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Uma em cada seis infecções bacterianas confirmadas em laboratório é resistente a tratamentos com antibióticos, informou a Organização Mundial da Saúde (OMS) na segunda-feira (13), pedindo que os medicamentos sejam usados de forma mais responsável.

antibioticos

A resistência aos antibióticos aumentou em cerca de 40% das amostras monitoradas, disse a agência de saúde da ONU em um relatório baseado em dados de mais de 100 países entre 2016 e 2023.

"A resistência antimicrobiana está ultrapassando os avanços da medicina moderna, ameaçando a saúde das famílias em todo o mundo", declarou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em um comunicado que acompanha o relatório.

"Precisamos usar os antibióticos de forma responsável e garantir que todos tenham acesso aos medicamentos certos, diagnósticos de qualidade garantida e vacinas."

Em nível global, a resistência aos antibióticos é diretamente responsável por mais de 1 milhão de mortes por ano. Embora as mudanças genéticas nos patógenos façam parte de um processo natural, a atividade humana, como o uso indevido e excessivo de antibióticos para controlar infecções em humanos, animais e plantas, está acelerando esse processo.

Os níveis mais altos de resistência a antibióticos estão em partes do sul da Ásia e do Oriente Médio, onde cerca de uma em cada três infecções relatadas é resistente, de acordo com a OMS.

Na África, a resistência ao tratamento de primeira escolha para alguns tipos de bactérias encontradas em infecções da corrente sanguínea, que podem causar sepse, falência de órgãos e morte, agora ultrapassa 70%, segundo a OMS.

Reuters

Foto: Adobe Stock

Humor ruim, falta de concentração, falhas de memória, estresse e depressão: um cenário que qualquer um deseja evitar e que, embora não seja censo comum, muitas vezes, pode estar intimamente ligado à nossa nutrição. Acontece que a falta de vitamina B12, um dos nutrientes fundamentais para o corpo, pode impactar diretamente a nossa saúde mental e emocional.

Por outro lado, quando nossos níveis de vitamina B12 estão equilibrados, o cérebro recebe o suporte necessário para sintetizar de forma eficiente neurotransmissores como a serotonina e a dopamina, responsáveis pela sensação de bem-estar.

As consequências da falta de B12 Um estudo publicado na revista científica The Journal of Neuropsychiatry and Clinical Neurosciences demonstrou que a falta dessa cobalamina pode desencadear estresse, ansiedade e piorar o humor, a concentração e a memória.

Segundo a pesquisa, a deficiência de B12 é particularmente comum entre os idosos, com aproximadamente 40% deles apresentando níveis inadequados.

Os sintomas mais frequentes incluem apatia, irritabilidade, demência e até alucinações, que podem culminar em depressão.

Esse cenário se agrava com o avanço da idade, já que a capacidade de absorção da vitamina B12 diminui com o tempo.

Estima-se que um a cada 20 indivíduos com idade entre 65 e 74 anos apresente deficiência, enquanto em idosos com mais de 75 anos, essa prevalência sobe para um em cada dez.

Como a suplementação pode ajudar

Em ensaios clínicos, a suplementação de B12, muitas vezes combinada com outros nutrientes como o ácido fólico, mostrou melhorias significativas no humor e na função cognitiva de pessoas com deficiência.

Esses estudos reforçam a ideia de que a cobalamina não é apenas um nutriente para o corpo, mas também um componente fundamental para o equilíbrio emocional e a prevenção de distúrbios mentais.

Essa abordagem ressalta a importância de considerar a nutrição como parte de um tratamento holístico para questões mentais.

As principais fontes de vitamina B12 Carnes e fígado: o fígado de boi ou cordeiro é uma das fontes mais concentradas de B12, assim como outras carnes vermelhas magras.

Peixes e frutos do mar: salmão, atum, sardinha, truta, camarões, ostras e mexilhões são excelentes fontes desse nutriente.

Laticínios: leite, queijo e iogurte fornecem quantidades significativas de vitamina B12.

Ovos: a gema é particularmente rica em B12, contribuindo para uma dieta equilibrada.

Alimentos fortificados: para quem segue dietas veganas ou vegetarianas, cereais matinais, leites vegetais e outros produtos fortificados podem ser uma boa alternativa para suprir a necessidade diária de B12.

Quando suplementar a B12?

A suplementação de vitamina B12 é recomendada quando há indicação médica ou em situações específicas em que a dieta não fornece quantidades suficientes desse nutriente.

Na terceira idade também pode ser necessária a suplementação, já que sua absorção tende a diminuir com a idade.

Condições como gastrite atrófica, doença celíaca, ou cirurgia bariátrica podem afetar a absorção de B12, fazendo com que a suplementação também seja recomendada.

