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A Secretaria de Saúde de Floriano, através da Diretoria de Vigilância Epidemiológica, notificou nesta semana um caso de malária. O problema foi identificado em um homem de 27 anos natural da Venezuela e que chegou a Floriano há duas semanas. Após apresentar sintomas da doença, o caso foi confirmado através de teste sorológico. O paciente recebeu atendimento e tratamento na Unidade Básica de Saúde mais próxima. Seu quadro de saúde é estável.

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Segundo a investigação epidemiológica, realizada com apoio da 10ª Regional de Saúde, o indivíduo esteve em outros países da região amazônica como Suriname e Guiana. Milessia Mousinho, Diretora Municipal de Epidemiologia, explica que não há registros da doença nas últimas décadas no município. "Agora, o paciente e família estão sendo monitorados pela UBS da região. Ele já iniciou o tratamento, através de medicamentos específicos e, com isso, não há mais risco de contágio", disse.

Francisco Alves, Diretor da 10ª Regional de Saúde de Floriano, disse que a notificação desse caso não é motivo para pânico ou alarde, pois a família do paciente e casas vizinhas estão sob o observação e monitoramento constante.

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O diretor de Vigilância Sanitária, Jussinaldo Duarte, informou que sua equipe foi acionada para acompanhar o caso, através de visitas, orientações e entrega de repelentes.

Zacarias de Freitas, do Departamento de Endemias da Regional de Saúde, explicou em reunião com a Secretaria de Saúde de Floriano, que a população pode ficar tranquila, pois a vida do mosquito transmissor (fêmea) é curta e a cadeia de transmissão muitíssimo baixa. "É um caso isolado e que foi trazido por esse paciente já de outras regiões amazônicas, visto que o mesmo é natural da Venezuela e já passou por outros países daquela região", pontou.

Sintomas

Os sintomas da malária são: febre alta, calafrios, tremores, sudorese e dor de cabeça (que podem ocorrer de forma cíclica). Há pessoas que, antes de apresentarem tais manifestações, sentem náuseas, vômitos, cansaço e falta de apetite.

Transmissão

A malária é transmitida por meio da picada de fêmeas do mosquito Anopheles infectadas pelo protozoário Plasmodium. O período de incubação da malária varia de acordo com a espécie de plasmódio. A malária não pode ser transmitida pela água.

Prevenção

Entre as principais medidas de prevenção individual da malária estão: o uso de mosquiteiros, roupas que protejam pernas e braços, telas em portas e janelas e uso de repelentes.

Por outro lado, as medidas de prevenção coletiva contra a malária são borrifação intradomiciliar, uso de mosquiteiros, drenagem, pequenas obras de saneamento para eliminação de criadouros do vetor, aterro, limpeza das margens dos criadouros, modificação do fluxo da água, controle da vegetação aquática, melhoramento da moradia e das condições de trabalho e uso racional da terra.

ascom

As farmacêuticas Pfizer e BioNTech vão criar uma nova dose de reforço da vacina contra Covid-19 desenvolvida por elas. A intenção é que a nova fórmula consiga combater variantes do coronavírus, informou a agência de notícias Reuters na terça-feira (26). A informação foi dada em primeira mão pela "Bloomberg News".

A empresa disse à Reuters, entretanto, que os estudos necessários para avaliar a injeção de reforço ainda não foram determinados junto a agências regulatórias.

A Pfizer também afirmou que já está se preparando para "responder rapidamente" se alguma variante do vírus "mostrar evidências de escapar da imunidade" gerada pela vacina.


Na semana passada, pesquisadores das duas farmacêuticas anunciaram que a vacina conseguiu neutralizar a variante B.1.1.7 do coronavírus, detectada pela primeira vez no Reino Unido.

A vacina desenvolvida pelas empresas usa a tecnologia de RNA mensageiro
A Moderna, que usa a mesma tecnologia, anunciou na segunda (25) que sua vacina também era eficaz contra mutações do vírus. Mesmo assim, a empresa disse que também testaria uma dose extra de reforço e uma nova fórmula para as variantes.

Tanto a vacina da Pfizer quanto a da Moderna são aplicadas em duas doses. Ambas precisam ser armazenadas em temperaturas muito baixas: -70ºC para a da Pfizer e -20ºC para a da Moderna.

As duas vacinas são as primeiras da história com a tecnologia de RNA mensageiro a entrarem no mercado.

Nenhuma delas está disponível no Brasil. Até agora, a vacinação no país está sendo feita com a CoronaVac e com a vacina de Oxford.

