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Um estudo feito por pesquisadores do Institute of Cancer Research, no Reino Unido, mostrou que pacientes que tenham enfrentado o câncer de mama positivo para o receptor de estrogênio, têm maiores chances de apresentar metástase pulmonar anos após a remissão do diagnóstico primário. A novidade é que eles descobriram medicamentos capazes de retardar e desativar o crescimento desses tumores.

De acordo com a pesquisa, as células metásticas tumorais permanecem adormecidas no pulmão, mesmo anos após o fim do tratamento contra o câncer mamário.

As descobertas, publicadas na terça-feira (14), no periódico científico Nature Cancer, revelam que, dentro do pulmão, processos moleculares estimulam o crescimento dessas células, junto à proteína PDGF-C, responsável pelo crescimento dos tecidos corporais, que determinará se os tumores permanecerão ou não adormecidos.

À medida que os níveis da proteína aumentam no organismo, concomitantemente, as células tumorais crescem, também, desenvolvendo a metástase no pulmão. Dessa maneira, os pesquisadores investigaram se o bloqueio das atividades da proteína PDGF-C preveniria o "despertar" das células.

Assim, eles dividiram os experimentos em dois grupos com camundongos, que foram tratados com um bloqueador de crescimento do câncer chamado imatinibe, medicamento usado para tratar pacientes com leucemia mielóide crônica. A divisão dos grupos foi feita com tratamento pré e pós-desenvolvimento dos tumores.

Como resultado, ambos os grupos tiveram o crescimento das células tumorais diminuído, explicam os autores do estudo.

"Agora, planejamos desvendar melhor como os pacientes podem se beneficiar do medicamento existente Imatinib e, a longo prazo, pretendemos criar tratamentos mais específicos direcionados ao mecanismo de 'revigoramento'", finaliza e m comunicado Frances Turrell, autor do estudo.

R7

A progressão de quadros alérgicos é, quase sempre, motivo de preocupação entre pacientes e médicos. As reações, motivadas como resposta imunológica a uma "ameaça", podem variar de urticária (coceira) e angioedemas (inchaço) a anafilaxia.

alergia

Na última semana, o usuário do Twitter Samuel Custódio, que viralizou em 2022 ao relatar que não conseguia desbloquear seu celular pelo reconhecimento facial devido a um angioedema após ter consumido frutos do mar, voltou a brincar com o episódio e mostrar a suposta reação ao ganhar um jantar em uma aula. O prato? Um risoto de camarão. A progressão de quadros alérgicos é, quase sempre, motivo de preocupação entre pacientes e médicos. As reações, motivadas como resposta imunológica a uma "ameaça", podem variar de urticária (coceira) e angioedemas (inchaço) a anafilaxia.

Na última semana, o usuário do Twitter Samuel Custódio, que viralizou em 2022 ao relatar que não conseguia desbloquear seu celular pelo reconhecimento facial devido a um angioedema após ter consumido frutos do mar, voltou a brincar com o episódio e mostrar a suposta reação ao ganhar um jantar em uma aula. O prato? Um risoto de camarão. De acordo com a alergista e imunologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz Fabiana Mascarenhas, os alimentos que mais costumam causar angioedemas como reações alérgicas são leite, ovo, trigo, peixes e crustáceos. Além dos alimentos, a reação está comumente associada a alergias a medicamentos, picadas de inseto e contactantes (látex).

Fabiana explica que os angioedemas ocasionados por alergia ocorrem em reação inflamatória à histamina e são associados às reações imediatas (a alimentos ou medicamentos, por exemplo).

A histamina causa uma dilatação dos vasos sanguíneos que, quando ocorre na camada superficial da pele, provoca as placas de urticária; já quando acpntece na derme mais profunda, causa o angioedema, com inchaços e deformações.

Quando provocados pela reação alergica à histamina, os angioedemas costumam aparecer dentro da primeira hora após o contato com o agente que desencadearia a alergia. Fornecido o tratamento adequado, o quadro é revertido rapidamente.

Fabiana observa que quadros de urticária e coceira costumam estar entre 90% dos casos. As manifestções de pele podem também incluir o angioedema, mas não em sua totalidade.

