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A Dra. Ana Maria Coelho Holanda, que possui graduação em Medicina pela Faculdade Integral Diferencial (2012), residência médica em Ginecologia e Obstetrícia (2016), mestrado profissional em Cuidados Intensivos (2018) pelo Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira está sendo uma das palestrantes da Oficina de Estratificação de Risco da Gestante e da Criança que está se realizando em Floriano-PI.

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A florianense tem doutorado em Saúde Integral pelo Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira, bem como tem o título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO - 2017).

Atualmente, é médica obstetra e ginecologista da Secretaria Estadual de Saúde do Estado do Piauí e professora auxiliar de Obstetrícia da Universidade Federal do Piauí, preceptora da Residência Médica de Ginecologia e Obstetrícia da Universidade Estadual do Piauí, obstetra do Comitê Hospitalar de Prevenção dos óbitos maternos, infantis e fetais da Maternidade Dona Evangelina Rosa.

O tema pautado a essa profissional na oficina que termina nessa sexta foi "Principais Causas de Morte Materno-Infantil". Nessa manhã de quinta-feira, a Dra. Ana Maria falou, com exclusividade, ao piauinoticias sobre o tema trabalhado por ela aos dezenas de profissionais em saúde, entre os quais, muitos médicos de Floriano e da região. Veja: 

A Dra. Ana é médica especialista em Saúde Feminina na Clínica Plena Mulher e trabalha com foco em gestação de alto risco, assistência humanizada ao parto e nascimento, na prevenção e investigação da morte materna.

Da redação

Cientistas anunciaram nesta quarta-feira (20) um avanço que pode transformar a pesquisa sobre o Alzheimer.

Pela primeira vez, minicérebros humanos (uma versão reduzida do nosso mais complexo órgão) cultivados em laboratório amadureceram de forma acelerada com a ajuda do grafeno, um material ultrafino derivado do carbono.

O estudo, publicado na revista "Nature Communications", contou com a participação de pesquisadores da Universidade da Califórnia em San Diego (UCSD), entre eles o brasileiro Alysson Muotri.

A equipe também mostrou que esses organoides foram capazes de enviar sinais elétricos a um robô simples, que respondeu com movimentos.

Embora ainda em estágio experimental, o feito abre novas possibilidades para compreender doenças do cérebro e desenvolver futuras interfaces entre humanos e máquinas (entenda mais abaixo).

"O grafeno responde à luz, então a gente usa essa luz para estimular os neurônios. Diferente de outras técnicas, conseguimos fazer isso de forma crônica, por dias, semanas e até meses", explica Muotri ao g1. "Foi assim que percebemos que, com essa estimulação, as redes neurais amadurecem muito mais rápido e de um jeito muito mais próximo do que acontece no cérebro humano", acrescenta o pesquisador.

Como funciona a técnica O cérebro humano é um dos órgãos mais difíceis de estudar, já que se forma dentro do útero e depois fica protegido pelo crânio.

Para contornar essa limitação, cientistas vêm criando organoides cerebrais a partir de células-tronco.

Essas estruturas são versões em miniatura do nosso cérebro, com capacidade de reproduzir parte da sua organização celular.

O problema é que esses minicérebros costumam se desenvolver de forma lenta, o que dificulta pesquisas sobre doenças ligadas ao envelhecimento, justamente como o Alzheimer.

ENTENDA: nesse tipo doença, os neurônios vão morrendo aos poucos, comprometendo memória e cognição. Assim, para investigar esse processo em laboratório, seria preciso esperar anos até que os organoides amadurecessem.

Para contornar esse probelma, os pesquisadores utilizaram então o grafeno como uma espécie de "ponte de estímulo".

Ele permitiu acelerar o processo de maturação dos organoides sem modificar o DNA das células, ao contrário de outras técnicas que exigem alterações genéticas ou que podem danificar os neurônios com estímulos elétricos diretos.

Segundo os autores, a estratégia funcionou como um “empurrãozinho” para que os neurônios formassem conexões mais rápido.

Assim, em questão de semanas, os organoides apresentaram sinais de atividade semelhantes aos de cérebros mais desenvolvidos.

G1

Uma pesquisa descobriu a possível relação entre a presença de certas bactérias no intestino e a doença de Parkinson. Os resultados do estudo foram publicados na revista científica Frontiers in Cellular and Infection Microbiology.

doençasparkinson

O estudo, feito por pesquisadores da Universidade de Helsinki, na Finlândia, identificaram as bactérias do gênero Desulfovibrio associadas à doença, têm a capacidade de causar a agregação da proteína alfa-sinucleína, característica da doença, em níveis estatisticamente significativos.

