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jonsonA Johnson & Johnson anunciou nesta sexta-feira (29) que sua vacina de dose única contra a covid-19 foi 72% eficaz na prevenção da doença nos Estados Unidos e alcançou uma taxa um pouco menor, de 66%, globalmente, em um teste mais amplo realizado em três continentes e com variantes múltiplas do vírus.

No teste com quase 44 mil voluntários, o nível de proteção contra casos graves e moderados de covid-19 foi de 66% na América Latina e de 57% na África do Sul, onde uma variante particularmente preocupante do coronavírus está circulando.


Duas outras vacinas já autorizadas da Pfizer com a BioNTech e da Moderna foram cerca de 95% eficazes na prevenção de casos sintomáticos em testes quando aplicadas em duas doses. Esses estudos, no entanto, foram realizados principalmente nos Estados Unidos e antes da ampla disseminação de novas variantes.

O principal objetivo do estudo da Johnson & Johnson foi a prevenção de casos graves e moderados de covid-19, e a vacina foi 85% eficaz em impedir uma doença grave e a hospitalização em todos os lugares onde testes foram realizados e contra múltiplas variantes 28 dias após a vacinação.

 

Rewuters

Foto: EFE/EPA/SEAN GALLUP/ARQUIVO

 


A Universidade Federal de São Paulo realiza em Floriano a partir desta quinta-feira (28), a pesquisa “EPICOVID-19 BR 2: Inquérito Nacional de Soroprevalência de Acesso Expandido”, o mais amplo estudo sobre a prevalência e infecção da Covid-19 realizado no país.

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Em Floriano, a pesquisa será feita em 200 domicílios que foram divididos em 25 setores/bairros. Em cada setor será selecionado 8 domicílios. O estudo vai até o dia 11 de fevereiro. O projeto terá como apoio para a coleta, profissionais do Laboratório CACE que foi selecionado pela universidade no município.

Em cada um dos domicílios, os participantes da pesquisa respondem a um questionário com 15 temas sobre escolaridade, cor da pele, atividade econômica e condições de saúde. Todos os moradores serão testados para a identificação de anticorpos contra a SARS-CoV-2. “Estes testes permitirão ao moradores saberem se já tiveram contato com o vírus e se desenvolveram resposta de anticorpos ao mesmo, indicando proteção eventual à doença”, explica a nota enviada à Secretaria de Saúde de Floriano.

A pesquisa tem como objetivo, estimar o percentual de brasileiros infectados com o SARS-CoV-2 por idade, gênero, condição econômica, município e região geográfica, além de determinar o percentual de assintomáticos, avaliar sintomas e letalidade e oferecer auxilio para políticas públicas e medidas de isolamento social. Nas quatro fases iniciais foram testadas quase 100 mil pessoas em 133 municípios do território nacional.

ascom

2dosecoronavacO Ministério da Saúde não autorizou o adiamento da aplicação da segunda dose da vacina Coronavac, como foi solicitado pelo governo do estado de São Paulo, nesta quinta-feira (28), por meio de um ofício enviado à pasta. A pasta informou, por meio de nota, que "não há evidências científicas de que a ampliação desse intervalo irá oferecer a proteção necessária à população."


Atualmente, a diretriz do Programa Nacional de Imunização (PNI) recomenda que a Coronavac, imunizante produzido pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, seja aplicada em intervalo de 14 a 28 dias.


Nesta quarta-feira (27), o governo de São Paulo enviou uma manifestação ao governo federal pedindo a postergação da aplicação da segunda dose com o objetivo de vacinar um número maior de pessoas.

O coordenador do Centro de Contingência de Covid-19, Paulo Menezes, afirmou que "do ponto de vista científico-biológico é possível pensar que a segunda dose dada em uma data posterior aos 28 dias seja até mais eficaz do que aos 28 dias", durante entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes ontem. Menezes ainda afirmou que "o Centro de Contingência neste momento é favorável a possibilidade de ter uma extensão do intervalo de tempo entre a primeira e a segunda dose".