Para tratar os casos de angioedema, Brianna afirma que, primeiramente, é necessário identificar o fator causador e retirá-lo de consumo.

Em casos leves e de manifestações agudas, o quadro pode ser revertido com a administração de antialérgicos.

Quadros mais graves podem demandar a intervenção em pronto-socorro, com medicamentos intravenosos e até mesmo o uso de adrenalina autoinjetável, a depender do caso.

É preciso estar atento também a quadros de anafilaxia, quando há o comprometimento de mais de um sistema em virtude da reação alérgica, e adequar a abordagem conforme a manifestação.

R7

Foto: Reprodução/ Twitter - sousacustodio

Pesquisadores da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco) vão desenvolver um trabalho para analisar plantas medicinais e tratamentos fitoterápicos contra a tuberculose usados pelo povo indígena guarani-kaiowá, em Mato Grosso do Sul. O projeto deve resultar em um grande acervo de pesquisa na língua guarani e na instalação de um jardim terapêutico na Aldeia Amambai, com coordenação do Grupo de Jiga (Jovens Indígenas Guarani-Kaiowá).

pesquisadore

O estudo tem como ideia central o conceito de intermedicalidade, em que intervenções em saúde consideram também as crenças culturais e práticas terapêuticas dos povos originários. A proposta é obter, com a troca de saberes, um uso seguro desses fitoterápicos em associação com os medicamentos alopáticos indicados para a tuberculose.

O trabalho é coordenado pelos pesquisadores Islândia Carvalho, da Fiocruz Pernambuco, e Paulo Basta, da Escola de Saúde Pública Sérgio Arouca (Ensp/Fiocruz). Os extratos utilizados em terapias auxiliares ou no tratamento da tuberculose pulmonar terão o potencial farmacológico testado no Departamento de Imunologia da Fiocruz Pernambuco.

Um estudo anterior, conduzido pelos pesquisadores da UFPE Rene Duarte e Rafael Ximenes, já havia resultado no Acervo Pohã Ñana, que apresenta o conhecimento sobre práticas tradicionais de cura e um catálogo com 82 plantas medicinais utilizadas pelo povo guarani-kaiowá de forma sistematizada e em conteúdo bilíngue. Com a pesquisa atual, esse acervo deve ser ampliado.

Agência Brasil

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Em todo o mundo, 1,5 bilhão de pessoas sofrem de dor. Mesmo com diversas opções de medicamentos disponíveis, nem todas as suas formas são tratáveis e, quando são, pode haver efeitos adversos, como o desenvolvimento de dependência ou tolerância – especialmente no caso da morfina e outros opioides.

Em busca de novas opções de analgésicos, pesquisadores do Leds (Laboratório Especial de Dor e Sinalização), do Instituto Butantan, estudaram um receptor celular denominado TRPV1, responsável por captar estímulos nocivos de calor e a sensação de ardência da pimenta. Eles descobriram uma mutação no gene codificador dessa proteína que pode causar perda de sensibilidade à dor.

Em parceria com as universidades Stanford e Emory, ambas nos Estados Unidos, e o Hospital Universitário de Münster, na Alemanha, o grupo brasileiro analisou uma série de mutações em humanos.

Os autores também se beneficiaram de um conhecimento já existente sobre as aves – animais pouco sensíveis a estímulos nocivos e indiferentes a alimentos picantes justamente por conta de uma mutação no gene TRPV1.

"Existem mais de mil mutações para o receptor TRPV1 em humanos e não é novidade tentar desligá-lo para aliviar a dor, mas até hoje essas tentativas não foram bem-sucedidas", diz Vanessa O. Zambelli, pesquisadora do Leds e primeira autora do estudo ao lado de Shufang He, de Stanford.

"Primeiro porque muitos medicamentos resultantes desse processo interferem com a temperatura corporal e segundo porque, como se trata de um canal importante para a sensação de estímulo térmico nocivo, alterar completamente sua atividade anula a dor fisiológica, interferindo com a sensação de calor, que tem função protetora", complementa.

Lance