Em alguns casos, mulheres grávidas ou lactantes podem precisar de suplementação para garantir níveis ideais para si e para o bebê.

É importante sempre consultar um profissional de saúde ou nutricionista antes de iniciar a suplementação para que ela seja feita de forma segura e adequada às suas necessidades individuais.

Catraca Livre

O câncer de pâncreas é uma das formas mais letais e silenciosas da doença, com sintomas iniciais que muitas vezes passam despercebidos. De acordo com a American Cancer Society, cerca de 67 mil pessoas devem ser diagnosticadas com esse tipo de câncer nos Estados Unidos em 2025, com uma taxa de mortalidade alarmante, representando 8% das mortes por câncer no país.

Um dos primeiros sinais pode surgir nas pernas, na forma de trombose venosa profunda (TVP), caracterizada por dor, inchaço, vermelhidão e sensação de calor. Embora a TVP possa ter outras causas, em alguns casos ela está associada ao câncer de pâncreas. O risco maior ocorre quando um coágulo se desprende e atinge os pulmões, provocando embolia pulmonar — uma condição potencialmente fatal.

Outros sintomas precoces incluem fadiga persistente, fraqueza sem explicação, icterícia (coloração amarelada da pele e dos olhos), urina escura, fezes claras ou gordurosas e coceira na pele. Com a progressão da doença, é comum ocorrer perda de peso, falta de apetite e dores abdominais ou nas costas.

Além disso, o câncer pode afetar o fígado e a vesícula biliar, levando ao aumento desses órgãos. Em alguns pacientes, há ainda interferência na produção de insulina, o que pode resultar no desenvolvimento de diabetes.

Médicos alertam que, devido à semelhança dos sintomas com outros problemas menos graves, é fundamental buscar avaliação médica ao notar sinais como coágulos sem causa aparente, icterícia ou alterações digestivas. O diagnóstico precoce aumenta significativamente as chances de um tratamento eficaz.

PaiPee

Durante muito tempo, acreditou-se que o casamento era benéfico para a saúde cerebral. Mas uma nova pesquisa publicada na revista Alzheimer’s & Dementia está desafiando essa ideia. O estudo, conduzido pela Faculdade de Medicina da Universidade Estadual da Flórida, sugere que pessoas solteiras ou divorciadas podem ter menor risco de desenvolver demência, incluindo Alzheimer, em comparação com indivíduos casados.

casamento

Os pesquisadores analisaram dados de mais de 24 mil adultos americanos sem sinais iniciais de demência. Os participantes foram acompanhados por até 18 anos, o que permitiu uma avaliação aprofundada da relação entre estado civil e saúde cognitiva ao longo do tempo.

Casamento: proteção ou risco? Ao contrário do que se imaginava, os dados mostraram que solteiros e divorciados apresentaram menor risco de desenvolver demência em comparação com casados. No caso de viúvos, também foi observada uma tendência semelhante.

Os pesquisadores também notaram que solteiros têm menos chances de evoluir de um quadro de comprometimento cognitivo leve para demência.

Uma explicação possível para esse resultado curioso é o chamado viés de apuração: cônjuges tendem a perceber com mais rapidez os primeiros sinais de esquecimento e buscar ajuda médica, o que pode levar a diagnósticos precoces entre casados — e dar a impressão errada de que o risco é maior nesse grupo.

No entanto, todos os participantes do estudo faziam consultas médicas anuais, o que teoricamente igualaria as chances de detecção em todos os grupos.

Nem tudo é tão simples Os próprios autores destacam que a amostra utilizada, do Centro Nacional de Coordenação de Alzheimer (NACC), não reflete totalmente a população geral. A maioria dos participantes era branca, de maior renda e quase 64% estavam casados. Isso pode limitar a generalização dos resultados. Mesmo assim, o estudo é um dos maiores já feitos sobre o tema.

Mais do que o estado civil, o que parece pesar mesmo é a qualidade das relações afetivas. A ideia de que o casamento é sempre positivo para a saúde mental é simplista. Fatores como estresse conjugal, baixa satisfação no relacionamento ou isolamento dentro da própria relação podem anular possíveis benefícios. Por outro lado, solteiros ou divorciados com uma vida social ativa e laços afetivos saudáveis podem estar tão ou mais protegidos do declínio cognitivo.

Conexão emocional é o que importa

O estudo reforça a ideia de que apoio emocional, sensação de pertencimento e satisfação nas relações interpessoais podem ser mais determinantes para a saúde cerebral do que o simples fato de estar ou não casado.

Em outras palavras, o que realmente importa não é o status no papel, mas a qualidade dos vínculos que cultivamos ao longo da vida.

Catraca Livre

Foto: © PeopleImages/istock