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Um estudo conduzido por pesquisadores nos Estados Unidos concluiu que idosos com mais de 70 anos que caminham 500 passos (cerca de 400 m) a mais do que o habitual todos os dias têm um risco 14% menor de doença cardíaca, derrame ou insuficiência cardíaca.

caminhada

O estudo avaliou 452 indivíduos com idade média de 78 anos, dos quais 59% eram mulheres e 20% negros. Todos usaram um dispositivo que media os passos durante três ou mais dias, por dez ou mais horas.

A contagem média de passos do grupo foi de 3.500 por dia. Eles foram acompanhados clinicamente por três anos e meio, período em que 7,5% dos participantes tiveram algum evento cardiovascular, incluindo infarto e derrame.

Observou-se que 12% de idosos do estudo que tiveram um evento cardiovascular caminhavam menos de 2.000 passos por dia (cerca de 1,5 km), em comparação a 3,5% que também sofreram algo, mas caminhavam 4.500 passos por dia (3,4 km).

"Os passos são uma maneira fácil de medir a atividade física, e mais passos diários foram associados a um menor risco de ter um evento relacionado a doenças cardiovasculares em adultos mais velhos", afirmou em comunicado a pesquisadora principal do estudo Erin E. Dooley, professora assistente na Universidade do Alabama e na Escola de Saúde Pública de Birmingham.

Os pesquisadores salientam que mais estudos são necessários para determinar se um mínimo de passos por dia é capaz de evitar problemas cardiovasculares.

A Associação Americana do Coração recomenda, além de atividade física regular, alimentação saudável, boa qualidade de sono e evitar hábitos como o tabagismo para ter um envelhecimento com menor risco de problemas de saúde.

Erin acrescenta que idosos podem ter dificuldade de atingir metas de passos conforme envelhecem, mas que o esforço para isso pode ser benéfico para a saúde do coração.

"Incentivar pequenos aumentos no número de passos diários também traz benefícios cardiovasculares significativos. Se você é um adulto com mais de 70 anos, comece tentando dar mais 500 passos por dia", finaliza.

Os resultados do estudo foram apresentados nesta semana nas Sessões Científicas de Epidemiologia, Prevenção, Estilo de Vida e Saúde Cardiometabólica da Associação Americana do Coração 2023, em Boston, nos Estados Unidos.

R7

Foto: Freepik

Com os avanços da tecnologia, a medicina acompanha tais melhorias e doenças que aparentemente não tinham cura ou um tratamento adequado, começam a ser vistas de forma diferente (ou uma fagulha de esperança começa a surgir). Um novo estudo mostrou que a doença de Alzheimer pode ser, de certa forma, precavida.

De acordo com um longo estudo feito pela Rush University (Estados Unidos da América) e publicado na revista Neurology, a dieta mediterrânea pode sim proteger as pessoas dessa terrível doença. A pesquisa se baseou em estudos feitos mediante exames onde alguns pacientes seguiram a dieta mediterrânea ao invés da outra dieta proposta (a Mind). A dieta mediterrânea, que ganhou a atenção dos pesquisadores, tem como parte principal o consumo de vegetais, frutas e três ou mais porções de peixe ao longo da semana (enquanto que a dieta Mind recomenda o uso específico de vegetais de folhas verdes como espinafre e couve além de indicar o consumo de frutas vermelhas em detrimento a outras frutas ou peixe no decorrer da semana). O fator curioso é que ambas as dietas recomendam tomar pequenas doses de vinho.

Ainda que seja um fator positivo, não há como comprovar causa e efeito do uso das dietas com o Alzheimer. O estudo se baseou em 581 pessoas com idade superior aos 80 anos que concordaram em doar seus cérebros após morrerem para longo e detalhado estudo científico. Assim sendo, 39% dos participantes foram diagnosticados com demência e 66% com o Alzheimer, dando assim base para um estudo detalhado.

Com uma detalhada e específica divisão a respeito das dietas, idade, sexo e outros critérios, a conclusão foi que de fato as pessoas com a dieta mediterrânea tinham melhor poder cerebral de forma que seus cérebros eram aparentemente mais jovens do que eram de fato.

Líder da pesquisa, Puja Agarwal deu suas declarações sobre o estudo e suas conclusões mediante as pesquisas e análises:

“Esses resultados são empolgantes. A melhora na dieta das pessoas em apenas uma área, como comer mais de seis porções de vegetais de folhas verdes por semana ou não comer frituras, foi associada a menos placas amilóides no cérebro, semelhante a ser cerca de quatro anos mais jovem. Embora nossa pesquisa não prove que uma dieta saudável resultou em menos depósitos cerebrais de placas amilóides, também conhecidas como um indicador da doença de Alzheimer, sabemos que existe uma relação e seguir as dietas Mind e mediterrânea pode ser uma maneira de as pessoas melhorarem a saúde do cérebro e protegerem a cognição à medida que envelhecem. Nossa descoberta de que comer mais vegetais de folhas verdes está associado a menos sinais da doença de Alzheimer no cérebro é intrigante o suficiente para que as pessoas considerem adicionar mais desses vegetais à sua dieta. Estudos futuros são necessários para estabelecer ainda mais nossas descobertas." - Pula Agarwal

Assim sendo mesmo uma pesquisa em fase de análise, ressalta mais uma vez a importância de boa alimentação e como isso é importante para prevenir doenças de todos os tipos.

