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Uma equipe de cientistas na Austrália informou nesta quarta-feira, 29, que desenvolveu uma versão de laboratório do novo coronavírus, a primeira a ser recriada fora da China, em uma descoberta que pode acelerar a criação de um vacina contra o vírus.

Os pesquisadores do Instituto Peter Doherty para Infecção e Imunidade, em Melbourne, disseram que compartilhariam a amostra, desenvolvida a partir de um paciente infectado, com a Organização Mundial de Saúde (OMS) e laboratórios de todo o mundo.

“Este é um passo, é uma peça do quebra-cabeça com a qual contribuímos”, disse o vice-diretor do instituto, Mike Catton, a repórteres, enquanto pontuava que, sozinha, a amostra não seria o suficiente para que a luta contra o vírus.


O surto de coronavírus irrompeu na cidade de Wuhan, região central da China, no fim de 2019. Embora o país tenha isolado boa parte da província de Hubei, cujo volume populacional se assemelha ao da Itália, o vírus já se alastrou por mais de doze países, da França aos Estados Unidos. No Brasil, três casos suspeitos em Minas Gerais, Curitiba e Rio Grande do Sul foram notificados pelo Ministério da Saúde. Até a manhã desta quarta (29), não havia confirmação do vírus no país.


Um laboratório chinês já cultivou o vírus, mas divulgou apenas a sequência de genoma, não a amostra em si, de acordo com a rede de televisão pública Australian Broadcasting Corp.

Além de contribuir para a criação de uma vacina, a amostra cultivada na Austrália poderia ser usada para gerar um teste de anticorpos, o que permitiria a detecção do vírus em pacientes que não apresentavam sintomas, informou o Instituto Doherty.

“Ter o vírus real significa que, agora, temos a capacidade de validar e verificar todos os métodos do teste”, disse Julian Druce, chefe do laboratório de identificação de vírus do instituto.

 

Reuters

A pesquisa foi feita pelo Imperial College London

coronvirDe acordo com o relatório divulgado pelo Imperial College London, com base na última pesquisa sobre o Coronavírus, cada pessoa infectada pela enfermidade poderá transmitir o vírus para 1,5 a 3,5 pessoas. Isso significa que medidas de controle precisam bloquear bem mais de 60% da transmissão para serem eficazes na prevenção do surto e manter o equilíbrio da saúde pública.

Ainda segundo a pesquisa, as medidas de combate e controle são fundamentais para o diagnóstico rápido. Já nas áreas afetadas, é preciso ter comportamentos de redução de risco. Medicamentos antivirais e vacinas são imprescindíveis, visto que especialistas em gestão de riscos ainda não identificaram como o vírus é transmitido, além da contaminação pelo ar.

Até o momento não está evidente se a China vai ter capacidade de conter o surto, pois as incertezas sobre a gravidade do vírus contribuíram para a demora do alerta para a população. Mesmo os casos com sintomas relativamente leves são capazes de transmitir o vírus com eficiência.

O relatório também destacou que a maioria dos casos está ligada à exposição em um mercado de frutos do mar em Wuhan, que está fechado desde 1º de janeiro de 2020, para conter o surto.

 

Sobre os sintomas do Coronavírus

Um dos fatores que complicam o diagnóstico da doença é o fato dos sintomas serem parecidos com o da gripe, como febre e dificuldade de respirar. Nos pacientes mais graves, há registro de pneumonia, insuficiência renal e síndrome respiratória grave.

Um dos sinais de alerta é saber se a pessoa esteve em um dos locais infectados em menos de 15 dias. Até o momento, 2.794 pacientes em 13 países foram diagnosticados com o vírus que teve origem em Wuhan, cidade chinesa. Até agora foram confirmadas 106 mortes na China.

O coronavírus também chegou na Europa, com três casos confirmados na França. Já na América do Norte, são três casos nos Estados Unidos e um no Canadá. Até o momento, no Brasil, três casos suspeitos foram identificados, mas não confirmados, nas cidades de Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR) e São Leopoldo (RS).  Com isso, o Ministério da Saúde no Brasil classificou o risco de contaminação no país para iminente.

 

*Com informações do Imperial College London, OMS (Organização Mundial da Saúde) e Centro de Ciência e Engenharia da Universidade Johns Hopkins.

Fonte: Agência Educa Mais Brasil

Festas, praia, sol, piscina... `Às férias são um dos momentos mais esperados do ano e, por isso, é comum querer aproveitar cada segundo delas, o que geralmente resulta em muita diversão e pouco horas dormidas. Porém, quando chega a hora da criançada voltar às aulas a situação complica para os pais, que precisam lidar com a relutância dos filhos em levantar cedo, principalmente aqueles que estudam de manhã.

A médica pneumologista e presidente da Associação Brasileira do Sono Regional do Espírito Santo, Jéssica Polese, conta que disciplina é a palavra-chave quando se fala em dormir bem, por isso, criar uma rotina de sono é muito importante. “O ideal é não sair da rotina, mas caso isso não seja possível, comece a colocar as crianças na cama mais cedo cerca de uma semana antes do fim das férias. É preciso priorizar boas noites de sono para enfrentar as tarefas sem cansaço e desânimo”, explica.

Se não houver tempo hábil para a adaptação, a sugestão da especialista é reservar de 20 a 30 minutos da hora do almoço para tirar um cochilo e recarregar as energias para concluir as atividades do dia. “As crianças que estudam de manhã podem dormir um pouco após o almoço, desde que o descanso não ultrapasse os 30 minutos, pois mais do que isso pode prejudicar o sono noturno”, ressalta a médica.

Outra dica da especialista Jéssica Polese é a preparação do quarto. Em dias de temperaturas muito altas é preciso buscar um ambiente mais fresco com ar condicionado, ventilador ou o que for da preferência da pessoa. “A temperatura mais baixa ajuda a dormir, enquanto a temperatura alta atrapalha e faz sofrer para pegar no sono”, conclui.

 

folhavitoria

masccoronavirusO surto do coronavírus na China e os casos suspeitos ao redor do mundo já fizeram o brasileiro procurar formas de se proteger. Em algumas farmácias as máscaras já estão em falta. O Brasil ainda não registrou nenhum caso do surto de pneumonia, mas há suspeitos.

Ao JRNews da Record News, Raquel Saito, professora de Saúde Pública e Vigilância Epidemiológica da Faculdade Santa Marcelina explica que o uso das máscaras é mais recomendado às pessoas que podem estar contaminadas.

Já as pessoas que querem evitar a contaminação, devem procurar uma máscara específica regulamentada como equipamento de segurança, 'mas ela é usada por profissionais da saúde que vão tratar pessoas contaminadas', alerta Saito.

 

 

 

R7