Para investigar essa relação, os pesquisadores utilizaram o verme Caenorhabditis elegans como organismo modelo para o Parkinson, e ceepas de Desulfovibrio em pacientes com Parkinson causaram agregações maiores.

“Essas descobertas são significativas, pois a causa da doença de Parkinson tem sido desconhecida, apesar das tentativas de identificá-la ao longo dos últimos dois séculos. Indicam que cepas específicas de bactérias Desulfovibrio provavelmente causam a doença de Parkinson”, disse o rofessor Per Saris, da Universidade de Helsinki, líder do grupo de pesquisadores. “Apenas uma pequena parcela, cerca de 10%, da doença de Parkinson é causada por genes individuais”, explicou ele.

Uma vez que as bactérias Desulfovibrio forem eliminadas do intestino, as agregações de alfa-sinucleína deixarão de se formar nas células intestinais e não poderão mais irem para o cérebro através do nervo vago, semelhante às proteínas priônicas.

Bossa News Brasil

©Foto: iStock

A depressão é uma doença multifatorial, séria e que sempre deve ser tratada. Porém, você sabia que uma das causas para os sintomas de depressão pode ser uma deficiência hormonal não tratada? De acordo com o Dr. Pedro Ferreira, médico especialista em reposição hormonal, muitas vezes o diagnóstico de depressão acaba não considerando esse problema, o que dificulta o tratamento correto.

Como diferenciar sintomas de depressão clínica de sinais de desequilíbrio hormonal na menopausa e andropausa? A depressão, segundo critérios do DSM-5, exige pelo menos dois sintomas centrais: humor deprimido e perda de interesse ou prazer (anedonia), associados a alterações cognitivas e físicas por pelo menos duas semanas, com impacto funcional.

Já os sintomas do declínio hormonal — tanto na menopausa quanto na andropausa — mimetizam essa apresentação. Contudo, geralmente se manifestam de forma mais sutil, progressiva e associada a sinais físicos clássicos, como:

Fogachos, insônia, sudorese noturna (em mulheres); Diminuição da libido, perda de força e ereções menos espontâneas (em homens); Ganho de peso, queda de cabelo, ressecamento da pele; Cansaço desproporcional, irritabilidade e déficit de memória recente. O grande diferencial é que, na maioria dos casos hormonais, o paciente ainda sente prazer nas atividades — mas se sente “sem energia para aproveitar”, o que é diferente da anedonia profunda da depressão clássica. E mais: ao corrigir o perfil hormonal, o quadro costuma melhorar rapidamente, sem a necessidade de psicofármacos.

Por que tantos casos hormonais podem parecer com transtornos psiquiátricos? De acordo com o especialista, isso ocorre porque os hormônios, como testosterona, estrogênio, progesterona, T3 e cortisol, regulam o cérebro. Assim, os sintomas geralmente ligados à depressão podem mesmo surgir nesses casos de desequilíbrio hormonal.

“Na prática, o paciente apresenta um quadro depressivo atípico: humor rebaixado, queda da libido, insônia e dificuldade de concentração, mas sem histórico pessoal ou familiar de depressão maior. É aí que o erro ocorre: muitos são diagnosticados com depressão leve ou transtorno de adaptação — e tratados com antidepressivos que apenas “silenciam” o corpo, sem resolver a causa”, diz.

Quais hormônios mais afetam a saúde mental — e como investigar de forma adequada? Os principais hormônios com impacto direto na saúde mental, segundo o Dr. Pedro Ferreira, são:

Testosterona: fundamental para regulação da motivação, libido, autoconfiança e energia vital, em homens e mulheres; Estrogênio: modula receptores serotoninérgicos e gabaérgicos, influenciando diretamente o humor, a ansiedade e o sono; Progesterona: possui efeito ansiolítico e estabilizador do eixo neuroendócrino, especialmente relevante no climatério; Triiodotironina (T3): regula o metabolismo cerebral e a velocidade do pensamento; sua deficiência funcional pode ocorrer mesmo com TSH normal; Cortisol e melatonina: atuam no eixo hipotálamo-hipófise-adrenal e na resposta ao estresse, impactando resiliência emocional e imunológica. Embora exames laboratoriais como testosterona total, livre e biodisponível, estradiol, progesterona, TSH, T4 livre, e níveis séricos de vitaminas sejam úteis, é importante destacar que as metodologias atuais nem sempre detectam alterações sutis, que já seriam clinicamente significativas.

Alto Astral