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A banana, fruta queridinha dos brasileiros, vai muito além do sabor e do preço acessível: ela carrega uma lista poderosa de benefícios à saúde. Rica em fibras, potássio, vitamina B6 e antioxidantes, ela se mostra uma forte aliada na luta contra o colesterol ruim, na promoção da saúde cardiovascular e até na prevenção de alguns tipos de câncer.

Pesquisas apontam que seus nutrientes contribuem diretamente para o controle do colesterol, melhorando o funcionamento do coração e fortalecendo o organismo. Além disso, a fruta se destaca por oferecer energia e colaborar com a saúde intestinal.

Redução do colesterol e proteção cardíaca Um dos maiores trunfos da banana está nas fibras solúveis, que ajudam a diminuir os níveis do colesterol LDL, conhecido como “colesterol ruim”. A ingestão regular dessas fibras é associada a menores riscos de doenças cardíacas e acidentes vasculares cerebrais.

O potássio, abundante na fruta, também é essencial: ele ajuda a reduzir a pressão arterial ao facilitar a eliminação de sódio e relaxar os vasos sanguíneos. Apenas uma banana média oferece cerca de 9% da recomendação diária desse mineral vital para o coração.

Energia, antioxidantes e prevenção do câncer Rica em carboidratos e vitamina B6, a banana fornece energia rápida e apoia o metabolismo, sendo ideal para atletas e quem busca mais disposição no dia a dia. Já os antioxidantes presentes – como vitamina C, cobre e manganês – ajudam a combater o envelhecimento celular e reforçam o sistema imunológico.

Um dado surpreendente vem da banana verde: segundo um estudo da Universidade de Newcastle, no Reino Unido, o amido resistente presente na fruta ainda não madura pode reduzir em até 60% o risco de vários tipos de câncer gastrointestinal, especialmente em pessoas com predisposição genética, como portadores da síndrome de Lynch.

Incluir a banana na rotina alimentar é uma forma simples, econômica e deliciosa de cuidar da saúde como um todo.

Fruta que teria o poder de reduzir o risco de depressão Estudos indicam que o consumo regular de frutas como a banana pode estar associado à redução do risco de depressão. Rica em triptofano, precursor da serotonina, a fruta auxilia na melhora do humor. Pesquisadores recomendam incluir esse alimento na dieta como parte de um estilo de vida saudável.

Catraca Livre

As mudanças de personalidade nas pessoas com demência são um desafio para todos ao redor. Essas alterações acontecem devido à deterioração de partes do cérebro responsáveis pelo controle de emoções, comportamento e impulsos.

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À medida que a doença avança, a pessoa pode se tornar agressiva, desorientada ou apática, e até apresentar comportamentos que antes não fazia parte de sua personalidade.

Reconhecer que essas mudanças são efeitos diretos das lesões cerebrais e não escolhas conscientes pode ajudar o cuidador a lidar com esses momentos com mais compreensão.

Manter a calma Quando surgem momentos de agressão, tristeza ou impulsividade, é importante reagir com calma e empatia.

Muitas vezes, as pessoas com demência captam o tom de voz e a expressão facial do cuidador, mesmo que não compreendam exatamente o que está sendo dito.

Estudos sobre pessoas com demência aconselham fazer o possível para responder calmamente, com a postura relaxada, mesmo que o paciente já tenha repetido a mesma pergunta várias vezes.

Respostas compassivas Tente evitar corrigir insistentemente o que a pessoa diz, pois isso pode aumentar a confusão e o estresse.

Caso a pessoa com demência pergunte por alguém falecido, por exemplo, uma resposta simples – ou suavizar a verdade – pode ser menos dolorosa do que a verdade direta.

Observar para entender Os comportamentos podem estar tentando comunicar algo. Por exemplo, ao expressar frustração, a pessoa pode estar com dor, fome, desconforto ou até entediada, mas sem conseguir verbalizar. Nesses casos, é importante observar o que ocorre ao redor para identificar possíveis gatilhos de irritação.

Uma técnica útil para cuidadores é a abordagem DICE: Descrever, Investigar, Criar e Avaliar. Descreva o comportamento, investigue suas causas (como ambiente ou horário), crie respostas para melhorar a situação e avalie o que deu certo.

Ambiente acolhedor Criar um ambiente sereno e confortável pode ajudar a evitar situações de estresse. Atividades simples, como expor a pessoa à luz natural ou colocar uma música calma, podem trazer momentos de tranquilidade.

Se for possível, fazer pequenas caminhadas ao ar livre ou em lugares conhecidos para a pessoa pode ser benéfico.

Alívio do tédio Muitas vezes, a falta de estímulos pode agravar mudanças de humor. Atividades como dobrar roupas, ajudar em tarefas leves ou até ouvir músicas antigas podem proporcionar satisfação e resgatar boas lembranças.

É essencial escolher atividades que sejam familiares e tenham valor emocional para a pessoa, criando uma experiência positiva.

E quando a situação se torna difícil? Em momentos de comportamentos intensos ou potencialmente violentos, a segurança do cuidador e da pessoa com demência deve ser priorizada.

Ter um plano de saída e uma forma de pedir ajuda é importante. Caso esses momentos ocorram frequentemente, procure orientação de profissionais que possam oferecer suporte, como terapeutas especializados.

Catraca Livre

Foto: © iStock/monkeybusinessimages

Em todo o mundo, estima-se que mais de 300 milhões de pessoas, de todas as idades, sofram com esse a depressão. Não por acaso, a saúde mental se tornou um dos temas mais debatidos nos dias de hoje.

Diante dos dilemas em torno da saúde mental, muito se estuda sobre possíveis tratamentos para problemas como a depressão e a ansiedade.

