• prefeutura-de-barao.jpg
  • roma.png
  • vamol.jpg
  • WhatsApp_Image_2025-06-06_at_12.28.35_2.jpeg

febreamarelaA dois dias do início da campanha de vacina fracionada contra febre amarela, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, disse em entrevista exclusiva ao jornal "O Estado de S. Paulo" não ser "provável" que o país enfrente, este ano, uma epidemia da doença na mesma proporção da registrada no ano passado. No mesmo dia em que a OMS (Organização Mundial de Saúde) emitiu um comunicado alertando sobre o risco elevado para a mudança no padrão atual de transmissão, Barros indicou que o comunicado da semana passada sobre São Paulo pegou a equipe de surpresa e reforçou a necessidade de os técnicos serem ouvidos antes das comunicações. "Eles estão em campo, muito mais próximos da realidade." Leia a entrevista a seguir.

 

A declaração da OMS sobre São Paulo causou mal-estar?

 

Determinei uma teleconferência diária com a Opas (Organização Pan-Americana de Saúde) e a OMS (Organização Mundial da Saúde). Isso está sendo feito para que não haja nenhuma ação que surpreenda nossa estrutura. E que nossos técnicos sejam ouvidos.

 

Houve precipitação da OMS?

O ministério já se manifestou na ocasião. Eu não estava. Eu apenas determinei que fizesse as conferências diárias para não haver mais nenhuma dúvida que o que estamos fazendo é acordado com os órgãos que nos orientam.

 

Na semana passada, pessoas formaram filas de mais de oito horas para tomar vacina contra febre amarela. Houve tumulto. O senhor acompanhou?

 

O fato de a população estar mobilizada é positivo, mas há também muita procura por vacinação em locais onde não há recomendação. Isso já aconteceu no ano passado. Na cidade do Rio, por exemplo, vacinamos 2 milhões de pessoas que não precisavam ser vacinadas.

 

O que o senhor diria para quem fica horas na fila?

 

A população está convocada a partir de quinta-feira, naqueles municípios que os Estados escolheram como prioridade, para comparecer aos postos. Quando as pessoas correm para os postos sem a chamada da Secretaria da Saúde, elas podem eventualmente se dirigir para uma unidade que não tenha o número de vacinas. A população deve se tranquilizar. A situação está sob controle.

 

A situação não teria sido evitada se o fracionamento tivesse sido realizado antes de o número de casos começar a aumentar?

 

Estamos seguindo nossa área técnica, os protocolos da OMS e da Opas. A circulação do vírus é sazonal. Não há novidade nisso. Em várias regiões do País, a vacinação ocorre normalmente para toda a população. Mas o vírus agora está circulando em outra áreas e a gente vai imunizando. Foi o que ocorreu no Espírito Santo. Fizemos com absoluta tranquilidade. Mas a população precisa estar mobilizada. Nas áreas de risco, a vacina sempre está disponível. São 13 milhões de doses todos os anos para as pessoas dessas regiões.

 

Não houve erro em determinar o fracionamento agora?

 

Ano passado, anunciamos que, se fosse necessário, faríamos o fracionamento. Compramos as seringas. Treinamos as equipes. Ao final, não precisamos usar a estratégia. Este ano, encontramos macacos mortos próximos de outras regiões, que não eram consideradas de risco e densamente habitadas. Decidimos vacinar um grupo de 15 milhões de pessoas. Para fazermos isso precisamos adotar o fracionamento. As seringas estão compradas. Já está tudo programado. As equipes dos Estados haviam programado para fevereiro o início da vacinação. Tudo dentro do protocolo, previamente pensado. Mas, como existiu um alarde da população, os Estados decidiram antecipar essa campanha para dar atendimento a uma demanda espontânea que vai aos postos.

 

O senhor tinha uma viagem programada para esta semana. Por que ficou no País?

 

Quando fui convidado para participar da comitiva do presidente Michel Temer, a vacinação estava programada para fevereiro. A antecipação foi feita semana passada. Como eles mudaram a data, estou mudando a minha agenda para poder acompanhar a vacinação. Vamos fazer uma sala de situação, uma conferência com municípios uma preparação que precisa ser feita.

 

Podemos ter uma epidemia nas mesmas proporções da que tivemos no ano passado?

 

Achar é sempre um problema. Tecnicamente falando não é provável. Já sabia da circulação do vírus em novas áreas. Fizemos este ano busca ativa das carcaças para identificar se havia circulação do vírus no entorno das novas áreas. Temos de tomar as providências necessárias e estamos tomando. Tudo está absolutamente dentro da boa técnica.

 

Por que há uma baixa cobertura vacinal?

Isso é responsabilidade das vigilâncias locais. Ano passado, em uma cidade em Minas, uma enfermeira encontrou macacos mortos e por conta própria vacinou a população. Ali não houve casos. Na minha opinião, ano passado houve falha da Vigilância.

