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O avanço da vacinação contra a covid-19 no Brasil pode mudar não apenas o curso da pandemia, como também dos estudos de vacinas contra a doença que ainda estão em fase de testes no país. Com 54,7% dos adultos vacinados com ao menos uma dose, o que corresponde a 86 milhões de pessoas, e municípios antecipando calendários de vacinação, voluntários dispostos a receber placebo (produto sem efeito) dos testes podem se tornar cada vez mais escassos.

imunizadosAs vacinas da Pfizer, da AstraZeneca e da Janssen, por exemplo, passaram por testes com os chamados grupos de placebo, quando pesquisadores avaliam a resposta imunológica daqueles que receberam a vacina em relação aos que receberam placebo. Segundo o pediatra e infectologista Renato Kfouri, diretor da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações), a segunda geração de vacinas contra covid-19 precisará adotar uma forma diferente de testes, na qual a avaliação de eficácia precisará ser comparada a das vacinas já existentes.

“O avanço da vacinação impacta não só os estudos no Brasil, como no mundo todo. Não serão mais feitos neste modelo com grupo de placebo. Serão os que nós chamamos de estudo de imunogenicidade, que mostra se as novas vacinas candidatas despertarão resposta imune semelhante e não inferior às vacinas já licenciadas. E, obviamente, os estudos de segurança, para avaliar se a vacina não terá efeitos colaterais graves”, explica.

No caso da ButanVac, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizou recentemente que o Instituto Butantan, que desenvolve o imunizante, inicie a aplicação da vacina nos voluntários inscritos para os testes. De acordo com o instituto, a primeira fase será a única que vai comparar o imunizante com placebo em 418 voluntários.

Nas outras duas etapas, os resultados serão confrontados aos efeitos causados pelas outras vacinas em aplicação no país. “Farão parte do estudo inicialmente pessoas com mais de 18 anos não vacinadas e que não foram expostas ao vírus. As etapas seguintes também irão envolver pessoas vacinadas, independentemente do imunizante, e pessoas que tiveram covid-19”, disse o Butantan, por meio de nota.

Kfouri destaca, ainda, que a continuidade dos estudos das novas vacinas, mesmo que se descarte a avaliação do imunizante em grupos de controle - dos que tomaram a vacina e dos que receberam placebo - é importante, pois há ainda informações desconhecidas que serão necessárias para aprová-las.

“Ainda precisamos entender qual é o correlato de proteção, ou seja, qual o nível de anticorpos em uma imunidade celular, nível de imunidade por células, uma vacina nova precisa alcançar para considerar que ela funcionará na prática. Então, esse é um grande desafio hoje, buscar esses tais correlatos para que a gente possa licenciar vacinas de segunda geração”, explica o especialista.

Vale ressaltar que mesmo as vacinas em aplicação seguem sendo estudadas pelos laboratórios que as desenvolveram, tanto para avaliar seu uso em faixas etárias e grupos não testados, como para entender sua eficácia em relação às novas variantes do coronavírus.

R7

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ AGÊNCIA BRASIL

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizou, nesta segunda-feira (19), estudos clínicos da aplicação da terceira dose da vacina AstraZeneca contra a covid-19. O imunizante será aplicado entre 11 e 13 meses após a primeira dose e tem o objetivos de avaliar a segurança, eficácia e imunogenicidade do reforço.

Os voluntários da pesquisa serão os mesmos do primeiro ensaio feito para a aprovação da vacina. Além disso, serão incluídas pessoas entre 18 e 55 anos, que estejam altamente expostos à infecção com o novo coronavírus, como profissionais de saúde. Gestante e indivíduas com comorbidades não foram incluídos.

A farmacêutica vai realizar essa pesquisa somente no Brasil, com 10 mil pessoas, em cinco estados: Bahia, 1.500 voluntários; Rio de Janeiro, 1.500; Rio Grande do Sul , 3 mil; Rio Grande do Norte, 1.500; e São Paulo, 2.500.