Em meio aos muitos caminhos suscitados pela medicina, a prática das atividades físicas se revelou um importante aliado contra a depressão.

O estudo foi realizado na Universidade Vrije, na Holanda, conduzido pela professora Brenda Penninx. A pesquisa avaliou 141 pacientes diagnosticados com depressão, ansiedade, ou ambas as condições.

Do total de participantes, 45 optaram por tratar com antidepressivos, enquanto 96 escolheram a atividade física – em particular, a corrida – como estratégia de tratamento.

Benefícios da atividade física contra a depressão Os resultados apresentados indicaram benefícios semelhantes para a saúde mental em ambos os grupos, com cerca de 44% dos participantes registrando uma redução nos sintomas de depressão e/ou ansiedade ao final do tratamento.

No entanto, foi observada uma diferenciação significativa nos impactos físicos dos dois métodos.

Enquanto os indivíduos que optaram pela corrida evidenciaram melhoras em indicadores como peso, circunferência da cintura, pressão arterial e função cardíaca, o grupo que utilizou antidepressivos apresentou uma tendência, ainda que pequena, de piora nesses aspectos.

Atividade física ou antidepressivos? A decisão entre atividade física e antidepressivos não deve ser tomada de forma isolada, uma vez que outros fatores precisam ser considerados. Entre eles, a adesão ao tratamento – que foi maior entre os participantes que optaram pelo uso de antidepressivos – e a gravidade do quadro de saúde mental apresentado pelos participantes.

Em suma, o estudo conclui que, embora ambos os métodos sejam efetivos para a diminuição dos sintomas de depressão e ansiedade, os exercícios físicos apresentam um diferencial positivo ao promover melhorias também na saúde física dos indivíduos.

No entanto, é importante notar que a escolha entre um método e outro depende de uma série de fatores individuais, incluindo o quadro clínico do paciente, a gravidade dos sintomas e a disposição para aderir ao tratamento escolhido.

Além disso, para pacientes em que o uso da medicação está indicada, a prática regular de exercícios físicos pode se apresentar como ferramenta adicional no tratamento para depressão, podendo atingir excelentes resultados com o uso combinado dos dois métodos.

Desta forma, é sempre recomendada uma avaliação criteriosa por parte de um profissional de saúde para determinar o melhor tratamento para cada caso em particular.

Tudo Gostoso/msn

Uma descoberta inovadora da ciência revela que o cérebro humano é capaz de formar memórias frias — registros neuronais de experiências com temperaturas baixas — que podem influenciar diretamente o metabolismo corporal, mesmo na ausência do frio.

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Publicado na revista Nature, o estudo liderado pelo professor Tomás Ryan, do Trinity College Dublin, mostra que a ativação dessas memórias no hipocampo pode estimular artificialmente a termogênese, processo pelo qual o corpo gera calor, sugerindo novas estratégias terapêuticas para doenças metabólicas como obesidade e câncer.

Como o cérebro aprende a prever o frio Utilizando camundongos, os pesquisadores treinaram os animais a associar sinais visuais a ambientes frios de 4 °C. Após algumas sessões, ao serem expostos apenas aos sinais, em temperatura ambiente, os ratos ativavam sua termogênese como se estivessem de fato no frio. Essa resposta metabólica antecipada, chamada de termogênese preditiva, foi interpretada como um reflexo de memórias frias formadas no cérebro.

O estudo identificou essas memórias em células engramas no hipocampo — estruturas neurais responsáveis por armazenar lembranças. Com técnicas de optogenética, os cientistas puderam estimular artificialmente essas células, observando o aumento da geração de calor.

Quando as células foram inibidas, os camundongos não mais reagiam aos sinais visuais que antes evocavam o frio, comprovando a existência e a função prática dessas memórias.

A gordura marrom como aliada do cérebro O aumento do metabolismo observado no experimento foi atribuído à ativação do tecido adiposo marrom, ou gordura marrom, que é responsável por aquecer o corpo em ambientes frios. Segundo a professora Lydia Lynch, coautora do estudo, o cérebro não apenas aprende a reconhecer o frio, mas também passa a controlar como as células de gordura marrom devem reagir, funcionando como um verdadeiro termostato condicionado pela experiência.

Esse mecanismo de regulação térmica aprendida representa uma conexão poderosa entre mente e corpo, abrindo possibilidades de tratamento para distúrbios em que a termorregulação e o metabolismo estão comprometidos — como é o caso da obesidade, da resistência à insulina e de certos tipos de câncer.

Condicionamento, memória e comportamento O conceito de associar estímulos a respostas fisiológicas tem raízes no condicionamento clássico de Ivan Pavlov, e este novo estudo reforça que o cérebro vai além de memorizar eventos ou emoções: ele armazena experiências corporais completas, como frio, dor, fome ou inflamação, através de redes neurais específicas.

As memórias frias, portanto, ilustram como experiências sensoriais podem moldar não apenas o comportamento, mas também a fisiologia. Compreender essa interação pode ajudar a decifrar aspectos mais complexos da mente humana, como a origem das emoções, da empatia e das decisões subconscientes.

Novas fronteiras para a neurociência e a medicina A pesquisa exemplifica uma abordagem interdisciplinar poderosa, unindo neurociência, biologia térmica e metabolismo. Segundo o Dr. Aaron Douglas, coautor do estudo, a manipulação das memórias frias pode futuramente servir como terapia para modular o metabolismo em humanos.

Além disso, o estudo oferece pistas sobre como o cérebro pode influenciar a saúde física com base em experiências passadas — até mesmo sem um estímulo externo presente. Essa descoberta é um passo significativo rumo ao entendimento das relações profundas entre corpo, mente e ambiente.

Catraca Livre

Foto: © Liubomyr Vorona/istock