 

Agência Estado

Foto: divulgação

Tomar própolis diluido em água ou suco pode espantar o mosquito que transmite a febre amarela? Não é verdade!

 

Circula pelas redes sociais a informação de que tomar de 3 a 6 gotas de própolis por dia é possível afastar o mosquito Aedes Aegypti, capaz de transmitir a febre amarela e outras doenças como dengue, chikungunya e zika virus.

 

A mensagem diz que o própolis entra na corrente sanguínea e seu cheiro é expelido pelos poros, os mosquitos não suportam o cheiro e não picam.

 

"Se fosse fácil assim, não teríamos mais problemas", diz Antonio Salatino, mestre e doutor em Ciências Biológicas pela Universidade de São Paulo (USP) e professor sênior da mesma instituição. Ele orienta pesquisas sobre própolis e plantas medicinais e garante que a informação não procede.

 

"A própolis tem muitos efeitos benéficos, mas dizer que pode afastar mosquitos é absurdo", disse o professor. "Isso não tem nenhum sentido", frisou. De acordo com ele, não há nenhuma evidência de que ela libere pela pele substâncias que sejam repelentes.

 

A mensagem circulou no verão de 2017 e na época a Fiocruz informou em comunicado oficial publicado em suas redes sociais que não há medicamentos com comprovação de eficácia como repelente.

 

g1

calosidadeO organismo humano é naturalmente inteligente, tendo em vista que possui autodefesa. Por exemplo, quando a pele sofre agressões constantes em um mesmo lugar, as células criam uma espécie de couraças para proteger a epiderme. Esta camada mais elevada que a pele recebe o nome de calo, que por sua vez é formado por um conjunto de células mortas.

 

Primeiro forma-se uma calosidade mole e mais fácil de ser tratada e eliminada. Porém, se a agressão nesta mesma área for contínua e caso ela não receba a atenção necessária, o calo pode evoluir formando uma superfície mais endurecida. Estas fases dos calos podem ou não doer, mas pode também incomodar visualmente.

 

Quem deseja eliminar estas calosidades, pode optar por diversos tratamentos disponíveis em farmácias, mas estas não são as únicas saídas. De acordo com o livro “1.001 Remédios Caseiros”, existem alternativas mais baratas, eficazes e naturais de eliminar os calos. Sem ter a necessidade também de cortá-los com lâminas ou qualquer outro instrumento cortante.

 

Como tratar calos nos pés

 

Pedras e lixas

Quando o calo é mole, é ideal usar uma lixa de unha para remover as células mortas que existem neste local e mesmo assim não causar nenhuma irritação na pele, pois este tipo de problema é mais sensível às interferências dos tratamentos. Portanto, a dica é lixar a calosidade após o banho morno ou depois de um escalda-pés.

 

Já se o calo for mais grosso e estiver causando dor, a dica é utilizar-se de uma pedra-pomes, produto feito a partir de um fragmento de mineral vulcânico e que pode ser encontrado em qualquer farmácia.

 

Assim, deve-se lixar a região dolorida com cuidado após o banho morno ou do escalda-pés. Vale ressaltar que não adianta tentar lixar de uma vez só, pois a calosidade não vai sumir, é necessário usar a pedra aos poucos para não causar irritação na pele. Dependendo do calo, pode sumir em algumas semanas.

 

Ácido salicílico caseiro

 

O ácido salicílico pode ser encontrado em farmácias, mas é um produto muito forte e que se não for utilizado de maneira correta pode acabar infeccionando a pele. Por esta razão, é mais indicado preparar o próprio ácido em casa usando como base a aspirina.

 

Neste caso é necessário esmagar cinco aspirinas, até que elas fiquem completamente em pó. Em seguida, misture este resultado com meia colher (de chá) de suco de limão e meia colher (de chá) de água. Depois que a pasta estiver pronta, aplique no calo, cubra com plástico e envolva uma toalha aquecida em volta. Após 10 minutos, retire tudo e passe, com delicadeza, a pedra-pomes na calosidade.

 

Água com sal de Epsom

O sal de Epsom pode ser adquirido nas farmácias e deve ser misturado com água de acordo com suas orientações vindas na bula. Após fazer a mistura corretamente, o paciente pode colocar os pés submersos a esta substância a fim de amolecer os calos. É importante lembrar que, quando mais mole o calo é, com mais facilidade ele sai.

 

Veja também: Os sinais que os pés podem dar sobre alterações na circulação

 

Prevenir: sempre a melhor opção

 

Apesar de existirem diversos tratamentos para retirar os calos, alguns até indolores, nada ainda é melhor do que prevenir estas calosidades. Por esta razão, é preferível adotar algumas medidas, como:

 

Fazer um escalda-pés, pelo menos, uma vez na semana;

 

Usar hidratantes nos pés após o banho;

 

Sempre comprar sapatos no final do dia, quando os pés estão mais inchados, não tendo o risco de acabar com sapatos apertados;

 

As mulheres devem reservar os saltos para ocasiões especiais e dá sempre preferência aos que possuem acolchoamento na ponta.