O estudo de fase três será controlado, randomizado e simples-cego, quando só o voluntário não sabe se recebeu uma dose da vacina ou de placebo. Proxalutamida

Hoje, a Anvisa também autorizou os testes clínicos do medicamento Proxalutamida para avaliar a segurança e eficácia do fármaco na redução da infecção viral causada pelo novo coronavírus e no processo inflamatório provocado pela covid-19.

O estudo será de fase III está sendo feito na Alemanha, Argentina, África do Sul, Ucrânia, México, Estados Unidos e no Brasil, onde participarão 12 voluntários no estado de Roraima e outros 38 em São Paulo. Somente participarão pacientes ambulatoriais do sexo masculino com covid de leve a moderada.

No domingo, ao deixar o hospital onde estava internado, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que pretendia com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, para conversar sobre o uso da proxalutamida no tratamento da covid-19.

R7

A 10º Coordenação Regional de Saúde, com sede em Floriano, recebeu a 29ª remessa dos imunizantes contra a COVID-19.

As doses chegaram nessa sexta-feira, 16, por volta das 11:20h.

chci

 De acordo com o Chico Alves, coordenador da 10ª  Regional foram   3.370 doses que chegaram e deste total 985 doses ficam em Floriano, as demais serão distribuídas nas cidades que compõem a regional. As doses são da AstraZeneca.

Da redação

As mortes causadas pela pandemia de covid-19 caíram 14% na Semana Epidemiológica 27, de 4 a 10 de julho, em comparação com a semana anterior. As informações estão no mais recente Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde sobre a covid-19.

Na Semana Epidemiológica 27 (SE 27), autoridades de saúde registraram 9.306 pessoas que não resistiram à covid-19, enquanto o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde na semana anterior trouxe 10.852 óbitos.

O resultado representa maior reversão no movimento de retomada do crescimento da curva de óbitos, após uma estabilização em semanas anteriores. Mas o patamar do início de julho ainda está acima do registrado no fim de fevereiro deste ano. A média móvel de mortes na SE 27 ficou em 1.329. Os novos casos de covid-19 tiveram queda de 8% na semana do levantamento. Nesse período, foram registrados 326.978 novos diagnósticos confirmados, contra 355.131 na semana anterior. A média móvel de casos (total no período divido por sete dias) ficou em 46.711.

O resultado da SE 27 marca a continuidade da trajetória de queda da curva de casos. A redução dos novos diagnósticos positivos de covid-19 foi iniciada em março, com um revés na SE 13. Estados Na semana de 27 de junho a 3 de julho, sete estados tiveram incremento de casos, dez ficaram estáveis e nove mais o DF experimentaram redução. Os crescimentos mais fortes ocorreram no Acre (19%) e em Goiás (16%). As quedas mais efetivas se deram no Rio Grande do Norte (-43%) e Pará e Paraíba (-29%).

No caso dos novos óbitos, o número de estados com aumento desse índice foi de quatro, enquanto outros quatro ficaram estáveis e dezoito mais o DF tiveram menos mortes em relação ao balanço da semana anterior. Os maiores incrementos aconteceram no Acre (100%) e Rondônia (56%). As reduções mais efetivas foram registradas no Piauí (-61%) e Amazonas (-41%)

Mundo O Brasil continua como o país com maior número de novas mortes confirmadas por semana. Em seguida vêm Índia (6.035), Indonésia (5.430), Rússia (4.909) e Colômbia (3.417). Quando considerados números absolutos, o Brasil segue na 2ª posição, atrás dos Estados Unidos (607.132). Quando consideradas as mortes por 1 milhão de habitantes, o Brasil fica na 7ª colocação.

O Brasil também foi a nação com mais novos casos nesta semana, seguido por Índia (291.789), Indonésia (234.155), Reino Unido (211.508) e Rússia (169.291). Na comparação em números absolutos, desde o início da pandemia, o Brasil fica na 3ª posição, atrás dos EUA (33,8 milhões) e Índia (30,8 milhões). Na comparação proporcional, por 1 milhão de habitantes, o Brasil ocupa a 14ª posição.

Agência Brasil