O médico Marcus Vinícius, diretor da Clinicor, numa entrevista ao Piauí Notícias externou a sua opinião sobre o novo Decreto determinado pela Prefeitura de Floriano.
Vinícius externa a sua preocupação com o problema e cita algumas questões associadas.
A OMS confirmou, nesta sexta-feira (17), que o mundo ultrapassou a marca dos 2 milhões de casos confirmados de covid-19, ao mesmo tempo em que anunciou esforços internacionais para garantir parâmetros internacionais para a distribuição vacinas, assim que uma das dezenas que estão sendo desenvolvidas em vários países estejam prontas para serem usadas.
O diretor-geral da organização, Tedros Adhanom, destacou os esforços de vários países com o desenvolvimento de uma vacina para proteger a população mundial contra o novo coronavírus que provoca a covid-19.
Ao mesmo tempo, disse ser necessário esforços e compromissos internacionais para que uma futura forma de prevenção da doença esteja disponível "para todos, em todos os países".
Líderes mundiais planejam distribuição de vacina Sobre este tema, Adhanom reuniu-se com o presidente da França, Emmanuel Macron, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, e o fundador da Microsoft e filantropo Bill Gates, além de outros parceiros. Segundo ele, o diálogo foi bastante frutífero e encorajador.
"Nos reunimos para prever como vamos fazer a distribição rápida e igualitária da vacina assim que ela existir", disse Adhanom. "Nenhum país pode ser deixado para trás."
A OMS também mantém contato próximo com lideranças europeias para acompanhar os processos de relaxamento de medidas de distanciamento social.
Adhanom afirmou ter conversado com a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Lein, e a primeira-ministra da Finlândia, Sanna Marin, sobre o compromisso do continente com as diretrizes determinadas pela OMS para a suspensão das políticas de isolamento ou quarentena.
Números oficiais da pandemia O levantamento oficial da OMS, que considera apenas os números oficialmente reportados pelos sistemas nacionais de saúde, aponta que o número de pessoas infectadas pelo novo coronavírus em todo o mundo chegou a 2,07 milhões, e o de mortes por covid-19, a 139.378.
O total de casos aumentou em 84 mil entre quinta-feira e sexta-feira, o que mostra um ritmo diário de contágios maior que o dos últimos quatro dias, quando foi de cerca de 70 mil por dia.
A mesma tendência crescente pode ser observada no número de mortes. Foram contabilizadas 8,5 mil desde quinta-feira, e com isso foi a primeira vez, segundo estatísticas da OMS, que o número de óbitos em um só dia ultrapassou 8 mil desde o início da pandemia.
Na acelerada busca por um remédio contra a Covid-19, um medicamento tem recebido atenção especial, e saiu na frente na mais decisiva corrida científica de toda uma geração: o remdesivir, um antiviral que já foi usado para tratamento do ebola e da MERS (Síndrome Respiratória de Coronavírus do Oriente Médio). Nesta quinta-feira, 16, minutos depois de a farmacêutica americana Gilead, da Califórnia, divulgar os resultados iniciais de um estudo com a droga em pacientes graves com a Covid-19, deu-se rápida subida na Bolsa de Valores das ações da companhia – houve um salto de 14%. Na Ásia e na Europa ocorreu intensa e inédita procura pelos papéis da empresa. O rastilho de entusiasmo foi dado a partir de um conjunto de anúncios. No primeiro deles, a Gilead informou que, em um grupo de 125 doentes em Chicago – 113 em estado grave –, todos receberam alta, depois de apresentarem rápida melhora no trato respiratório e redução de febre. Deixaram o hospital depois de apenas uma semana de tratamento.
Um outro trabalho, cujos resultados foram publicados na reputada revista científica New England Journal of Medicine (NEJM) também apontou boas respostas com o remdesivir. Um grupo de 53 pacientes afetados pela Covid-19 recebeu por via intravenosa 200mg do antiviral e, depois, foi tratado ao longo de dez dias com 100mg da droga. Depois de dezoito dias, 68% dos enfermos apresentaram melhora na condição clínica – entre os trinta casos mais graves, que estavam sendo controlados por meio de ventilação mecânica, na UTI, dezessete tiveram recuperação completa, a ponto de deixar o quarto de tratamento intensivo. Do grupo inicial, treze pacientes morreram.
Do ponto de vista médico, a estatística é realmente promissora. A cautela, contudo, dado o desconhecimento completo do total funcionamento da doença e os modos de tratá-la com total eficácia, se impõe, como costuma acontecer na boa medicina. “Não é possível ainda tirar conclusões definitivas, mas há um nítido caminho de avanços a partir dos resultados com esse grupo de teste”, disse o americano Jonathan Grein, de Los Angeles, um dos líderes da experimentação, em um comunicado distribuído pela Gilead, a empresa farmacêutica americana.
Há, ainda, desconfiança em torno da real resposta do organismo ao remdesivir nos casos de covid-19 – não se trata, insista-se, de crítica barata, parte da guerra pela corrida da cura. É sempre a ciência pressionando por respostas ancoradas em certezas, e não em impressões, em movimento saudável. “Os dados que constam do estudo são quase impossíveis de interpretar”, disse Stephen Evans, professor na London School of Hygiene and Tropical Medicine para a agência de notícias Bloomberg. Com o tempo – e a velocidade é um dos pré-requisitos na eclosão de pandemias – em poucas semanas haverá uma definição mais clara do poder do remdesivir, a medicação que, sem dúvida alguma, aparece hoje no pódio entre as que abrem uma janela de esperança.
Uma senhora de Ribeira do Piauí, de 62 anos de idade, que deu entrada no Hospital de Floriano, bairro Manguinha, com suspeita da COVID 19 na noite dessa quinta-feira, 16, já foi pra casa.
A mulher, que não teve o nome revelado, ficará em isolamento pois não necessita ficar em Unidade de Terapia Intensiva-UTI.
Já, o caso de um rapaz de Itaueira, de 22 anos, esse se encontra internado no Hospital Regional Tibério Nunes.
Ele, já é um caso descartado do COVID, no entanto, apenas sentiu um desconforto é resolveu retornar ao Hospital.