 

 

remediocaseiro

Foto: depositphotos

Em janeiro, muita gente sobe na balança e decide começar uma dieta. Mas de que tipo?

 

Dietas low-carb, ou seja, baseadas no consumo de pouco carboidratos, entraram na moda nos últimos anos. Elas são baseadas na crença de que comer muito carboidrato, especialmente na forma de alimentos como pão branco, arroz e macarrão, engorda e é ruim para a saúde.

 

A lógica é a de que se você come muitos carboidratos simples e açúcares, que são rapidamente absorvidos pelo corpo, seu nível de glicose no sangue vai subir logo em seguida.

 

A não ser que vocês gaste essa glicose fazendo exercícios, seu pâncreas vai liberar altas quantidades de insulina para normalizar a quantidade de açúcar no sangue. E a insulina faz isso armazenando o açúcar em excesso em forma de gordura.

 

Muita gordura – especialmente no abdômen – pode levar a problemas sérios de saúde, como diabetes do tipo 2.

 

As pessoas acabam se preocupando tanto com a quantidade de carboidratos consumidos quanto com o momento em que eles são ingeridos. Existe a crença, por exemplo, de que comê-los à noite é pior do que comê-los no café da manhã.

 

Isso seria porque, ao comer pela manhã, você gastaria ao longo do dia a glicose produzida a partir dos carboidratos que ingeriu. Quando você come à noite, seu corpo está se preparando para dormir, então a tendência seria de armazenar essa energia.

 

Essa é a teoria. Mas é verdade?

 

Dia x noite

 

No programa da BBC Trust Me I'm a Doctor (Confie em Mim, Sou Médico), começamos um pequeno estudo sobre isso com a ajuda do médico Adam Collins, da Universidade de Surrey.

 

Recrutamos voluntários saudáveis para ver como seus corpos lidariam com comer sua porção diária de carboidratos na manhã ou à noite. Também queríamos ver se seus corpos se adaptariam ao longo do tempo.

 

Todos os voluntários comeram uma quantidade fixa de legumes, pão e macarrão ao longo do dia. Eles comeram a maior parte dos carboidratos durante a manhã por cinco dias. Depois comeram normalmente durante cinco dias, antes de trocar para um dieta em que a maior parte do carboidrato foi consumida no jantar.

 

A equipe de Collins monitorou o nível de açúcar no sangue durante todo esse tempo.

 

"Sempre achei que fazia sentido que o processamento de carboidratos fosse de fato melhor se eles fossem consumidos antes de um dia inteiro de atividades", diz o médico. "Então, eu esperava que, quando os carboidratos fossem consumidos de manhã, fosse mais fácil para o corpo lidar com eles."

 

"Mas não sabemos o que realmente acontece se você fizer uma dieta comendo mais carboidratos à noite. Não existem muitos estudos sobre isso."

 

Quando os pesquisadores mediram a glicose dos voluntários depois do tempo comendo carboidratos de manhã, viram que o nível estava em 15,9 unidades, mas ou menos como previsto.

 

Mas quando fizeram o mesmo teste depois de cinco dias com uma dieta cheia de pães, massas e legumes à noite, mas com pouco carboidrato durante o dia, o nível de açúcar tinha caído para 10.4 unidades, muito abaixo do esperado.

 

Então o que aconteceu? Bom, pode ser que o que mais importe não seja quando você come carboidratos, mas o tempo antes de comer que você fica sem eles. Se você teve um grande intervalo desde sua última refeição rica nesse nutriente, seu corpo estará mais preparado para processá-lo.

 

Isso acontece naturalmente durante as manhãs, porque você ficou sem comer nada durante todo o período em que esteve dormindo.

 

Nosso pequeno estudo sugere que, se você não comer muitos carboidratos durante a maior parte do dia, o efeito pode ser o mesmo.

 

Em outras palavras, depois de alguns dias com cafés da manhã e almoços low carb e jantares com massas e pães, seu corpo se adapta e se tornar melhor em lidar com uma dieta cheia de carboidratos à noite.

 

Agora, Collins está começando um estudo muito maior, que deve dar respostas mais concretas. Nesse meio tempo, o conselho dele é não se preocupar com o momento em que você come carboidratos, mas com manter uma rotina estável e não se empanturrar com eles em toda refeição.

 

Tudo indica que a questão é ter picos e momentos de "jejum" desse ingrediente. Ou seja, se você come muito pão à noite, tente minimizar seu consumo de manhã. Por outro lado, se você se encheu de torradas no café da manhã, tente fugir do macarrão no jantar.

 

BBC