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enchentAs chuvas trazem transtornos para a rotina, trânsito, prejuízos, mas também ameaçam a nossa saúde. Uma das doenças das enchentes é a leptospirose, transmitida pelo rato e que pode matar.


A leptospira é uma bactéria que tem muitos animais como hospedeiros. Eles eliminam a bactéria através da urina. Em enchentes, as pessoas ficam mais sujeitas ao contato com a bactéria, porque a água do esgoto se mistura com a da chuva. A contaminação acontece pelo contato com a pele.

A leptospira sobrevive no meio ambiente por até seis meses depois do alagamento. E, por não existir uma vacina de uso humano contra a doença, é muito importante a prevenção.


“A doença pode acontecer de um dia até 30 dias depois do contato. Quem entrou em contato com a enchente, desprotegido, se apresentar um quadro clínico de febre e outros sintomas em até um mês, precisa lembrar de avisar o médico que entrou em contato com a água da enchente”, alerta a infectologista Rosana Richtmann.

A contaminação acontece através do contato com a pele e mucosas. Toda limpeza deve ser feita com proteção. É importante proteger as mãos com uma luva grossa e os pés com galochas. Quem não tiver, pode usar um saco de lixo grosso amarrado nas mãos e pés.


Para limpar a casa, use água sanitária (dois copos tipo americano) para cada 20 litros de água. Lave pisos, paredes e bancadas. Descarte todos os alimentos que entraram em contato com a água da enchente, inclusive os fechados. Lave as roupas e os moveis com água e sabão. Tábua de madeira, chupeta, mamadeira, ração e medicamentos também devem ser descartados.

Sintomas
Os sintomas são parecidos com os de outras doenças. Por isso, é importante avisar que entrou em contato com água de enchente. Na fase inicial, entre os sintomas estão febre alta, náusea e enjoo, dor muscular (principalmente na panturrilha) e icterícia. Na fase mais grave, a pessoa apresenta hemorragia, sangramento pulmonar e insuficiência renal. O tratamento é feito com antibiótico.

Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico é feito com exame de sangue. Já o tratamento é feito com antibiótico simples, como penicilina. Sem tratamento, a leptospirose pode causar danos renais e hepáticos e até mesmo a morte.

Outras doenças
Outras doenças que aparecem nas enchentes são a hepatite A e o tétano. As duas podem ser prevenidas com vacinas.

 

G1

sarampoFoi aberta nesta segunda-feira, 10, a Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo. A meta nacional do Ministério da Saúde será vacinar 3 milhões de crianças e jovens de 5 a 19 anos. O período de vacinação começa nesta segunda e vai até 13 março. Segundo a Coordenadora de Imunização de Floriano, Pollyane Pires, no dia 15 de fevereiro será realizado o "Dia D" de mobilização para alertar os pais e responsáveis sobre o risco de não vacinar os filhos.

Em Floriano, a Secretaria de Saúde disponibilizou 17 salas de vacinação distribuídas nas unidades básicas de Saúde. "A campanha de vacinação faz parte de uma estratégia nacional para interromper a transmissão do sarampo e eliminar a circulação do vírus. Por isso, essa é considerada uma campanha de atualização vacinal com foco no grupo prioritário de crianças e jovens de 5 a 19 anos que nunca tomara a dose", disse Pollyane Pires.

Segundo o ministério, foram encaminhadas neste ano 3,9 milhões de doses da vacina tríplice viral aos estados. O número corresponde a um aumento de 9% no volume de doses que foram solicitadas, segundo a pasta.

Sarampo no Brasil

De acordo com os números de registros da doença, em 2019 foram registrados 18,2 mil casos de sarampo em 526 municípios. Em São Paulo, foram registradas 14 mortes e uma em Pernambuco. O maior número de casos também foi registrado em São Paulo, 16 mil.

 

Ascom

virusmistriosoPesquisadores da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e da Universidade Aix-Marseille, na França, encontraram em território mineiro um vírus misterioso, cujo genoma parece ser completamente novo para a ciência. O estudo foi publicado nesta segunda-feira (10) no periódico científico bioRxiv.

Chamado de Yaravirus brasiliensis, o micro-organismo é do grupo das amebas e foi achado em amostras de água barrenta na região da lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte.

Mais de 90% dos genes desse vírus nunca haviam sido descritos. Somente seis genes tinham semelhança distante com outros vírus já conhecidos e documentados em bancos de dados públicos.

"Seguindo os atuais protocolos metagenômicos para detecção viral, o Yaravirus nem seria reconhecido como um agente viral", observaram os pesquisadores.

 

R7

Foto: reprodução

 

 

A conselheira sênior do Departamento de Gestão de Contágios da Organização Mundial da Saúde (OMS), Nahoko Shindo, disse que as próximas semanas serão um período vital nos esforços para conter a propagaçãodo novo coronavírus.

Em entrevista à NHK, na sede da ONU, em Genebra, ela afirmou que o novo vírus teria aparecido entre seres humanos por volta de novembro do ano passado, embora sua origem continue desconhecida.

A entrevista antecede uma reunião de emergência sobre o novo coronavírus com especialistas de todo o mundo, que será realizada nesta terça-feira (11) na cidade suíça.

A conselheira da OMS disse ser extremamente difícil criar uma vacina que possa prevenir completamente uma doença contagiosa do sistema respiratório. Acrescentou que será necessário agregar conhecimentos de todo o mundo para combater o vírus.

Ela comentou também o isolamento da cidade de Wuhan, na província de Hubei, o local mais atingido pela crise. Shindo disse que o isolamento da cidade ajudou a evitar que o vírus se espalhasse fora da China continental e que espera que essa medida continue sendo eficaz.

Para a conselheira, a hipótese de o vírus continuar se espalhando em regiões fora de Wuhan não está descartada.

Equipe de investigação sobre o coronavírus

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreysus, informou que o líder de uma equipe de investigação da instituição seguirá para a China hoje (10) ou amanhã, para ajudar a encontrar formas de conter a propagação da infecção pelo novo coronavírus. Segundo ele, outros integrantes da equipe se juntarão mais tarde ao líder do grupo.

Eles vão trabalhar com especialistas locais para enfrentar a situação. O diretor-geral não divulgou os locais a serem visitados pela equipe.

O diretor executivo do Programa de Emergências de Saúde da OMS, Michael Ryan, comentou sobre a situação na província de Hubei, no interior da China. O local é onde a epidemia começou e concentra o maior número de infectados.

Ryan afirmou que o número diário de novos casos na província tem sido "estável" nos últimos quatro dias. Segundo ele, isso "pode ser reflexo do impacto das medidas de controle executadas". Acrescentou que há "muitos casos suspeitos que ainda precisam ser examinados".

*Emissora pública de televisão do Japão

Agência Brasil