3 min de leitura

Começa nesta segunda-feira (13) a aplicação da vacina contra a mpox, anteriormente chamada de varíola do macaco. Segundo o Ministério da Saúde, serão distribuídas 47 mil doses entre todos os estados e o Distrito Federal.

mpox

A campanha utilizará a vacina Jynneos/Imvanex e, por haver limitação de disponibilidade de doses, a aplicação será feita, por ora, enquanto durarem os estoques.

O ministério classifica o imunizante como uma "vacina viva". "Produzida a partir da cepa Vaccinia Ankara-Bavarian Nordic (MVA-BN) modificada, um orthopoxvírus atenuado e não replicante contra varíola e varíola de macaco, que induz respostas imunes humorais e celulares aos orthopoxvírus", explica em nota.

De acordo com a pasta, o esquema vacinal será de duas doses (de 0,5 ml cada uma), com quatro semanas de intervalo (28 dias), para pessoas acima de 18 anos, sendo oferecidas de forma pré e pós-expositória para grupos determinados.

À Agência Brasil, o Ministério da Saúde afirmou que o público inicial visa à aplicação da vacina em cerca de 16 mil pessoas. Veja a seguir os requisitos vacinais: Grupos elegíveis para vacinação pré-exposição

  • Pessoas com HIV/Aids: homens cisgêneros, travestis e mulheres transexuais, com idade igual ou superior a 18 anos e status imunológico identificado pela contagem de linfócitos T CD4 inferior a 200 células nos últimos seis meses;
  • Profissionais de laboratório que trabalham diretamente com o orthopoxvírus em laboratórios com nível de biossegurança 3 (NB-3), de 18 a 49 anos de idade.

Grupos elegíveis para vacinação pós-exposição

Pessoas que tiveram contato direto com fluidos e secreções corporais de pessoas suspeitas, prováveis ou confirmadas para mpox, cuja exposição seja classificada como de alto risco (exposição direta da pele ou de membranas mucosas à pele ou a secreções respiratórias) ou médio risco (sem contato direto, mas próximo, na mesma sala ou espaço físico interno).

R7

Foto: Alain Jocard/Pool Reuters

A testosterona é um hormônio sexual masculino produzido pelos testículos que desempenha um papel fundamental no desenvolvimento e manutenção de características sexuais masculinas, como o crescimento muscular, a densidade óssea e a regulação da libido.

O médico especialista em medicina laboratorial e pós-graduado em nutrologia Dr. Roberto Franco do Amaral explica que o câncer de próstata é um tipo de câncer que se desenvolve na próstata, glândula localizada abaixo da bexiga masculina. É uma doença complexa e multifatorial, ou seja, é influenciada por diversos fatores de risco, incluindo idade, história familiar, estilo de vida e exposição a agentes cancerígenos. Entre os principais motivos que podem desencadear um câncer na próstata estão:

  1. Idade: O câncer de próstata é uma doença que se desenvolve principalmente em homens mais velhos, sendo raro em homens com menos de 40 anos.
  2. História familiar: Homens com pai ou irmão que tiveram câncer de próstata apresentam um risco aumentado de desenvolver a doença, principalmente se o diagnóstico ocorreu em idade precoce.
  3. Genética: Mutação em genes específicos, como BRCA1 e BRCA2, estão associados a um maior risco de câncer de próstata.
  4. Obesidade: A obesidade pode estar associada a um risco aumentado de câncer de próstata avançado e agressivo.
  5. Dieta: A dieta rica em gorduras saturadas e pobre em frutas, verduras e legumes pode aumentar o risco de câncer de próstata.
  6. Sedentarismo: A falta de atividade física pode estar relacionada a um maior risco de câncer de próstata.
  7. Exposição a agentes cancerígenos: A exposição ocupacional a agentes cancerígenos, como radiação e alguns produtos químicos, pode aumentar o risco de câncer de próstata.
  8. Inflamação crônica: A inflamação crônica da próstata pode aumentar o risco de câncer de próstata.

É importante ressaltar que muitos homens que desenvolvem câncer de próstata não apresentam nenhum fator de risco conhecido, o que reforça a importância de se realizar exames de rotina para detecção precoce da doença.

O Dr. Roberto Franco do Amaral comenta que, por muito tempo, acreditou-se que a testosterona poderia estimular o crescimento do câncer de próstata. Por essa razão, muitos médicos evitavam prescrever terapia de reposição hormonal com testosterona para homens com histórico de câncer de próstata ou com suspeita da doença.

No entanto, estudos mais recentes mostraram que a relação entre testosterona e câncer de próstata é mais complexa do que se pensava. Alguns estudos sugerem que níveis baixos de testosterona podem estar associados a um risco aumentado de câncer de próstata, enquanto outros estudos não encontraram relação entre testosterona e câncer de próstata.

De fato, atualmente, não há evidências sólidas de que a testosterona cause câncer de próstata. Em vez disso, a maioria dos especialistas concorda que o câncer de próstata é causado por uma combinação de fatores genéticos, ambientais e hormonais.

No entanto, em homens que já tiveram câncer de próstata, a terapia de reposição hormonal com testosterona deve ser realizada com cautela e acompanhamento médico rigoroso, já que o tratamento pode estimular o crescimento de células cancerígenas residuais ou recorrentes.

“Por isso, é importante que os homens que têm histórico de câncer de próstata ou que apresentam sintomas como disfunção erétil, diminuição da libido ou baixa energia busquem o acompanhamento de um médico para avaliar a necessidade de terapia de reposição hormonal com testosterona e discutir os riscos e benefícios do tratamento.” Finaliza Roberto Franco do Amaral.

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