 

G1

Pesquisadores identificaram, pela primeira vez, duas pessoas infectadas simultaneamente por linhagens diferentes do novo coronavírus. Os casos ocorreram no Rio Grande do Sul. O estudo também detectou uma nova linhagem do vírus.

A pesquisa foi realizada por cientistas do Laboratório de Microbiologia Molecular da Universidade Feevale, em Novo Hamburo, no Rio Grande do Sul, e do Laboratório Nacional de Computação Científica, em Petrópolis, no Rio de Janeiro.

 

A coinfecção, que é uma infecção simultânea por vírus com genomas distintos, foi identificada em dois casos clínicos ocorridos no final de novembro. A coinfecção com a variante E484K não havia sido descrita até o momento, de acordo com o estudo.

"A preocupação é porque a mistura de genomas de diferentes vírus coinfectando o mesmo indivíduo, a chamada recombinação, é um dos fenômenos que está na base da evolução de coronavírus. Mas, apesar da coinfecção, os dois pacientes tiveram um quadro de covid-19 de leve a moderado e se recuperaram sem a necessidade de hospitalização”, afirmaram os pesquisadores, por meio de nota.

Os genomas sequenciados foram depositados em bases internacionais e o estudo foi submetido a um periódico científico, segundo a Universidade Feevale. Além dos dois casos de coinfecção, o estudo identificou cinco linhagens do novo coronavírus que estão circulando no Rio Grande do Sul, sendo uma nova, denominada VUI-NP13L.

"Os estudos realizados com amostras do Rio Grande do Sul geram preocupação devido à possibilidade de dispersão do vírus para outros Estados e países vizinhos da América do Sul. A Região Metropolitana de Porto Alegre concentra o maior número de casos, por isso a análise do genoma ajuda a entender melhor a dinâmica, a estrutura populacional e as cadeias de transmissão locais do vírus", afirmaram os pesquisadores, por meio de nota.

A pesquisa foi realizada a partir de amostras de pacientes de 40 municípios do Rio Grande do Sul. Para esse estudo, foram selecionadas 92 amostras com faixa etária de 14 a 80 anos, sendo 50% homens e 50% mulheres.

Os cientistas informam que estão conduzindo experimentos in vitro com a nova linhagem. "Esses experimentos incluem isolamento viral e investigação sobre neutralização ou não por anticorpos presentes no soro de pacientes infectados e recuperados".

O estudo ainda confirmou a disseminação da variante E484K na proteína S, mesma mutação do coronavírus identificada no Rio de Janeiro em dezembro de 2020.

"Isso é preocupante, pois sabe-se que essa mutação pode estar associada a um escape de anticorpos formados contra outras linhagens do vírus. É mais uma evidência que essas novas linhagens podem causar problemas mesmo em pessoas que já tenham uma imunidade prévia contra o Sars-Cov-2” , afirma o professor Fernando Spilki, pesquisador que coordena o estudo na Feevale.

 

R7

O Secretário de Saúde de Floriano, James Rodrigues, recebeu uma comissão de profissionais que atuam na Sala de Estimulação da Unidade Básica de Saúde Viana de Carvalho. A equipe é formada por psicóloga (Maria Helena), assistente social (Laurielly Rocha), fisioterapeuta (Daccione Ramos) e fonoaudióloga (Lara Siqueira). 

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O motivo da visita se deu pela repercussão do serviço oferecido à população. Hoje, são 24 crianças com algum tipo de deficiência física ou motora cuidadas através da Atenção Primária. “Nós viemos falar sobre nossa experiência e podemos melhorar o serviço. Hoje temos uma demanda grande e é reconfortante ter esse retorno dos pais dessas crianças que a cada diz conseguem subir mais um degrau”, explica Lara Siqueira, fonoaudióloga.

“Fico muito feliz quando uma equipe vem até nós cobrar melhorias para ampliar um serviço. O nome disso é compromisso com o serviço público e deve ser exemplo. Ouvimos as propostas e selamos acordo para dar melhores condições de trabalho que vai impactar não apenas o ambiente de trabalho desses profissionais, mas sim a vida dessas crianças”, disse James Rodrigues.

A estimulação precoce pode ser definida como um programa de acompanhamento e intervenção clínico-terapêutica multiprofissional com bebês de alto risco e com crianças pequenas acometidas por patologias orgânicas, buscando o melhor desenvolvimento possível, por meio da mitigação de sequelas do desenvolvimento neuropsicomotor, bem como de efeitos na aquisição da linguagem, na socialização e na estruturação subjetiva, podendo contribuir, inclusive, na estruturação do vínculo mãe/bebê e na compreensão e no acolhimento familiar dessas crianças.

Da redação