova, estava ligado a uma redução de 10% do risco de morrer por ataque cardíaco.

Os pesquisadores descobriram que o ômega 3 "estava associado com um risco cerca de 10% menor de ataques cardíacos fatais", mas que essa mesma correlação não foi observada no caso dos infartos não mortais.

Isso sugere "um mecanismo mais específico para os benefícios do ômega 3 relacionados com a morte", disseram os pesquisadores.

 

G1

Para alguns, não passaria dos restos de uma lagarta. Mas, para muitas outras pessoas, trata-se de um produto extremamente valioso e cada vez mais escasso.

O yakasumba é um fungo que cresce em altitudes de 3 mil a 5 mil metros e só é encontrado na região dos Himalaias - em regiões como Nepal, Índia, Butão e no Tibete.

Ele se forma quando o fungo, na terra, ataca e disseca uma lagarta. Especialistas em medicina tradicional dizem que ele é eficaz contra impotência, asma e câncer.

Esse efeito torna o Yarsagumba, também conhecido como o 'Viagra do Himalaia', mais valioso do que ouro.

Um quilo do fungo pode custar US$ 100 mil (R$ 386,3 mil), mais do que o dobro dos US$ 40 mil cobrado pelo quilo de ouro.

Isso faz com que, entre maio e junho, vilarejos nos Himalaias fiquem desertos - seus moradores foram para as montanhas coletá-los.

Mas trabalhar a essas altitudes é perigoso.

“É muito frio aqui. Às vezes, somos pegos pela chuva. Já enfrentamos avalanches algumas vezes”, conta Sita Gurung, que coleta o fungo.

“Se a avalanche é muito grande, pode carregar todos nós. É assustador.”

Cada um rende de US$ 3,50 a US$ 4,50 para os moradores dos vilarejos.

Depois, o fungo é exportado para países como China, Cingapura, Estados Unidos, Reino Unido, Coreia, Japão, Mianmar e Tailândia, onde um grama do yakasumba pode custar até US$ 100.

O yakasumba responde por 56% da renda anual dos moradores desses vilarejos.

“Graça ao yakasumba, posso comprar roupas novas. Tenho dinheiro para visitar Katmandu e não dependo de ninguém financeiramente”, diz Sita Gurung.

Mas especialistas alertam que o yakasumba está cada vez mais escasso por causa do excesso de colheita e do aquecimento global.

“Antes, a gente achava muitos yakasumbas, às vezes, cem por dia. Agora, achamos de 2 a 20 - às vezes, voltamos para casa de mãos vazias.”

 

BBCBrasil