Em nota, o Ministério da Saúde respondeu que "é importante ressaltar que as recomendações têm como base os estudos clínicos da fase 3 do imunizante, que indicam que o intervalo entre a primeira e a segunda dose deve ser de duas a quatro semanas. Não há, até o momento, evidências científicas de que a ampliação desse intervalo irá oferecer a proteção necessária à população".

Desde o início da campanha de vacinação contra a covid-19, o órgão afirmou que orienta gestores e profissionais de saúde dos estados e do Distrito Federal. "Foram enviados documentos técnicos com informações sobre os grupos prioritários, contraindicações da vacina, registro da aplicação, entre outras orientações técnicas relevantes. Cabe esclarecer que a estratégia de vacinação é realizada de forma tripartite, com a pactuação da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios."

"Por meio de ofício, encaminhado em 19 de janeiro, o Ministério alertou o Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde (Conass) e Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems) que é imprescindível que todas as unidades de saúde da Federação cumpram as diretrizes para que o país tenha doses suficiente para imunizar, com as duas doses previstas, este primeiro ciclo da campanha de vacinação - e garanta, desta forma, uma imunização eficaz no país", declarou o órgão.

O Ministério da Saúde afirmou ainda que as recomendações têm como base os estudos clínicos da fase 3 do imunizante. Os resultados dessa fase indicam que o intervalo entre a primeira e a segunda dose deve ser de duas a quatro semanas.

 

Agência Record

Foto: AMANDA PEROBELLI/REUTERS

Dados preliminares de um estudo conduzido na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) sugerem que a covid-19 – mesmo nos casos leves – pode alterar o padrão de conectividade funcional do cérebro, causando uma espécie de “curto-circuito” no órgão.

As conclusões se baseiam em exames de ressonância magnética funcional (com sequência de repouso) feitos em 86 voluntários que já haviam se curado da infecção há pelo menos dois meses. Os resultados foram comparados com os de 125 indivíduos que não tiveram a doença e serviram como controle.


“No cérebro normal, determinadas áreas estão sincronizadas durante uma atividade, enquanto outras estão em repouso. Já no caso desses indivíduos que tiveram covid-19, notamos uma perda severa da especificidade das redes cerebrais. Tudo está conectado ao mesmo tempo e isso provavelmente leva o cérebro a gastar mais energia e trabalhar de forma menos eficiente”, conta Clarissa Yasuda, professora da Faculdade de Ciências Médicas (FCM-Unicamp) e integrante do Instituto de Pesquisa sobre Neurociências e Neurotecnologia (BRAINN), um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo).

Os dados – ainda não publicados – foram apresentados por Yasuda ontem durante o sétimo BRAINN Congress. O estudo ainda está em andamento e o grupo tem a intenção de incluir mais participantes. A ideia é acompanhar os desdobramentos cerebrais da infecção pelo SARS-CoV-2 durante ao menos três anos.

Segundo Yasuda, ainda não se sabe de que modo o vírus causa essa alteração na conectividade cerebral, mas há algumas hipóteses a serem investigadas. “É possível que a infecção prejudique parte das redes neurais e, para compensar a falha no sinal, o cérebro ative outras redes simultaneamente. Essa hiperconectividade pode também ser uma tentativa do cérebro de restabelecer a comunicação nas áreas afetadas”, diz a pesquisadora.

Outra hipótese a ser estudada pelo grupo da Unicamp é se esse estado de disfunção cerebral tem relação com alguns dos sintomas tardios da covid-19 relatados por diversos pacientes, como fadiga, sonolência diurna e alterações de memória e concentração.

“Pretendemos comparar o funcionamento cerebral de pacientes que apresentam esses sintomas tardios com o de pessoas que se curaram da doença e ficaram sem sintomas. Se essa relação entre hiperconectividade e sintomas neuropsicológicos persistentes se confirmar, poderemos pensar em drogas e outros tratamentos capazes de amenizar o quadro”, conta à Agência FAPESP.

 

Agência Fapesp